Esporte
Coração na boca! Timão pega o Boca por título inédito e fim de sua sina
 
 
Invicto, Corinthians precisa nesta  quarta-feira de uma simples vitória para, enfim, conquistar a  Libertadores e acabar com as provocações dos rivais
                                                                                       Por Carlos A. Ferrari e Alexandre Lozetti                                                                                      São Paulo                                                     
      
 Chegou o tão sonhado dia para os corintianos! Depois de décadas de  dolorosas derrotas e muita provocação dos rivais, o Timão pode  finalmente conquistar a Libertadores pela primeira vez em sua história. A  taça pode vir nesta quarta-feira, a partir das 21h50m, em grande  estilo. A equipe de operários comandada por Tite só sairá do Pacaembu  campeã se for de forma invicta e contra ninguém menos que o Boca  Juniors, bicho-papão da competição nos últimos anos, com seis títulos. acumulou sete vitórias e  seis empO gol de Romarinho que empatou o primeiro jogo por 1 a 1, na Bombonera,  encheu os alvinegros de esperança, mas não deixou ninguém em vantagem  para o decisivo duelo. Para levantar o troféu, Corinthians e Boca  precisam vencer. Como a regra do gol fora de casa não vale para as  finais, uma nova igualdade por qualquer contagem leva o confronto para  30 minutos de prorrogação. Se ela persistir, haverá cobranças de  pênaltis.   
 A seu favor, o Corinthians conta com os mais de 35 mil torcedores que  transformarão o tradicional estádio paulistano em um caldeirão de  sentimentos que deixará todos com o coração na boca e claro, na ponta da  chuteira dos jogadores. O retrospecto como mandante também é favorável.  Em seis partidas 
em São Paulo nesta edição do torneio, o Timão venceu  cinco e empatou uma, sofrendo apenas um gol.   Mais do que o inédito troféu, o Timão pode atingir uma marca histórica.  Desde 1978, com o mesmo Boca, nenhum clube consegue ser campeão sem  perder um jogo sequer. Até agora, o Alvinegro ates em 13 partidas. Os outros que conseguiram foram Peñarol-URU  (1960), Santos (1963), Independiente-ARG (1964) e Estudiantes-ARG (1969  e 1970).   
Pacaembu será o palco da grande decisão da Libertadores (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)  
Do outro lado, o Boca Juniors parece não se abalar com o tropeço em  Buenos Aires e confia em seu poderoso histórico de nove finais e seis  títulos, alguns deles contra brasileiros. Em quatro decisões como  visitante, a equipe ficou com a taça em três: 2000 contra o Palmeiras,  2003 diante do Santos e 2007 frente ao Grêmio – em 77, bateu o Cruzeiro  no terceiro jogo, disputado em campo neutro. Em 2004, perdeu para o Once  Caldas, na Colômbia.   O trio de arbitragem é todo colombiano. Wilmar Roldan apita a partida,  tendo como auxiliares Abraham González e Humberto Clavijo. A Rede Globo  transmite a partida para a todo o Brasil. No GLOBOESPORTE.COM, você  acompanha, a partir das 18h, em Tempo Real,toda a movimentação no  Pacaembu, além de um programa especial com flashes ao vivo direto do  estádio a partir das 21h.    
   Corinthians: o técnico Tite colocará em campo a mesma  formação que empatou na Bombonera. O atacante Jorge Henrique,  substituído no intervalo em virtude de dores na coxa direita, conseguiu  se recuperar e está confirmado. Caso ele apresente um problema de última  hora, o treinador já revelou que Romarinho ficará com a vaga. A  formação é a seguinte: Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e  Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex; Jorge Henrique e Emerson.   Boca Juniors: o técnico Julio César Falcioni pretendia  repetir a equipe que empatou na Bombonera, mas a recusa de Roncaglia em  entrar em campo, por já estar negociado com a Fiorentina-ITA, mudou os  planos. O lateral-direito viajou para o Brasil, mas deve ficar fora da  partida. Nesta terça-feira, o Boca treinou com Sosa em seu lugar. O  restante do time é o mesmo. Caruzzo segue na vaga de Insaurralde, que  rompeu os ligamentos do tornozelo esquerdo. Os argentinos tentarão o  heptacampeonato com Orion, Sosa, Schiavi, Caruzzo e Clemente Rodríguez;  Somoza, Ledesma e Erviti; Riquelme; Mouche e Silva
   Corinthians: Nnnguém.   
Boca Juniors: Roncaglia (sem acordo para prorrogar o contrato) e Insaurralde (machucado)
 Corinthians: Danilo não chega a ser um ídolo da torcida, mas  provou na Taça Libertadores o quanto é importante para a equipe. Em seis  partidas no Pacaembu, o armador fez quatro gols e ajudou a colocar o  Timão na decisão. Frio e decisivo, desponta como uma das grandes apostas  para levar o título ao Parque São Jorge.   Boca Juniors: “El Tanque” Santiago Silva passou pelo  Corinthians em 2002 e entrou em campo só uma vez. Ficou rotulado como  grosso. Agora, titular do Boca e queridinho de Falcioni, sonha decidir o  título a favor do time argentino justamente contra seu ex-clube. No  empate por 1 a 1 na Bombonera, ele quase fez um gol, mas o zagueiro  Chicão impediu com a mão - na sequência, Roncaglia marcou no rebote.  Agora, o centroavante promete dar a vida para levantar a taça.
Tite, técnico do Corinthians: “Tudo vai depender do que produzirmos nesse último jogo. Do outro lado  tem uma grande equipe que também tem o seu merecimento. Podemos ser  campeões invictos. Eu posso ser campeão invicto da Sul-Americana e da  Libertadores. Mas não dá para falar porque a adrenalina fica a milhão.  Temos de ganhar sendo melhores em campo”.   Orion, goleiro do Boca: "O brasileiro se sente  incomodado contra o argentino. As estatísticas do Boca pesam. Espero que  possamos continuar alimentando isso Temos uma grande equipe e jogamos  com a vantagem de ter quatro ou cinco jogadores que já ganharam a  Libertadores. Vamos ganhar e trazer a Copa".

 * Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia   
* O Corinthians pode ser a nona equipe brasileira a conquistar a Taça  Libertadores. Caso seja campeão, o Timão entrará neste seleto grupo. Com  três títulos, São Paulo (92/93/2005) e Santos (62/63/2011) lideram esse  ranking seguidos por Cruzeiro (76/97), Grêmio (83/95) e Internacional  (2006/10) com dois títulos, Flamengo (81), Vasco (98) e Palmeiras (99),  uma vez cada.  * O Boca Juniors luta pelo sétimo título da Libertadores e nesta caso  igualaria o Independiente na condição de maior vencedor da competição.  Seis vezes campeão (77/78/2000/01/03/07) e três vezes vice (63/79/04), o  Boca decide a Libertadores pela décima vez em sua história, igualando a  marca do Peñarol como as duas equipes que mais chegaram à decisão.  Independiente (sete finais), Olímpia, Nacional-URU e São Paulo (seis  vezes) aparecem a seguir entre os times que mais decidiram a  Libertadores.   * Nas últimas oito vezes que a Libertadores foi decidida entre um time  brasileiro e um de outro país, o troféu foi para o exterior em seis  oportunidades. Isso aconteceu em 2000 (Boca x Palmeiras); 2002 (Olímpia x  São Caetano); 2003 (Boca x Santos); 2007 (Boca x Grêmio); 2008 (LDU x  Fluminense) e 2009 (Estudiantes x Cruzeiro). Esta série negativa foi  interrompida nos dois últimos anos com Internacional e Santos, que  derrotaram Chivas-MEX e Peñarol nas finais.  * Decidir a Libertadores em casa não é garantia de sucesso. Na história  da competição, 21 equipes foram campeãs em suas casas, 17 festejaram o  título na casa do adversário e houve 14 decisões em uma terceira  partida, sempre realizada em campo neutro. Nos últimos 10 anos, foram  cinco conquistas das equipes locais e cinco das visitantes.   * Nas últimas cinco vezes que a Libertadores teve uma decisão entre  brasileiros e argentinos, os times da Argentina levaram o troféu. A  última vez que uma final Brasil-Argentina na Libertadores teve vantagem  brasileira foi há 20 anos quando o São Paulo derrotou o Newell´s Old  Boys em 1992.  * Maiores rivais no futebol sul-americano, brasileiros e argentinos já  se enfrentaram 148 vezes em jogos de Libertadores da América com pequena  vantagem argentina. As equipes argentinas tiveram 61 vitórias, contra  59 vitórias dos times brasileiros e 28 empates. No Brasil, foram 72 os  confrontos entre brasileiros e argentinos na história da Libertadores,  com grande vantagem para as equipes brasileiras que venceram 45 vezes,  empataram 12 jogos e perderam em 15 oportunidades.
   Corinthians e Boca Juniors se enfrentaram pela última vez no dia 27 de  junho, na Bombonera. Depois de um primeiro tempo equilibrado, Roncaglia  abriu o placar para os argentinos na etapa final. Entretanto, aos 40  minutos, Romarinho empatou logo no primeiro toque dele na bola e deixou o  Timão a uma simples vitória do inédito título. FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/libertadores/noticia/2012/07/para-fazer-historia-timao-pega-boca-por-titulo-inedito-e-fim-de-sina.html 
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