Único tricampeão olímpico brasileiro, o técnico da seleção feminina de vôlei José Roberto Guimarães foi o grande homenageado do esporte pelo Prêmio Faz Diferença, promovido pelo jornal O Globo. O treinador, que também comanda o Campinas na Superliga feminina, superou a disputa com o atacante Fred e o multicampeão Daniel Dias, maior medalhista paralímpico do país na história, com oito ouros nos Jogos. A cerimônia, realizada em um luxuoso hotel do Rio de Janeiro, fez uma homenagem aos profissionais que contribuíram com os seus trabalhos, iniciativas e exemplos para o desenvolvimento do Brasil. Além da personalidade do ano, foram selecionados candidatos para 17 categorias, como economia, educação ciência e saúde.
- Estou muito feliz por esta conquista. Este é um prêmio ímpar e muito difícil de conseguir. Queria agradecer a todos que participaram desta conquista. À minha família, que sempre esteve ao meu lado nas situações difíceis, à comissão técnica, que nos ajudou nos Jogos de Londres, e às jogadoras, que fizeram a diferença em quadra. Este foi o ciclo olímpico mais complicado e teve um final muito feliz. Não posso deixar de falar na minha esposa (Alcione), que foi para todas as igrejas de Londres rezar pelo título. Minha alma gêmea, nós conseguimos - disse o treinador.
Em novembro do ano passado, Zé Roberto foi eleito o melhor técnico de esportes coletivos de 2012 pelo Comitê Olímpico Brasileiro, prêmio que também consagrou o ginasta Artur Zanetti. O comandante da equipe canarinho foi campeão com a seleção brasileira masculina em Barcelona 1992 e com as meninas em Pequim 2008 e Londres 2012. Esta não foi a primeira vez que o treinador foi escolhido o melhor do Brasil, feito que se repetiu em 2008.
Natural de Quintana, no interior paulista, Zé Roberto deu os primeiros passos no vôlei na década de 70 como jogador entre 1969 e 1981. Atuou em diversos times no Brasil, se arriscou na Itália e defendeu as cores da amarelinha em Montreal 1976. Após se despedir das quadras, trabalhou como assistente técnico de Bebeto de Freitas, em 1988, e começou a a treinar equipes femininas. Em 1992, passou a comandar a seleção brasileira masculina de vôlei, onde conquistou títulos importantes, como o ouro olímpico em Barcelona, além de títulos de Liga Mundial, Sul-Americano e Copa do Mundo. Após os Jogos de Atlanta 1996, trocou o vôlei pelo futebol, e virou gerente do Corinthians nos gramados.
Em 2000, voltou ao seu habitat natural, no comando do time feminino do Osasco, alcançando resultados expressivos em torneios nacionais e internacionais, além de três títulos da Superliga. O bom desempenho o levou para a seleção feminina três anos depois, onde ele implantou um importante processo de renovação. Colecionou ouros no Grand Prix, Sul-Americano, Copa dos Campeões, mas também acumulou fracassos como o dos Jogos de Atenas 2004, Mundial de 2006 e Pan-Americano de 2007. Em 2008, se redimiu. Faturou o heptacampeonato do Grand Prix e a primeira medalha de ouro olímpica do vôlei feminino.
Após um início conturbado na fase de grupos das Olimpíadas de Londres, o treinador liderou o Brasil até a final diante dos Estados Unidos, vencida por 3 a 1, de virada, em um duelo emocionante. Neste ano, no entanto, ele não teve a mesma sorte com o Campinas pela Superliga. Candidato a se infiltrar na soberania de Osasco e Rio de Janeiro no torneio, o time acabou sucumbindo diante da experiência das paulistas, que arrancaram uma vitória por 2 a 0 e garantiram a vaga na decisão pela 12ª vez seguida.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/03/ze-roberto-supera-fred-e-daniel-dias-e-e-o-melhor-no-premio-faz-diferenca.html
Zé Roberto recebeu o Prêmio Faz Diferença na noite desta quarta (Foto: Marcelo Carnaval / Ag. O Globo)
Em novembro do ano passado, Zé Roberto foi eleito o melhor técnico de esportes coletivos de 2012 pelo Comitê Olímpico Brasileiro, prêmio que também consagrou o ginasta Artur Zanetti. O comandante da equipe canarinho foi campeão com a seleção brasileira masculina em Barcelona 1992 e com as meninas em Pequim 2008 e Londres 2012. Esta não foi a primeira vez que o treinador foi escolhido o melhor do Brasil, feito que se repetiu em 2008.
Natural de Quintana, no interior paulista, Zé Roberto deu os primeiros passos no vôlei na década de 70 como jogador entre 1969 e 1981. Atuou em diversos times no Brasil, se arriscou na Itália e defendeu as cores da amarelinha em Montreal 1976. Após se despedir das quadras, trabalhou como assistente técnico de Bebeto de Freitas, em 1988, e começou a a treinar equipes femininas. Em 1992, passou a comandar a seleção brasileira masculina de vôlei, onde conquistou títulos importantes, como o ouro olímpico em Barcelona, além de títulos de Liga Mundial, Sul-Americano e Copa do Mundo. Após os Jogos de Atlanta 1996, trocou o vôlei pelo futebol, e virou gerente do Corinthians nos gramados.
Em 2000, voltou ao seu habitat natural, no comando do time feminino do Osasco, alcançando resultados expressivos em torneios nacionais e internacionais, além de três títulos da Superliga. O bom desempenho o levou para a seleção feminina três anos depois, onde ele implantou um importante processo de renovação. Colecionou ouros no Grand Prix, Sul-Americano, Copa dos Campeões, mas também acumulou fracassos como o dos Jogos de Atenas 2004, Mundial de 2006 e Pan-Americano de 2007. Em 2008, se redimiu. Faturou o heptacampeonato do Grand Prix e a primeira medalha de ouro olímpica do vôlei feminino.
Após um início conturbado na fase de grupos das Olimpíadas de Londres, o treinador liderou o Brasil até a final diante dos Estados Unidos, vencida por 3 a 1, de virada, em um duelo emocionante. Neste ano, no entanto, ele não teve a mesma sorte com o Campinas pela Superliga. Candidato a se infiltrar na soberania de Osasco e Rio de Janeiro no torneio, o time acabou sucumbindo diante da experiência das paulistas, que arrancaram uma vitória por 2 a 0 e garantiram a vaga na decisão pela 12ª vez seguida.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/03/ze-roberto-supera-fred-e-daniel-dias-e-e-o-melhor-no-premio-faz-diferenca.html