Esporte
A vitória por 2 a 1 sobre o Figueirense aliviou os torcedores tricolores após duas derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro. A expectativa para o jogo deste domingo era sobre a estreia da dupla formada por Ronaldinho Gaúcho e Fred. Mas quem roubou a cena foi Cícero, com um gol e uma assistência. O capitão também cumpriu seu papel e marcou o da virada no Maracanã. O esforço dos mais experientes foi reconhecido por Enderson Moreira, que se disse satisfeito com a postura do time.
- A presença do Fred é importante. Grande referência, tem recomposição, consegue ter retenção de bola, finaliza muito bem, cabeceia bem, isso tudo fez com que tivéssemos um segundo tempo muito bom. Eu e Cícero ainda estamos conversando, acho que ele vai ter uma condição ainda melhor para frente. Vem de um período de inatividade, se preparou, percebemos a evolução do jogo contra o Internacional para esse jogo. Vai ter a sequência de bons jogos - disse Enderson.
O que não passou despercebida foi a atuação apagada de Ronaldinho Gaúcho, que parece ainda não ter encontrado o entrosamento ideal no setor ofensivo do Fluminense. Enderson disse que a melhora do craque no time vai acontecer gradativamente.
- O Ronaldo está correndo muito atrás, não é fácil, está muito claro. De uma maneira gradativa. Em algum momento vamos ter que avaliar. Um jogador que joga quarta e domingo. Temos que ter esse cuidado com os atletas, principalmente no caso do Ronaldo, pelo tempo que ele ficou inativo. O Ronaldo é um privilegiado. Jogador que realmente encontra algumas situações, que a grande maioria dos atletas não consegue perceber.
Além disso, o treinador opinou que não foi pênalti no lance de Marlon. Para ele, o zagueiro não teve a intenção de colocar a mão na bola. Agora, o Fluminense se prepara para a Copa do Brasil. Na quinta-feira, o Tricolor recebe, no Rio, no Maracanã, o Paysandu pelo jogo de ida das oitavas de final. O Brasileirão é no final de semana. Domingo, o Flu vai a Joinville encarar o time local. A partida é às 16h.
Análise do jogo
Se eu pudesse falar da diferença do primeiro para o segundo tempo, nós dominamos os dois. Com exceção do pênalti, não lembro de outra chance tão clara deles. Percebemos uma equipe com alma, que quer muito buscar essa vitória, merecer o resultado. Equipe mostrou força, começou a jogar a equipe do Figueirense para dentro do próprio gol. Nos deixa felizes com o resultado. Queremos manter um esqueleto de equipe, mesmo que seja difícil. Temos que tentar de todas as formas buscar boas alternativas, um desenho que a equipe entenda realmente.
Substituição do Osvaldo e organização do time
Eu acho que não teve bagunça. A equipe criou algumas situações, a equipe talvez tenha pecado no último lance. As coisas vão melhorando, vamos fazendo alguns acertos. Acho que o Osvaldo fez um bom primeiro tempo, deu equilíbrio. Faltou tranquilidade no último passe. Osvaldo acabou sentindo um pouquinho a perna, e nós optamos pela troca. Nossa percepção foi que não adiantava ser um jogador só de velocidade, alguém que tivesse presença na área. Wellington Paulista entrou bem, deu um bom passe para o gol e foi importante.
Entrega do time
O que me chamou atenção foi essa entrega, essa alma. Nosso torcedor foi fantástico, eu não canso de poder agradecê-los. Em momento algum, houve algum tipo de manifestação contrária. Fez com que os atletas pudessem acreditar na virada. Não temos dúvidas de que isso nos deixa cada vez mais fortes.
Equilíbrio
Não adianta ter um ataque muito bom e uma defesa muito ruim. Nossa equipe argumenta bem, cria boas situações. Em alguns jogos, deixamos de conquistar os três pontos por causa de algum lance decisivo. Hoje, criamos boas oportunidades, poderíamos ter saído com o placar mais elástico. Mas tem essa tendência de termos sofrimento até o fim.
Arbitragem e pênalti do Marlon
Eu, sinceramente, acho que o futebol brasileiro está indo para uma tendência. Essa questão da bola na mão... Eu perguntei para o Marlon se ele teve intenção de colocar a mão na bola. Ele falou que não. Eu disse: então você não pode falar que foi pênalti. É tão fácil fazer algumas coisas para alguns clubes e tão difícil de poder marcar para outros. Teve o jogo contra o Internacional, que o Alex tinha que ter sido expulso. Não entendemos essa diferença de critério. Eu continuo com a minha convicção de que foi um lance casual. Não teve intenção, não havia menção de uma situação de cruzamento, de chute. Na minha concepção, não foi pênalti.
Poupar jogadores e Copa do Brasil
Temos que esperar agora. Tudo o que eu falar agora, pode ser de uma maneira prematura. Eu não tenho essa coisa de ficar poupando jogador, mas o que pode me fazer tirar algum jogador é ele não se recuperar completamente. Nós vamos avaliar amanhã, na terça. Já perdemos o Wellington Paulista, que não pode participar da Copa do Brasil, porque já jogou pelo Coritiba, e ao mesmo tempo temos a volta de outros jogadores.
Término do primeiro turno
Deixamos escapar algumas situações, poderíamos ter terminado até em uma situação melhor. Não podemos ficar lamentando. O mais importante, que eu tenho falado, é que estamos reconstruindo a equipe do Fluminense com a chegada de reforços. É um esporte que vamos montando e percebendo o que funciona e o que não funciona, para ver o que pode dar uma cara boa à equipe. Perceber, fazer os encaixes. Mas estamos evoluindo, acho que temos uma força boa para a segunda etapa, para o segundo turno.
Especial treinar R10 e Fred no mesmo time?
É claro que é especial. Sempre na carreira nós temos esse desejo de trabalhar com atletas de altíssimo nível, isso facilita muito para o treinador, dentro do campo, a nossa atuação é muito limitada. O treinador consegue fazer algumas modificações, mas as tomadas de decisões pertencem a eles. Ficamos honrados, conversamos, cobramos, damos orientações. Acho que temos um poder muito grande hoje, de um grande batedor. É uma coisa que podemos melhorar, ter mais chances. É um grande prazer colocá-los para trabalhar nessa equipe.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2015/08/enderson-elogia-evolucao-no-flu-e-diz-que-cicero-pode-chegar-selecao.html
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Esporte
Enderson elogia Fred e Cícero e confia em entrosamento com Ronaldinho
Treinador ressalta postura do Flu na vitória por 2 a 1 sobre o Figueira, acredita que Marlon não tenha feito pênalti e afirma que vai avaliar preservação de jogadores
A vitória por 2 a 1 sobre o Figueirense aliviou os torcedores tricolores após duas derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro. A expectativa para o jogo deste domingo era sobre a estreia da dupla formada por Ronaldinho Gaúcho e Fred. Mas quem roubou a cena foi Cícero, com um gol e uma assistência. O capitão também cumpriu seu papel e marcou o da virada no Maracanã. O esforço dos mais experientes foi reconhecido por Enderson Moreira, que se disse satisfeito com a postura do time.
- A presença do Fred é importante. Grande referência, tem recomposição, consegue ter retenção de bola, finaliza muito bem, cabeceia bem, isso tudo fez com que tivéssemos um segundo tempo muito bom. Eu e Cícero ainda estamos conversando, acho que ele vai ter uma condição ainda melhor para frente. Vem de um período de inatividade, se preparou, percebemos a evolução do jogo contra o Internacional para esse jogo. Vai ter a sequência de bons jogos - disse Enderson.
O que não passou despercebida foi a atuação apagada de Ronaldinho Gaúcho, que parece ainda não ter encontrado o entrosamento ideal no setor ofensivo do Fluminense. Enderson disse que a melhora do craque no time vai acontecer gradativamente.
- O Ronaldo está correndo muito atrás, não é fácil, está muito claro. De uma maneira gradativa. Em algum momento vamos ter que avaliar. Um jogador que joga quarta e domingo. Temos que ter esse cuidado com os atletas, principalmente no caso do Ronaldo, pelo tempo que ele ficou inativo. O Ronaldo é um privilegiado. Jogador que realmente encontra algumas situações, que a grande maioria dos atletas não consegue perceber.
Além disso, o treinador opinou que não foi pênalti no lance de Marlon. Para ele, o zagueiro não teve a intenção de colocar a mão na bola. Agora, o Fluminense se prepara para a Copa do Brasil. Na quinta-feira, o Tricolor recebe, no Rio, no Maracanã, o Paysandu pelo jogo de ida das oitavas de final. O Brasileirão é no final de semana. Domingo, o Flu vai a Joinville encarar o time local. A partida é às 16h.
Enderson observa vitória do Fluminense no
Maracanã (Foto: André Durão / Globo
Esporte.com)
A íntegra da coletiva:
Se eu pudesse falar da diferença do primeiro para o segundo tempo, nós dominamos os dois. Com exceção do pênalti, não lembro de outra chance tão clara deles. Percebemos uma equipe com alma, que quer muito buscar essa vitória, merecer o resultado. Equipe mostrou força, começou a jogar a equipe do Figueirense para dentro do próprio gol. Nos deixa felizes com o resultado. Queremos manter um esqueleto de equipe, mesmo que seja difícil. Temos que tentar de todas as formas buscar boas alternativas, um desenho que a equipe entenda realmente.
Substituição do Osvaldo e organização do time
Eu acho que não teve bagunça. A equipe criou algumas situações, a equipe talvez tenha pecado no último lance. As coisas vão melhorando, vamos fazendo alguns acertos. Acho que o Osvaldo fez um bom primeiro tempo, deu equilíbrio. Faltou tranquilidade no último passe. Osvaldo acabou sentindo um pouquinho a perna, e nós optamos pela troca. Nossa percepção foi que não adiantava ser um jogador só de velocidade, alguém que tivesse presença na área. Wellington Paulista entrou bem, deu um bom passe para o gol e foi importante.
Entrega do time
O que me chamou atenção foi essa entrega, essa alma. Nosso torcedor foi fantástico, eu não canso de poder agradecê-los. Em momento algum, houve algum tipo de manifestação contrária. Fez com que os atletas pudessem acreditar na virada. Não temos dúvidas de que isso nos deixa cada vez mais fortes.
Equilíbrio
Não adianta ter um ataque muito bom e uma defesa muito ruim. Nossa equipe argumenta bem, cria boas situações. Em alguns jogos, deixamos de conquistar os três pontos por causa de algum lance decisivo. Hoje, criamos boas oportunidades, poderíamos ter saído com o placar mais elástico. Mas tem essa tendência de termos sofrimento até o fim.
Arbitragem e pênalti do Marlon
Eu, sinceramente, acho que o futebol brasileiro está indo para uma tendência. Essa questão da bola na mão... Eu perguntei para o Marlon se ele teve intenção de colocar a mão na bola. Ele falou que não. Eu disse: então você não pode falar que foi pênalti. É tão fácil fazer algumas coisas para alguns clubes e tão difícil de poder marcar para outros. Teve o jogo contra o Internacional, que o Alex tinha que ter sido expulso. Não entendemos essa diferença de critério. Eu continuo com a minha convicção de que foi um lance casual. Não teve intenção, não havia menção de uma situação de cruzamento, de chute. Na minha concepção, não foi pênalti.
Poupar jogadores e Copa do Brasil
Temos que esperar agora. Tudo o que eu falar agora, pode ser de uma maneira prematura. Eu não tenho essa coisa de ficar poupando jogador, mas o que pode me fazer tirar algum jogador é ele não se recuperar completamente. Nós vamos avaliar amanhã, na terça. Já perdemos o Wellington Paulista, que não pode participar da Copa do Brasil, porque já jogou pelo Coritiba, e ao mesmo tempo temos a volta de outros jogadores.
Término do primeiro turno
Deixamos escapar algumas situações, poderíamos ter terminado até em uma situação melhor. Não podemos ficar lamentando. O mais importante, que eu tenho falado, é que estamos reconstruindo a equipe do Fluminense com a chegada de reforços. É um esporte que vamos montando e percebendo o que funciona e o que não funciona, para ver o que pode dar uma cara boa à equipe. Perceber, fazer os encaixes. Mas estamos evoluindo, acho que temos uma força boa para a segunda etapa, para o segundo turno.
Especial treinar R10 e Fred no mesmo time?
É claro que é especial. Sempre na carreira nós temos esse desejo de trabalhar com atletas de altíssimo nível, isso facilita muito para o treinador, dentro do campo, a nossa atuação é muito limitada. O treinador consegue fazer algumas modificações, mas as tomadas de decisões pertencem a eles. Ficamos honrados, conversamos, cobramos, damos orientações. Acho que temos um poder muito grande hoje, de um grande batedor. É uma coisa que podemos melhorar, ter mais chances. É um grande prazer colocá-los para trabalhar nessa equipe.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2015/08/enderson-elogia-evolucao-no-flu-e-diz-que-cicero-pode-chegar-selecao.html
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