Esporte
Cuca parabeniza Atlético, mas destaca ausência de dupla: "Inquestionável"
 
 
Técnico do  Palmeiras dá os méritos ao Galo pela vitória na arena e diz que falta de  Gabriel Jesus e Fernando Prass, que estão na seleção olímpica, "é  inegável"
                                                     Por Rodrigo Faber
São Paulo
O Palmeiras vinha em ótima fase jogando em sua arena. Neste domingo, a invencibilidade sob o comando de 
Cuca foi quebrada com a derrota para o Atlético-MG por 1 a 0, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro 
(veja no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo a íntegra da entrevista coletiva do treinador). 
Sem  três dos principais jogadores no esquema tático, o técnico não  conseguiu com que o time encontrasse uma maneira de jogar para furar o  bloqueio do Atlético.
– O Atlético veio com uma postura de  marcação forte e uma bola parada, uma chance. Eles tiveram duas. Uma com  o Robinho no primeiro tempo, e a escapada no segundo. O jogo clássico é  assim. Tiveram duas oportunidades e fizeram o gol. Nós tivemos umas  quatro. Parabéns para o Marcelo, que montou muito bem a estratégia dele  e, dentro da proposta, conseguiu um grande resultado – avaliou Cuca.
Cuca lamentou os desfalques, mas parabenizou o Atlético pela vitória (Foto: Marcos Ribolli)
Além  de Fernando Prass e Gabriel Jesus, que estão à serviço da seleção  olímpica, Cuca também não pôde contar com Moisés. O meia se recupera de  lesão sofrida no duelo contra o Santos, na última rodada, e está em fase  de transição para o campo. Ausências que foram sentidas na partida  contra o Galo, na visão do treinador.
 As ausências fazem  muita falta. Três jogadores fundamentais. Mas a gente não pode por nisso  o demérito da derrota. Vamos dar o mérito ao Atlético, que fez um jogo  seguro, firme, marcou muito bem e, na ocasião que teve, marcou o gol.
– Mas é inegável que faz falta, é inquestionável – lamentou Cuca.
Veja abaixo outros pontos da coletiva do técnico Cuca:Um ponto em casa e seis fora nos últimos jogos. O que aconteceu?–  Há um tempo, coisa de pouco menos de um mês, tinha que responder o  contrário. As coisas no futebol mudam. Encontramos uma maneira de jogar  fora e, em casa, tivemos dois jogos muito difíceis. Hoje, no jogo, o  Atlético veio com uma postura de marcação forte e uma bola parada, uma  chance. Eles tiveram duas. Uma com o Robinho no primeiro tempo, e a  escapada no segundo. O jogo clássico é assim. Tiveram duas oportunidades  e fizeram o gol. Nós tivemos umas quatro. Se você faz 1 a 0, acaba  ganhando de 1 a 0.
– Não é que o Palmeiras piorou. O adversário  tem o mesmo potencial teu. Eles foram muito felizes, marcaram muito bem.  Tentamos sem um centroavante, para ter uma bola rápida. Não  conseguimos. Depois com um centroavante para ter as bolas cruzadas. Não  cruzamos bem. Hoje não foi o dia de ganhar. parabéns para o Atlético.
Sentiu mais a ausência de Gabriel Jesus?
Gabriel Jesus está na seleção olímpica (Foto: Pedro Martins/Agif/Estadão Conteúdo)
–  Não vou falar disso porque a gente é mal interpretado. De repente até o  próprio diretor acha que você está falando uma coisa que é  contraditória. Acostumamos um jeito de jogar com o Gabriel Jesus. O time  tinha essa maneira, hoje tentamos repetir. Vamos trabalhar para  encontrar a melhor formação.
Ausência do Moisés: quanto fez falta?–  Fez falta, né. Uma jogada individual faz a diferença e hoje não  conseguimos essa jogada. O Atlético tinha três volantes. Eles marcaram  muito bem. Nós não tivemos espaço. Mérito do Atlético essa marcação. Em  contrapartida, não tivemos criatividade, um chute de média distância  para fazer um gol, uma bola cruzada rápida. Escolhemos as coisas erradas  hoje. Se você tem um time leve, não adianta cruzar bola alta. E foi  trabalhado para bola rápido. No segundo tempo, com o time mais alto, as  bolas também não foram bem postas. Um dia que a gente estranhou.
Saída de Thiago Santos e gol em seguida–  Senti muito no jogo a perda do Thiago Santos. Ele tinha o senso de  marcação forte na frente da zaga, acostumado com o jogo. E um minuto que  ele saiu, tomamos o gol. Não deu tempo de o Matheus entrar e se  ambientar com o jogo e entender as coisas como estavam acontecendo.
Meta de pontuação e distância dos times que vão brigar pelo título–  No Brasileiro, tem de saber perder. Na proposta que o Atlético veio,  foi muito feliz. Marcou muito, nas duas chances que teve marcou um gol.  Não nos deu grandes oportunidades. Não muda, não tem uma condição de  dizer 'quero disparar 10, 15 pontos'. Quem dera. Os times são muito  similares. Se pegar um grupo do Atlético em comparação com o Palmeiras,  não tem diferença. Os times se equivalem. Vai ser uma luta até o final.
–  Nós seguimos nosso trabalho da mesma forma, somos líderes ainda, com  dois pontos de vantagem. Agora é preparar para os últimos três jogos do  turno, Botafogo, Chapecoense e Vitória, ver se a gente consegue fazer o  maior número de pontos nessas três partidas. Duas são fora. Serão jogos  difíceis também.
Como foi o reencontro com o Atlético-MG?–  Quando você tem a montagem de um grupo, um grupo campeão, como a gente  foi diversas vezes, e depois os reencontra depois de tanto tempo, lógico  que mexe com você, o lado emocional. Mas eu fico muito mais triste hoje  pela derrota, por nós termos perdido a primeira em casa. Parabéns para o  Marcelo, que montou muito bem a estratégia dele e, dentro da proposta,  conseguiu um grande resultado.
Como será o esquema sem Tchê Tchê, suspenso para o jogo contra o Botafogo?–  Hoje ele também não conseguiu espaço para fazer as movimentações, foi  muito bem marcado. Agora estamos sem ele. Vamos ver durante a semana  qual a melhor opção. Quarta-feira temos um jogo-treino contra a seleção  do Iraque. Ali quero mexer alguma situação para já ir pensando no jogo.
Técnico forçado a escolher um time mais veloz ou mais forte na ausência de Gabriel Jesus?–  Mas é porque você não tem essa característica que tem o Gabriel. O  Gabriel é um jogador de força e velocidade. Você não vai conseguir  encontrar essa característica em um centroavante ou em outro jogador do  grupo. A gente tem que entender que, infelizmente, neste momento ele faz  muita falta. Mas temos que seguir a nossa vida e encontrar uma solução  rápida para fazer um jogo rápido e vencer sem o Gabriel.
Grupo vai sentir falta do Prass e do Gabriel?–  Torço para que não. É um grupo maduro, bom de lidar, bom de trabalhar. É  um grupo fácil de você manejar. Mas é inegável que faz falta, é  inquestionável.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2016/07/cuca-parabeniza-atletico-mas-destaca-ausencia-de-dupla-inquestionavel.html 
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