Esporte
São Paulo apaga no segundo tempo, perde para Bolívar, mas avança
 
 
Após abrir 3 a 0 logo no início, Tricolor perde o fôlego, faz segundo tempo apático e sofre a virada em La Paz
   A CRÔNICA  
  por    Carlos Augusto Ferrari   
          Não houve altitude, frio, pressão do adversário ou chutes de longa  distância que tirassem do São Paulo a vaga na fase de grupos da Taça  Libertadores. Mas poderia ter sido mais fácil. Muito mais fácil. Depois  de abrir três gols de vantagem no primeiro tempo em La Paz, o Tricolor  apagou por completo no segundo e permitiu que o Bolívar virasse para 4 a  3, nesta quarta-feira, no estádio Hernando Siles. Pouco para ser  eliminado, muito pelo comportamento apático no fim, criticado com veemência por Rogério Ceni.
  O clube brasileiro ficou com a vaga por ter construído uma enorme  vantagem ao golear os bolivianos por 5 a 0, no Morumbi. No placar  agregado, os paulistas chegaram a fazer 8 a 0, com Luis Fabiano, Jadson e  Osvaldo, porém, se acomodaram na etapa final e viram um adversário  praticamente eliminado quase renascer - necessitava marcar mais cinco  para avançar. O relaxamento irritou o capitão Rogério Ceni.
  - O atleta tem de fazer o melhor sempre. Não é só o resultado.  Poderíamos perder aqui, mas a forma como perdemos não é digna do que o  São Paulo normalmente mostra - disse o goleiro, que admitiu que a  altitude de 3.600 metros de La Paz atrapalha, mas não pode servir de  desculpa.
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 -    Tabela e grupos da Libertadores
 
  O atual campeão da Copa Sul-Americana será obrigado a voltar a La Paz  na segunda fase da competição. O clube faz parte agora do Grupo 3,  composto também por Arsenal, da Argentina, The Strongest, da Bolívia, e  Atlético-MG. A estreia será no dia 13 de fevereiro, contra o Galo, em  Belo Horizonte.
  O São Paulo volta ao Brasil e inicia a preparação para o primeiro  clássico da temporada. O Tricolor entra em campo no domingo para  enfrentar o Santos, às 17h (de Brasília), na Vila Belmiro, pelo  Campeonato Paulista.
  
Defesa do São Paulo perde o fôlego no segundo tempo e permite virada do Bolívar (Foto: EFE) 
Altitude? Que altitude?  Ney Franco surpreendeu ao, mais uma vez, mudar o lado direito do ataque  do São Paulo. Aloísio, um dos destaques no primeiro confronto, perdeu a  vaga para o lateral-direito Douglas, posicionado quase como um ponta  para que Paulo Miranda voltasse à defesa. A eficiência da mudança,  porém, sequer pôde ser testada em La Paz.
  O Bolívar bem que tentou começar a partida pressionando, mas sucumbiu  diante de um adversário calmo e muito superior tecnicamente. O sonho de  ficar com a vaga acabou logo no segundo minuto, quando Luis Fabiano  ganhou pelo alto da defesa após cobrança de escanteio de Jadson e  cabeceou forte: 1 a 0.
  O gol colocou os donos da casa em pânico. Com o São Paulo bem fechado  na defesa, os bolivianos passaram a arriscar chutes de longa distância.  Apenas Ferreira chegou a assustar Rogério Ceni. O avanço dos azuis abriu  espaços para o Tricolor, principalmente com Osvaldo, que ignorou o ar  refeito pela esquerda. Por lá, aos 15, ele disparou e cruzou para  Jadson, com calma, tocar no canto direito de Arguello.
  O Bolívar se manteve ofensivo para tentar, no mínimo, anotar um gol no  atual campeão da Copa Sul-Americana. Álvarez mostrou a maior arma da  equipe ao chutar de longe e carimbar a trave de Ceni. A resposta  paulista foi fatal. Em triangulação com Luis Fabiano e Jadson, Osvaldo  recebeu na área e chutou colocado para fazer o terceiro. Três minutos  depois, Ferreira descontou em belo chute cruzado no canto direito.
   Reação do Bolívar  O apoio da torcida, presente em bom número ao estádio, fez o Bolívar se  animar na etapa final. O treinador entrou no embalo e trocou o volante  Miranda pelo atacante Yecerotte para aumentar o poder ofensivo da  equipe. A diminuição de ritmo do São Paulo permitiu que a troca desse  certo. Ferreira e Arce exigiram grandes defesas de Rogério Ceni.
  Ney Franco percebeu o desinteresse tricolor pelo segundo tempo,  principalmente no ataque, e trocou Luis Fabiano por Aloísio. Antes de  colocar Cañete na vaga de Osvaldo, os bolivianos chegaram ao segundo gol  e encostaram no placar, aos 13. Após cruzamento para a área, o zagueiro  Cabrera apareceu como um centroavante e desviou de cabeça.
  A igualdade encheu os donos da casa de ânimo diante de um São Paulo  adormecido. Aos 24, Cabrera, novamente em uma cabeçada, fez o terceiro e  empatou a partida. O time entrou na euforia da torcida, abandonou a  defesa e foi para cima. Seis minutos mais tarde, Rhodolfo colocou a mão  na bola na área. Ferreira bateu o pênalti e virou, para delírio dos  torcedores.
  Os azuis ainda tentaram sufocar nos minutos finais, mas se contentaram  em apagar a vexatória derrota no primeiro jogo. O São Paulo ainda teve  chance de empatar, com Douglas demorando a finalizar na área. Vaga  garantida, mas um susto desnecessário para quem quer chegar ao tetra da  Libertadores, e que rendeu duras críticas de Ceni.
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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2013/30-01-2013/bolivar-sao-paulo.html
  
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