Felipe Wu exibe feliz a medalha de prata (Foto: EFE/EPA/VALDRIN XHEMAJ)
- Isso é importante. Todo mundo que falava comigo lembrava de 1920. Agora, vão lembrar do seis de agosto - comemorou Wu.
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Além do talento de Felipe Wu, a prata foi forjada também com o incentivo do público no Centro de Tiro do Parque Olímpico de Deodoro. A torcida brasileira cantou, gritou e tentou incentivar o atirador. Ele, no entanto, era um cético. Não acreditava na energia de um coro a seu favor. Mudou.
- Até hoje de manhã eu falava que a torcida não fazia diferença para o tiro esportivo. Mas essa barulheira me deu uma energia muito boa.
Felipe Wu cumprimenta a torcida (Foto: Sam Greenwood/GettyImages)
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Mas não foi fácil o caminho até a medalha. Wu teve dificuldades na fase qualificatória. Passou raspando, em sétimo, o penúltimo dos oito garantidos. Wu admite que avançar para a final tirou um peso. Daí, foi só caminhar leve com a arma na mão até o pódio.
- Pensei positivamente toda a competição. Eu sabia que tinha completa chance de medalha. Eu estava muito confiante. Sabia que meu maior trabalho era passar para a final. Quando passei, fiquei mais aliviado. Está até difícil ficar feliz porque é um alívio muito grande. A gente trabalha muito duro para chegar. É uma medalha de prata num esporte que não é muito difundido no Brasil. Estou muito feliz. Todo trabalho, abdicação, valeu a pena - analisou.
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O ouro ficou com Xuan Vinh Hoang, do Vietnã, que ultrapassou Felipe no último tiro. Fez 10.7. O bronze foi para Pei Wong, da China.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/wu-comemora-quebra-de-longo-jejum-no-tiro-vao-lembrar-do-6-de-agosto.html