Esporte
Botafogo se agarra no regulamento, empata com Guarani e vai às oitavas
 
 
Sem Loco Abreu, barrado, time carioca arrisca pouco a gol, só pressiona no fim, mas sai com resultado que o classifica. Vitória será o próximo rival   A CRÔNICA  
   por   André Casado
  
           A campanha, até aqui, está muito longe de ser aquela dos sonhos do  torcedor. Mas com o terceiro empate em quatro jogos na Copa do Brasil,  desta vez um morno 0 a 0 com o Guarani, na noite desta quarta-feira, no  Engenhão, o Botafogo se classificou às oitavas de final da competição. A  vantagem adquirida em Campinas - vitória por 2 a 1 - possibilitou ao  time carioca  entrar em campo debruçado no regulamento. E deu certo,  embora não tenha agradado ao pequeno público (3.906 pagantes e 5.295  presentes) que compareceu ao estádio. De positivo, a entrada empolgante  de Maicosuel nos 15 minutos finais. Ao Bugre, faltou ousadia e pontaria.   saiba mais
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 Na próxima fase, o adversário do Alvinegro será o Vitória, que superou o ABC, de Natal, também nesta noite - a CBF sorteia a ordem dos jogos de ida e volta nesta quinta-feira,  quando divulgará também as datas das partidas. O Glorioso já volta a  campo no próximo sábado, para pegar o Bangu, às 18h30m (de Brasília), no  mesmo palco, pela semifinal da Taça Rio, segundo turno do Carioca. O  Guarani, por sua vez, encara o Palmeiras, domingo, às 18h30m, no Brinco  de Ouro da Princesa, pelas quartas de final do Paulistão.   Apenas um começo promissor   O início botafoguense prometia. Com muita vontade, o time de Oswaldo de  Oliveira dominou as ações nos primeiros cinco minutos. A tendência de  forçar o lado esquerdo, pelas características mais defensivas do volante  Lucas Zen, improvisado na lateral direita, ficou clara bem cedo, e  Márcio Azevedo foi um dos mais explorados, com rendimento positivo nas  jogadas de linha de fundo e nas tabelas com Fellype Gabriel.  A aparente arma, no entanto, viria a se tornar uma tônica nem tão  eficiente na primeira etapa. A posse de bola se refletiu em dezenas de  cruzamentos, com raras conclusões. Barrado, Loco Abreu assistia nervoso  ao jogo do banco de reservas, de onde incentivava e até a orientava os  companheiros que estavam em campo. Já o Bugre, quando chegava, dava  trabalho a Jefferson.   
Herrera, que teve atuação de altos e baixos, arranca com a bola dominada (Foto: Alexandre Cassiano/Globo)  
E
m seis oportunidades, os paulistas acertaram o gol; os cariocas,  apenas duas vezes, comprovando a ineficiência. Com Fumagalli e Danilo  Sacramento armando, e Fabinho imprimindo velocidade pelas pontas, o  Guarani mostrava a organização ofensiva que lhe deu nada menos do que a  quarta posição na fase classificatória do Paulistão.  Foi de um lance casual, porém, que saiu a chance mais importante - e  esquisita - da equipe de Vadão, aos 36. O lateral Oziel, ex-Botafogo,  errou o cruzamento e carimbou o travessão. A torcida dava sinais de  impaciência, mas não escondia sua vontade de empurrar o time para  frente. A cada desarme ou virada de jogo precisa, aplausos eram ouvidos.  Até que, aos 44 minutos, Herrera, esforçado em seus altos e baixos, fez  jus ao seu antigo apelido e desperdiçou o gol que daria a  tranquilidade: após bola da direita, Fellype Gabriel cabeceou na trave.  Na sobra, o argentino se ajeitou, escolheu o canto esquerdo e mandou  para fora, mesmo estando entre a linha da pequena área e a marca do  pênalti. Incrível.   Alvinegro cozinha o rival  Com o apito final, um princípio de vaias foi rapidamente abafado por  gritos de incentivo. Mas o segundo tempo não foi nada do que a galera  esperava. Com menos ímpeto, o Glorioso recuou e pagou para ver,  cozinhando verdadeiramente o duelo. O Guarani até se assanhou, mas  seguiu insistindo em bolas cruzadas, sem tanto sucesso. No máximo,  causava um bate e rebate na defesa.Os contragolpes alvinegros também  não encaixavam, e a partida ficou morna.  Com a necessidade de vitória por pelo menos dois gols de diferença,  Vadão tratou de mexer: sacou Fumagalli e Favone para as entradas dos  atacantes Ronaldo e Thiaguinho. Nada que surtisse efeito, no entanto.  Aos poucos, o time mandante melhorou, mas ainda com séria dificuldade em  concluir e colocar à prova o goleiro Juliano. Elkeson, o mais acionado  na etapa derradeira, reclamou de pênalti de Domingos e perdeu outras  duas oportunidades.  Oswaldo também fez suas substituições, mas para segurar o resultado,  que já não agradava ao público, mas lhe dava a vaga. Muito pedido pelos  torcedores, Maicosuel entrou e melhorou bastante o Alvinegro, levando  perigo na frente. Quem saiu foi o já questionado Andrezinho, que, ao ser  aplaudido pelo time, recebeu reconhecimento do público. Brinner e  Gabriel também apareceram, nos lugares de Elkeson e Zen. E nada de Loco  Abreu, que só aqueceu.  Sem forças, o Bugre se entregou de vez e por pouco não saiu derrotado,  já que a pressão alvinegra garantiu grande parte dos arremates, que  faltaram antes, no finzinho.FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2012/18-04-2012/botafogo-guarani.html 
   
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