Mudanças na arbitragem estavam em pauta na
 reunião com os clubes (Foto: Ricardo Stuckert/CBF)  
Após a reunião com os representantes dos clubes do eixo Rio-São Paulo,  no dia 26 de março, a CBF tomou a primeira medida para reformular a  estrutura da arbitragem nacional. Por meio de seu site oficial, o  presidente da entidade, José Maria Marin, divulgou três resoluções  instituindo a criação de uma corregedoria e ouvidoria, que servirão como  canais de representação dos clubes, via federação, com a Comissão de  Arbitragem. O ouvidor será responsável pela análise técnica das atuações  dos árbitros, enquanto a corregedoria será responsável pela conferência  documental, além de receber e apurar denúncias que ocorram nos quesitos  éticos e morais.  O ex-árbitro Arnaldo César Coelho elogiou a medida e afirmou que seu  ex-companheiro de profissão José Roberto Wright é o mais cotado para  assumir o cargo de ouvidor.  - O Marin (presidente da CBF) trouxe a ideia e falou para os clubes.  Antes, quando os clubes queriam reclamar, procuravam direto a Comissão  de Arbitragem. Por mais isenta que seja, ela vai defender o árbitro. Tem  que ter um cara para analisar, e o ouvidor é isento. E nada melhor que  alguém com a experiência do Wright para analisar e ver se a reclamação  procede. Se o árbitro realmente pisou na bola, terá que ser punido e  ficar na geladeira - explicou Arnaldo, que ressaltou ser difícil  eliminar os erros no futebol moderno.     Antes, quando os clubes queriam reclamar, procuravam direto a Comissão  de Arbitragem. Por mais isenta que seja, ela vai defender o árbitro.  Tem que ter um cara para analisar, e o ouvidor é isento"
  Arnaldo César Coelho, ex-árbitro
 
  - Eu sou sempre otimista. Um bom jogo tem que ter uma boa arbitragem,  faz parte do espetáculo. Mas é praticamente impossível ter uma  arbitragem sem erros com a velocidade do jogo de hoje.  Outra novidade instituída pela CBF é a respeito das categorias dos  árbitros. O presidente da entidade ratificou as já existentes e criou a  Especial 2, destinada aos ex-Aspirantes FIFA. A Especial 1 continua  sendo para árbitros que deixaram a categoria FIFA em decorrência da  faixa etária. Por fim, a CBF definiu normas para a função de Observador  de Arbitragem, que deve ser ocupada por ex-árbitros que tenham atuado a  nível nacional. Mas a entidade abriu o precedente para que outras  pessoas, com conhecimento comprovado na área, possam assumir a  atividade, devendo ocupar no máximo 20% das vagas.FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/04/cbf-cria-novos-cargos-para-estrutura-da-arbitragem-brasileira.html 
  
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