Marcelo Martelotte não gostou do comportamento da torcida (Foto: Marlon Costa/PE Press)Apesar da derrota dentro de casa para o Paysandu, nesta terça-feira,  o técnico Marcelo Martelotte não criticou nenhum atleta do seu time. O  alvo do comandante, depois do jogo, foi a torcida do Santa Cruz. De  acordo com o treinador coral, os tricolores têm decepcionado tanto na  presença ao Arruda quanto na falta de apoio à equipe. Este, inclusive,  foi o primeiro revés dele atuando como mandante desde que assumiu o  clube na Série B (acumulava oito vitórias até então).
– Hoje,  saímos perdendo de 1 a 0, mas já viramos jogos em outras oportunidades.  Voltamos (do intervalo) com atitude para virar o jogo. E o torcedor em  nenhum momento se inflamou, em nenhum momento passou a jogar junto com o  time. A crítica a um jogador ou outro foi a tônica. Teve vaias a Lúcio,  a Vitor, a Diogo Campos, que estava estreando, a Aquino quando entrou. A  impressão que passa desse sentimento do torcedor é que ninguém serve no  time, que ganhou por acaso alguns jogos, subiu na tabela por acaso –  criticou.
No próximo sábado, o Santa Cruz joga  novamente em casa. Desta vez, o adversário é o Luverdense-MT. E  Martelotte espera que a atitude da torcida seja diferente.
– A  torcida do Santa Cruz que eu conheço não depende de resultado para  comparecer. A torcida que eu conheço é a que lotava estádio na Série D e  acho estranho a gente achar que o torcedor não vai vir por conta de um  tropeço. Ganhamos oito seguidas e ele não veio.  Está na hora de começar  a decidir o campeonato. E lógico que a presença dele é importante. Isso  sempre fez a diferença na história do Santa – afirmou.
As  estatísticas confirmam as declarações do técnico. Conhecida por ser  fiel, a torcida do Santa Cruz não tem lotado o Arruda como de costume.  Embora tenha subido desde a chegada do atacante Grafite, a média de  público por jogo é de pouco mais de 11 mil torcedores.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santa-cruz/noticia/2015/09/apos-primeira-derrota-no-arruda-martelotte-critica-torcida-do-santa.html