A rigor, Alex era o único centroavante para a reserva de Loco Abreu no elenco do Botafogo, em janeiro. Mas o técnico Oswaldo de Oliveira utilizou desde o começo o esquema 4-2-3-1 e deu preferência a Herrera e Caio - posteriormente, daria a Jobson tambem - nas relações para os jogos do Carioca. O jogador, então, preferiu ser emprestado, e o Joinville o acolheu. Até aqui, só tem a comemorar. Neste domingo, às 16h, contra o Metropolitano, será titular pela primeira vez.
Em outras cinco oportunidades, Alex até entrou no segundo tempo, mas não contabilizou nem 90 minutos. Ainda assim, marcou dois gols contra o Figueirense, ajudando a empatar o duelo em 3 a 3. O estilo talismã, no entanto, não vai pegar por causa do espaço já conquistado no terceiro colocado do segundo turno local. Ao lado do ídolo do clube Lima (que fez mais de 100 gols com camisa rubro-negra), fará uma função que teve de cumprir no Rio: a de ponta. A expectativa é ganhar experiência e provar que pode retornar ao Alvinegro em alta.
- Criei expectativa pelo ano que fiz, mas não estava entrando nem nos coletivos, o clube tinha suas prioridades. Sei como é, o professor Oswaldo conversou comigo, disse que precisaria de mim mais para frente. Quase fui parar na Coreia do Sul até. Mas a escolha foi certa. Quando cheguei, esperavam algo de bom de mim e acho que estou dando - lembra Alex, de 21 anos e com contrato até 2014 com o Glorioso, que o contratou junto ao CFZ, há três temporadas.
Amizade com Vander Carioca
O início da trajetória foi no futsal. Por dez anos, foi pivô e cansou de balançar as redes e conquistar títulos na base. Por essa razão, a resposta soa curiosa para ele mesmo quando questionado sobre seu ídolo. Trata-se de Vander Carioca, um dos maiores artilheiros da história da seleção brasileira, e que, aos 35 anos, foi jogar justamente em Joinville e virou vizinho do atacante, a quem conheceu ainda em 2011, ao ser mencionado em uma entrevista.
- Já estávamos nos falando no Rio, ele me procurou para agradecer quando eu o citei. E agora ganho esse presente. Muito legal, nunca imaginei que pudesse acontecer essa coincidência. Está ajudando na minha adaptação. Tenho saudade do futsal e por isso a lembrança dele - contou.
Alex convidou Vander para seu casamento, em dezembro, mas não pôde recebê-lo. A união com Ingrid o faria sair de casa, onde morava com o pai, a irmã e a sobrinha, mas a guinada inesperada mudou os planos.
- Eu iria alugar um apartamento em São Gonçalo mesmo, para não ficar longe deles. Agora, não vejo minha família há quase dois meses. A saudade existe, mas a vida de jogador é feita disso, não tem jeito. Já morei em alojamento também. A vantagem é que aqui o estádio é a cinco quilômetros de onde estou. Para chegar ao Engenhão, eram 45 quilômetros todo dia, não chegava nunca - diverte-se o jogador.
A disciplina mais rígida é mais um detalhe que pede ajuste, já que Alex foi efetivados nos profissionais por Joel Santana, conhecido por ser paizão, e passou pelas mãos de Caio Júnior. Ambos não se aproximam do brabo ex-zagueiro Argel Fuchs que o comanda.
Na temporada passada, Alex marcou cinco gols em apenas sete chances no Brasileirão e caiu nas graças da torcida. No Campeonato Carioca, ele já havia feito mais um.fonte:
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/03/vizinho-do-idolo-alex-vira-titular-no-jec-e-quer-voltar-em-alta-ao-botafogo.html
Em outras cinco oportunidades, Alex até entrou no segundo tempo, mas não contabilizou nem 90 minutos. Ainda assim, marcou dois gols contra o Figueirense, ajudando a empatar o duelo em 3 a 3. O estilo talismã, no entanto, não vai pegar por causa do espaço já conquistado no terceiro colocado do segundo turno local. Ao lado do ídolo do clube Lima (que fez mais de 100 gols com camisa rubro-negra), fará uma função que teve de cumprir no Rio: a de ponta. A expectativa é ganhar experiência e provar que pode retornar ao Alvinegro em alta.
Alex protege a bola em treino do JEC: carinho e espaço na chegada ao Sul (Foto: Site Oficial do Joinville)
- Fui recebido de braços abertos aqui, o carioca geralmente se dá bem com todo mundo, né? (risos). É um grupo vencedor, ganhou a Série C do Brasileiro recentemente e mudou pouco. Espero ajudar e - quem sabe? - ser o atacante do Joinville numa Série A, ano que vem? Sempre vou dar preferência e quero me destacar no Botafogo, sendo um cara melhor se tiver que voltar, mas, agora, o próprio Anderson Barros (gerente de futebol) me incentivou, dizendo que seria melhor para mim por enquanto - argumentou, para em seguida demonstrar sua decepção.- Criei expectativa pelo ano que fiz, mas não estava entrando nem nos coletivos, o clube tinha suas prioridades. Sei como é, o professor Oswaldo conversou comigo, disse que precisaria de mim mais para frente. Quase fui parar na Coreia do Sul até. Mas a escolha foi certa. Quando cheguei, esperavam algo de bom de mim e acho que estou dando - lembra Alex, de 21 anos e com contrato até 2014 com o Glorioso, que o contratou junto ao CFZ, há três temporadas.
Amizade com Vander Carioca
O início da trajetória foi no futsal. Por dez anos, foi pivô e cansou de balançar as redes e conquistar títulos na base. Por essa razão, a resposta soa curiosa para ele mesmo quando questionado sobre seu ídolo. Trata-se de Vander Carioca, um dos maiores artilheiros da história da seleção brasileira, e que, aos 35 anos, foi jogar justamente em Joinville e virou vizinho do atacante, a quem conheceu ainda em 2011, ao ser mencionado em uma entrevista.
- Já estávamos nos falando no Rio, ele me procurou para agradecer quando eu o citei. E agora ganho esse presente. Muito legal, nunca imaginei que pudesse acontecer essa coincidência. Está ajudando na minha adaptação. Tenho saudade do futsal e por isso a lembrança dele - contou.
Alex convidou Vander para seu casamento, em dezembro, mas não pôde recebê-lo. A união com Ingrid o faria sair de casa, onde morava com o pai, a irmã e a sobrinha, mas a guinada inesperada mudou os planos.
- Eu iria alugar um apartamento em São Gonçalo mesmo, para não ficar longe deles. Agora, não vejo minha família há quase dois meses. A saudade existe, mas a vida de jogador é feita disso, não tem jeito. Já morei em alojamento também. A vantagem é que aqui o estádio é a cinco quilômetros de onde estou. Para chegar ao Engenhão, eram 45 quilômetros todo dia, não chegava nunca - diverte-se o jogador.
A disciplina mais rígida é mais um detalhe que pede ajuste, já que Alex foi efetivados nos profissionais por Joel Santana, conhecido por ser paizão, e passou pelas mãos de Caio Júnior. Ambos não se aproximam do brabo ex-zagueiro Argel Fuchs que o comanda.
Contra o Coritiba, Alex vibra com um de seus seis
gols na última temporada (Foto: Satiro Sodré / Agif)
- Ele gosta de mim, queria me botar em mais jogos, mas às vezes não dava. Estou confiante e agora só penso nesse passo da minha carreira: me tornar titular de um time e ficar em evidência. No futuro, acho que todo jogador olha para a Europa, pela estruturação financeira. Mas fazer sucesso no Brasil seria demais - projeta.gols na última temporada (Foto: Satiro Sodré / Agif)
Na temporada passada, Alex marcou cinco gols em apenas sete chances no Brasileirão e caiu nas graças da torcida. No Campeonato Carioca, ele já havia feito mais um.fonte:
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/03/vizinho-do-idolo-alex-vira-titular-no-jec-e-quer-voltar-em-alta-ao-botafogo.html