Esporte
campeonato paulista - Sob forte chuva, Timão sofre para bater Ituano em jogo de cinco gols
 
 
Zagueiro Felipe, de cabeça, marca o gol da vitória corintiana, logo após  pênalti perdido por Sheik. Pato entra na etapa final e volta a jogar  bem
   A CRÔNICA  
         Foi sofrido, com uma sequência de desespero e alívio que deu alegria à  Fiel no Pacaembu. Com os reservas, e em noite de tempestade, o  Corinthians venceu o Ituano por 3 a 2 e encerrou um jejum de mais de um  mês sem vitória pelo Campeonato Paulista. O último triunfo havia sido na  estreia de Alexandre Pato - goleada sobre o Oeste de Itápolis, no dia 2  de fevereiro.
  Com o camisa 7 como único titular relacionado para a partida, mas  começando no banco, a torcida não esperava tanta ação neste sábado. O  Timão ficou à frente do placar duas vezes, mas sofreu com pequenos  vacilos de sua zaga e cedeu o empate em ambas as oportunidades. O  triunfo viria somente nos minutos finais, em cabeçada certeira de  Felipe, logo após Emerson Sheik desperdiçar cobrança de pênalti - o  atacante admitiu após o jogo que está "em uma das piores fases da  carreira."
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  O Corinthians volta a campo na quarta-feira, às 22h (horário de  Brasília) contra o Tijuana, do México, pela Taça Libertadores da  América, no Pacaembu. Pelo estadual, o Timão enfrenta o União  Barbarense, no sábado, também em casa. Já o Ituano encara o XV de  Piracicaba no estádio Novelli Júnior, em Itu, na sexta-feira.
  
Emerson Sheik, em lance do jogo entre Corinthians e Ituano (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado) 
Chuva de gols  Nem mesmo o ótimo sistema de drenagem do Pacaembu foi capaz de evitar  que algumas poças d’água se formassem no gramado, tamanha era a  tempestade que começou a cair meia hora antes da partida. Os raios e  trovões não desanimaram a Fiel, que parecia ainda mais animada que o  normal com o mau tempo. O clima contagiou também as duas equipes, que se  lançaram ao ataque desde o início.
  Sem se intimidar por sua condição de visitante, o Ituano não adotou a  postura cautelosa que a maioria dos adversários corintianos no Pacaembu  costuma utilizar. Com um meio-campo compacto e rápido, o time do  interior apostava em lançamentos longos e em cruzamentos para o meio da  área. Danilo Fernandes chegou a se atrapalhar com a bola molhada, mas  nada que prejudicasse o Timão nos minutos iniciais.
  A transição do Corinthians entre defesa e ataque era falha. Ainda sem o  ritmo de jogo apresentado no fim do ano passado, quando disputou o  Mundial de Clubes no Japão, o meia Douglas abusava dos passes errados.  Mais adiantado devido à presença de Willian Arão na contenção, Guilherme  ajudava a pressionar a saída de bola do Ituano, mas o Timão encontrava  dificuldades nos toques curtos no setor ofensivo.
  A brecha encontrada pelo Corinthians viria em uma jogada coletiva de  qualidade. Romarinho enfiou para Emerson, que, da esquerda, cruzou para  Edenílson ajeitar e chutar para abrir o placar.
  A reação do Ituano viria seis minutos depois: em cruzamento de Fernando  Gabriel, Cleber cabeceou à queima-roupa, empatando o jogo. Insistente, o  time do interior continuou criando jogadas e encontrando jogadores às  costas da zaga adversária. Poderia ter conseguido a virada.
  Em busca de demonstrar serviço ao técnico Tite, os reservas do  Corinthians corriam sem parar. Um dos que mais se movimentavam,  cumprindo função tática importante no meio-campo, Guilherme foi premiado  com um belo gol após tanta disposição - uma pancada de falta.
  O Ituano, porém, voltou a empatar. Com liberdade na área, o meia  Luciano recebeu e tocou colocado, no canto esquerdo de Danilo Fernandes.  Mais uma prova que, nem de longe, a chuva esfriou o clima do confronto.  A ausência de um centroavante de ofício foi sentida pelo Corinthians  nas jogadas ofensivas do início da etapa complementar. Emerson saía para  o jogo e atraía a marcação, mas sentia dificuldades para se entender  com Romarinho. Quando utilizado como pivô, o parceiro de ataque de Sheik  se atrapalhava com a bola e não conseguia fazer as tradicionais tabelas  protagonizadas à exaustão pelo peruano Paolo Guerrero.
   Timão pressiona  Um pouco mais resguardado que no primeiro tempo, o Ituano parecia  satisfeito com o empate. O time visitante pasou a investir em raros  avanços ao ataque pelos flancos. Do lado corintiano, Douglas, ainda  muito mal na troca de passes, arriscou dois chutes de fora da área que  arrancaram gritos animados da Fiel, mas nada que desse trabalho ao  goleiro Wagner.
  Quem não estava feliz com o empate era o técnico Tite. Impaciente em  sua área de trabalho, caminhando de um lado para o outro, o comandante  chegou a entrar em campo para tirar uma bola arremessada equivocadamente  por um gandula e evitar que o Timão perdesse tempo no jogo. Aos 15  minutos, ele deixou a torcida ainda mais animada: chamou Alexandre Pato,  único titular relacionado para esta partida, para entrar no lugar de  Igor.
  Com cinco minutos em campo, Pato fez mais que os outros atacantes na  partida inteira. Em sua primeira jogada, saiu cara a cara com Wagner e,  por pouco, não conseguiu driblar o goleiro. Depois, limpou a marcação da  entrada na área e disparou chute forte, que bateu na rede pelo lado de  fora. Na sequência, em levantamento pelo lado esquerdo, desviou de  cabeça e só não recolocou o Timão em vantagem porque a zaga do Ituano  salvou em cima da linha.
  A chuva parou, mas o Corinthians teve oportunidade de fazer valer o  ditado: “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Em jogada  individual pela esquerda, Alexandre Pato invadiu a área e foi derrubado  por Cleber. O árbitro marcou pênalti. Na cobrança, frustração para a  Fiel: Emerson Sheik, que já havia desperdiçado penalidade na goleada por  5 a 0 sobre o Oeste de Itápolis, voltou a errar.
  Mal sabiam os torcedores que o alívio viria no lance seguinte. Como o  goleiro Wagner espalmou o pênalti para a linha de fundo, o Corinthians  ganhou o escanteio. Na cobrança de Douglas, o zagueiro Felipe, que usava  uma touca para proteger um machucado, subiu mais que a defesa do Ituano  e empurrou a bola para a rede, de cabeça. Fim do jejum de vitórias pelo  estadual. E do jeito que o alvinegro gosta: sofrido até o fim.
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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/campeonato-paulista-2013/09-03-2013/corinthians-ituano.html
  
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