Esporte
Da trégua ao fim do amor: torcida do Bota grita nome de Cuca no final
 
 
Oswaldo de  Oliveira vira principal alvo depois do empate em 0 a 0 com a Portuguesa,  no Maracanã, que tira o time do grupo dos quatro primeiros colocados do  Brasileiro
                                             Por Thales SoaresRio de Janeiro
 A trégua aconteceu. Os torcedores do Botafogo apoiaram durante todo o tempo depois da conversa que tiveram com o grupo no Engenhão. Mas ela teve prazo. Com o empate em 0 a 0 com a  Portuguesa, no Maracanã, nesta quarta-feira, pelo Campeonato  Brasileiro, os pouco mais de 10 mil presentes iniciaram uma sequência de  protestos direcionados aos jogadores e, principalmente, ao técnico Oswaldo de Oliveira,  que terminou o jogo obrigado a ouvir o nome de Cuca ecoar na  arquibancada com a saída do G-4 depois de 29 rodadas seguidas na zona de  classificação para a Taça Libertadores.
A torcida, mais uma vez,  demonstrou desde o começo a sua preocupação com time para não deixar a  vaga na Taça Libertadores escapar. Com a expressão "Libertadores é  obrigação" em letras levantadas por torcedores, como já havia acontecido  anteriormente, e os gritos com o nome da competição, o time iniciou o  jogo sob aplausos.
Letreiro volta a cobrar a classificação do time para a 
Libertadores em 2014  (Foto: Andre Durão)
 
A  exceção foi o volante Marcelo Mattos, único titular a não ter seu nome  gritado nas arquibancadas na apresentação dos jogadores. Ele se tornou  um dos principais pivôs do confronto com os torcedores no Aeroporto  Internacional Tom Jobim, segunda-feira, quando acabou acusado de  deboche.
Logo no começo do jogo, a torcida do Botafogo vibrou com  o anúncio do primeiro gol do Criciúma sobre o Atlético-PR, rival direto  na briga pelo G-4. Poderia ser o prenúncio de uma noite de  reviravoltas.
Mas a tensão estava presente e em momento algum os  jogadores e torcedores conseguiram se livrar dela. Jogadas confusas como  uma tentativa estranha de Dória de recuar de cabeça para Jefferson ou  os erros de saída de bola constantes deixavam os nervos à flor da pele.  Ainda houve um gol da Portuguesa, marcado por Valdomiro, mal anulado.
O  placar do Maracanã chegou a anunciar que o Criciúma vencia por 3 a 0 o  Atlético-PR. Mais motivo de festa. No entanto, a vantagem era de 2 a 0.  Nada que diminuísse a empolgação na arquibancada.
Oswaldo de Oliveira sofreu com a pressão da torcida no fim do jogo (Foto: Andre Durão) 
Em  campo, no entanto, o Botafogo sofria. Uma bicicleta e uma cabeçada de  Elias foram os lances mais perigosos do Botafogo. As cobranças de falta  de Edílson se tornaram uma esperança alvinegra e Hyuri também teve boa  chance. Mas parou por aí.
No fim do primeiro tempo, mesmo com o 0  a 0, a reação da torcida foi de apoio. Aplausos na expectativa de que a  vitória pudesse acontecer na volta do intervalo. Naquele momento, ela  já havia se tornado essencial com o Goiás tendo vencido a Ponte Preta.
Sem  mudanças no time, o Botafogo também não mudou sua atitude em campo. A  dificuldade de criar se manteve e a torcida passou a demonstrar sua  impaciência. Aos 17 minutos, as primeiras vaias acompanhadas de gritos  de "Queremos raça".
A apreensão começou a se transformar em  desespero. Oswaldo chamou Renato e a reação da torcida foi de revolta.  Na sequência, foi a vez de Octávio e Bruno Mendes, que despertaram a  torcida. Com isso, Renato voltou para o aquecimento.
Bruno Mendes  entrou no lugar de Elias, e Oswaldo de Oliveira ouviu gritos de burro,  apesar de o atacante ter pedido para sair. Octávio ajudou a animar os  torcedores novamente, com boas jogadas. Depois, Henrique entrou no lugar  de Rafael Marques, que ouviu vaias, algo incomum para seu momento no  clube.
Bolas alçadas na área, chutes de longa distância e pouca  ameaça real de gol. Assim, o Botafogo viu o tempo passar e o jogo  terminar em 0 a 0. No fim, vaias, a alcunha de amarelão pregada pela  torcida no time, gritos com o nome de Cuca, manifestações contra Oswaldo  e a promessa de que "isso aqui vai virar um inferno".FONTE:http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/11/da-tregua-ao-fim-do-amor-torcida-do-bota-grita-nome-de-cuca-no-final.html 
	loading...
	
  
- 
Mais Um Certo: Após Edílson, Bolívar Renova Por Um Ano Com O Botafogo
Depois de se tornar um dos líderes do grupo, zagueiro garante permanência para a próxima temporada antes mesmo da definição da vaga na Libertadores                       Por Thales SoaresRio de Janeiro  Bolívar foi o xerife do Botafogo na temporada... 
  
- 
Botafogo Vence Criciúma, Se Garante No G-4 E Agora Tem Que Secar A Ponte
Alvinegro faz 3 a 0 e só vai para a Libertadores se a Macaca perder a final da Sul-Americana na quarta-feira. Tigre escapa do rebaixamento    A CRÔNICA    por  GloboEsporte.com             O Botafogo precisava vencer e não dependia só disso.... 
  
- 
Empate Por 0 A 0 Tira O Botafogo Do G-4 E Mantém Ameaça à Portuguesa
Botafogo desperdiça boas chances de gol e perde a quarta posição para o Goiás. Lusa fica só quatro pontos acima da zona de rebaixamento 		 A CRÔNICA  			por		 GLOBOESPORTE.COM 		          		    	O Botafogo esperava seguir na zona... 
  
- 
Oswaldo Crê Em Virada Da Torcida Do Botafogo Na Reta Final Do Brasileiro
Clube tem hoje a pior média de público pagante entre os cariocas e disputa mais três jogos como mandante na competição, contra Portuguesa, Atlético-PR e Criciúma                       Por Fred Huber e Thales SoaresRio de Janeiro Torcida do Botafogo... 
  
- 
Com Direito à Volta Da ‘ola’, Torcida Quebra Recorde E Sela Paz Com Time
De volta ao time titular, Loco Abreu é ovacionado. Vaias, desta vez, ficaram de lado. Já os banguenses dão seu show e comprovam a 'ressureição'                                             Por André Casado e Marcelo Baltar               ... 
Esporte