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Com mais sustos do que o normal, São Paulo faz 3 a 2 no Morumbi, mas  convive com protestos contra Ney Franco. Time fica em posição  confortável na tabela
   A CRÔNICA  
         Torcida que protesta antes, durante e depois do jogo. Atacante que faz  gol e não comemora. Meia que custou caro e passa os 90 minutos no banco  de reservas. Técnico contestado e chamado de burro. No meio de tudo  isso, o São Paulo venceu o Oeste por 3 a 2 neste domingo, num vazio e  chuvoso Morumbi, e retomou a liderança do Campeonato Paulista. Nem  parece. Com tantos problemas a serem resolvidos, o Tricolor mal celebrou  o resultado em um jogo estranho, com mais sustos do que o previsto.
  saiba mais  -    Confira como foi o Tempo Real da partida
 
  O estádio recebeu apenas 7.881 pagantes, número até razoável, dadas a  baixa temperatura, a chuva e a recente derrota são-paulina para o  Arsenal, pela Libertadores. Edson Silva e Rafael Toloi abriram o placar  no primeiro tempo, e Luis Fabiano desencantou no segundo – não comemorou  o gol, nem esboçou um sorriso. Ligger e Wanderson descontaram para o  Oeste.  Paulo Henrique Ganso não começou jogando, nem foi utilizado durante  partida. Passou o tempo todo no banco e viu a torcida criticar Ney  Franco. Além dos gritos de “burro”, faixas com “Cadê o esquema tático?” e  “PH Ganso e Cañete no banco?”. Questões que técnico e time não  conseguiram responder de forma satisfatória neste domingo.
  O resultado levou o Tricolor aos 26 pontos, na liderança do estadual. A  Ponte Preta também tem 26, mas com uma vitória a menos que o time do  Morumbi (8 a 7). O Oeste permanece com 14, em 12º. O São Paulo volta a  campo na próxima quarta-feira, contra o São Bernardo, às 22h (horário de  Brasília), no ABC paulista. No mesmo dia, o Oeste recebe o Bragantino,  às 19h30, em Itápolis.
   Zagueiros marcam, mas sono custa caro  Pressionado, Ney Franco foi questionado antes mesmo da partida começar. Pela torcida, que protestou em frente ao Morumbi, e por todos que  queriam entender a escalação do ataque, em formação inédita: Luis  Fabiano centralizado, Wallyson aberto pela direita, Ademilson pela  esquerda, e Ganso e Aloísio no banco de reservas. Ney queria abrir o  jogo pelas pontas e furar a previsível retranca do Oeste.
  Nas duas primeiras jogadas, sinais de que o esquema poderia dar certo.  Em trocas rápidas de passes, o São Paulo chegou facilmente à meta de  Jailson, que salvou o Oeste em finalizações de Wallyson e Rodrigo Caio.  Apesar do início animador, o ritmo caiu demais. Com chuva, então, ficou  mais difícil. O Tricolor trocou passes com paciência, procurando o  melhor momento de superar a defesa rival.
  O domínio foi claro, mas o São Paulo precisou de sua zaga para tentar  matar o jogo ainda no primeiro tempo. Após jogada inteligente de  Ademilson, Edson Silva apareceu sozinho, em posição legal e na pequena  área, para fazer 1 a 0, aos 17 minutos. Pouco depois, aos 30, Rafael  Toloi ficou com “inveja” do companheiro de defesa e subiu ao ataque para  cabecear com perfeição uma falta cobrada por Jadson: 2 a 0.  Mesmo com a vitória parcial, o Tricolor não chegou a inspirar 100% de  confiança. Jadson foi bem e criou as principais jogadas. Luis Fabiano  quase não foi notado, muito marcado. A torcida percebeu a preguiça em  alguns momentos e começou a gritar “Libertadores é obrigação”. O sono  teve seu preço: aos 46 minutos, quando o jogo já parecia resolvido,  Edson Silva falhou e deixou Ligger sozinho para cabecear após cruzamento  vindo da esquerda: um 2 a 1 amargo para o São Paulo administrar.
   Sustos, gols e cobranças  A desconfiança da torcida entrou em campo no segundo tempo, com um São  Paulo mais retraído e permitindo avanços do fraco Oeste. Os sustos que o  time de Ney Franco tomou foram frequentes demais para quem é líder do  Paulistão e ainda busca classificação à segunda fase da Libertadores. Um  chute de Serginho e outro de Wanderson quase encontraram o caminho do  gol. E os protestos começaram.
  De novo, o “Libertadores é obrigação”, mostrando que o são-paulino não  liga tanto assim para o estadual. Dentro de campo, alguns também  pareciam não se importar tanto assim. Um clima estranho, mesmo com o  time vencendo.
  Tão estranho que Luis Fabiano, enfim, fez seu gol aos 24 minutos,  aproveitando passe em profundidade de Douglas e finalizando de pé  esquerdo, sem chances para Jaílson. O centroavante não comemorou, sequer  esboçou um sorriso. Apenas abraçou os companheiros e continuou jogando.
  O gol devolveu a tranquilidade ao São Paulo, mas não ao seu torcedor,  que queria ver Ganso em campo. A esperança acabou quando Cañete foi  chamado para substituir Jadson, a terceira alteração do time no jogo. Os  quase 8 mil tricolores não perdoaram: “burro, burro”. A situação não  melhorou quando Rogério Ceni falhou numa reposição de bola, armou o  contra-ataque para o Oeste e viu Wanderson diminuir o placar aos 32  minutos: 3 a 2.
  Do banco, Ganso se agasalhou após o aquecimento e viu a equipe criar  mais chances, mas não ampliar o placar. Uma vitória obrigatória, mas que  não precisava de tantos sustos assim. O Tricolor é líder do Campeonato  Paulista, e isso não significa muita coisa a essa altura da temporada.     + EXPANDIR A CRÔNICA COMPLETA 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/campeonato-paulista-2013/17-03-2013/sao-paulo-oeste.html
  
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