Definitivamente, o Atlético-GO não traz boas recordações a Adilson  Batista. Responsável pela demissão do técnico no Corinthians no ano  passado, após uma vitória por 4 a 3 no Pacaembu, o Dragão do Centro  Oeste resolveu complicar a estreia do treinador no São Paulo, desta vez  com um empate por 2 a 2 no Morumbi.
  	
Dagoberto deu duas assistências, mas o São Paulo só empatou (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)
O resultado pode até ser considerado injusto pelo que as duas equipes  mostraram em campo, mas expôs uma grave carência do time são-paulino. O  Tricolor foi superior, teve mais posse de bola, criou mais chances e  esteve mais perto do gol o tempo todo, mas sentiu demais a falta de uma  referência dentro da área. E para completar sua noite irregular, a  defesa, que havia dado sinais de recuperação, falhou nos dois gols do  adversário.
 
Primeiro tempo fraco no Morumbi
A etapa inicial foi de poucas emoções no Morumbi. O São Paulo mudou o técnico, mas manteve o padrão tático, com três homens de marcação no meio-campo, um armador e dois velocistas no ataque - o setor, porém, seguia sem uma referência na área. Do outro lado, um desesperado Atlético-GO, que tentou montar um ferrolho com cinco homens no meio-campo e apenas um homem à frente. A estratégia era marcar forte para tentar surpreender no contra-ataque.
  	
Rhodolfo comemora o primeiro gol do São Paulo na partida deste sábado (Foto: Wander Roberto / VIPCOMM)
O gramado do Morumbi, então, tornou-se um tabuleiro de xadrez. E teve  sua primeira peça mexida aos oito minutos, quando Rhodolfo, de cabeça,  fez 1 a 0, após cobrança de falta de Dagoberto. No entanto, nada mudou.  Mesmo em desvantagem, o Dragão seguiu recuado. Isso significa que, em  determinados lances, até 18 jogadores ocupavam a mesma faixa de campo.  Com os espaços escassos, o São Paulo passou a ter muita dificuldade para  criar.
Rivaldo era muito bem marcado por Rômulo. Lucas, por onde fosse, tinha a companhia de Agenor. Bida, o terceiro volante, era responsável por pegar o elemento surpresa que vinha de trás. Jean e Juan até se apresentavam para o apoio, mas a falta de uma referência na área não permitia criação de jogadas pelas pontas. Pelo meio, a equipe forçava as tabelas, mas errava muitos passes. Duas chances foram criadas, mas Dagoberto finalizou ambas de maneira incorreta.
Com pouquíssima força ofensiva, o Atlético-GO só poderia chegar ao gol adversário em uma bobeada da defesa são-paulina, que foi o que ocorreu aos 44. Após cobrança de falta rápida pelo meio, Bida surgiu nas costas de Xandão e bateu no alto, sem chance de defesa para Rogério Ceni: 1 a 1. E vaias surgiram no Morumbi no apito de Alício Pena Júnior para o intervalo.
Segundo tempo
As duas equipes voltaram com as mesmas formações para o segundo tempo. E o que faltou ao São Paulo nos primeiros 45 minutos apareceu aos oito, quando saiu o segundo gol. Dagoberto recebeu de Juan pela esquerda e cruzou na cabeça de Rivaldo que, como se fosse um autêntico centroavante, surgiu nas costas de Gilson, e testou no canto esquerdo de Márcio - 2 a 1 e festa para o veterano de 39 anos.
Ao contrário do que ocorreu na primeira etapa, o gol fez muito bem ao Tricolor, que tomou conta da partida e passou a criar seguidas chances para aumentar sua vantagem. Wellington, em chute pela direita, exigiu boa defesa de Márcio. Rivaldo, após passe perfeito de Lucas, ficou cara a cara com o goleiro rival, mas chutou por cima do gol. Satisfeito, Adilson Batista fez sua primeira alteração aos 22, quando sacou o estreante Denilson, que teve boa atuação, para colocar o também volante Rodrigo Caio.
Dois minutos depois, no entanto, o domínio tricolor transformou-se em preocupação, quando Anselmo, após cruzamento de Rafael Cruz, aproveitou novo vacilo da zaga são-paulina e deixou tudo igual no marcador. Imediatamente, o treinador tricolor resolveu apostar novamente no banco, sacando um volante (Carlinhos Paraíba) para colocar mais um homem de frente (Fernandinho). Em seu primeiro lance de perigo, o atacante deixou Juan na cara do gol, mas o camisa 6 falhou na finalização.
Os 15 minutos finais foram dramáticos. O São Paulo, mesmo sem organização, foi para cima na base do desespero. E aos 48, Fernandinho quase fez um gol de placa. O camisa 12 arrancou pelo meio, passou pelos marcadores, invadiu a área e bateu cruzado. Márcio fez grande defesa e garantiu o precioso ponto para o Atlético-GO.
  	
Dagoberto deu duas assistências, mas o São Paulo só empatou (Foto: Wander Roberto / Vipcomm) 	saiba mais	
Com o tropeço em casa, o São Paulo perde a chance de se aproximar do  líder Corinthians, que joga neste domingo, contra o Cruzeiro, no  Pacaembu. Já a equipe goiana segue na zona de rebaixamento, com nove  pontos conquistados em 11 rodadas.- Veja os lances do empate no Morumbi
 - Tabela e classificação do Brasileiro
 
Primeiro tempo fraco no Morumbi
A etapa inicial foi de poucas emoções no Morumbi. O São Paulo mudou o técnico, mas manteve o padrão tático, com três homens de marcação no meio-campo, um armador e dois velocistas no ataque - o setor, porém, seguia sem uma referência na área. Do outro lado, um desesperado Atlético-GO, que tentou montar um ferrolho com cinco homens no meio-campo e apenas um homem à frente. A estratégia era marcar forte para tentar surpreender no contra-ataque.
Rhodolfo comemora o primeiro gol do São Paulo na partida deste sábado (Foto: Wander Roberto / VIPCOMM)Rivaldo era muito bem marcado por Rômulo. Lucas, por onde fosse, tinha a companhia de Agenor. Bida, o terceiro volante, era responsável por pegar o elemento surpresa que vinha de trás. Jean e Juan até se apresentavam para o apoio, mas a falta de uma referência na área não permitia criação de jogadas pelas pontas. Pelo meio, a equipe forçava as tabelas, mas errava muitos passes. Duas chances foram criadas, mas Dagoberto finalizou ambas de maneira incorreta.
Com pouquíssima força ofensiva, o Atlético-GO só poderia chegar ao gol adversário em uma bobeada da defesa são-paulina, que foi o que ocorreu aos 44. Após cobrança de falta rápida pelo meio, Bida surgiu nas costas de Xandão e bateu no alto, sem chance de defesa para Rogério Ceni: 1 a 1. E vaias surgiram no Morumbi no apito de Alício Pena Júnior para o intervalo.
Segundo tempo
As duas equipes voltaram com as mesmas formações para o segundo tempo. E o que faltou ao São Paulo nos primeiros 45 minutos apareceu aos oito, quando saiu o segundo gol. Dagoberto recebeu de Juan pela esquerda e cruzou na cabeça de Rivaldo que, como se fosse um autêntico centroavante, surgiu nas costas de Gilson, e testou no canto esquerdo de Márcio - 2 a 1 e festa para o veterano de 39 anos.
Ao contrário do que ocorreu na primeira etapa, o gol fez muito bem ao Tricolor, que tomou conta da partida e passou a criar seguidas chances para aumentar sua vantagem. Wellington, em chute pela direita, exigiu boa defesa de Márcio. Rivaldo, após passe perfeito de Lucas, ficou cara a cara com o goleiro rival, mas chutou por cima do gol. Satisfeito, Adilson Batista fez sua primeira alteração aos 22, quando sacou o estreante Denilson, que teve boa atuação, para colocar o também volante Rodrigo Caio.
Dois minutos depois, no entanto, o domínio tricolor transformou-se em preocupação, quando Anselmo, após cruzamento de Rafael Cruz, aproveitou novo vacilo da zaga são-paulina e deixou tudo igual no marcador. Imediatamente, o treinador tricolor resolveu apostar novamente no banco, sacando um volante (Carlinhos Paraíba) para colocar mais um homem de frente (Fernandinho). Em seu primeiro lance de perigo, o atacante deixou Juan na cara do gol, mas o camisa 6 falhou na finalização.
Os 15 minutos finais foram dramáticos. O São Paulo, mesmo sem organização, foi para cima na base do desespero. E aos 48, Fernandinho quase fez um gol de placa. O camisa 12 arrancou pelo meio, passou pelos marcadores, invadiu a área e bateu cruzado. Márcio fez grande defesa e garantiu o precioso ponto para o Atlético-GO.
| Rogério Ceni; Jean, Xandão, Rhodolfo e Juan; Wellington, Carlinhos Paraíba (Fernandinho), Denilson (Rodrigo Caio) e Rivaldo (Cícero); Lucas e Dagoberto | Márcio; Rafael Cruz, Gílson, Anderson e Thiago Feltrin; Rômulo (Felipe), Agenor, Bida (Joilson), Thiaguinho (Leonardo) e Vítor Júnior; Anselmo | 
| Técnico: Adilson Batista | Técnico: Jairo Araújo | 
| Gols: Rhodolfo, aos 8min e Bida, aos 44min do primeiro tempo. Rivaldo, aos 8min e Anselmo, aos 24min do segundo tempo | |
| Cartões amarelos: Carlinhos Paraíba e Juan (São Paulo); Vitor Júnior, Leonardo e Rômulo (Atlético-GO) | |
| Renda e Público:R$ 604.454,00 / 23.487 pagantes | |
| 					Estádio: Morumbi. Data: 23/07/2011. Árbitro: Alício Pena Júnior (MG). Auxiliares: Roberto Braatz (PR) e Guilherme Dias Camilo (MG) FONTE: http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/23-07-2011/sao-paulo-atletico-go.html  | |