A terceira vitória seguida não aconteceu. Também não foi a atuação que os vascaínos sonhavam. Mas ao menos o reencontro entre time e torcida em São Januário – depois de dois jogos com portões fechados, ainda em função da briga nas arquibancadas na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013 – não foi com zebra, e houve motivos para comemorar. O Vasco empatou em 1 a 1 com o Treze na noite desta quarta-feira e, por ter vencido o jogo na Paraíba por 2 a 1, garantiu a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil diante de 7.704 pagantes (8.623 presentes). A renda da partida foi de R$ 115.070. O recém-contratado zagueiro Douglas Silva marcou o gol cruz-maltino, e Jailson igualou para os paraibanos, que foram valentes com seu novo treinador, Givanildo Oliveira, num dos camarotes do estádio.
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Na próxima fase, ainda sem datas confirmadas, o adversário do Vasco será a Ponte Preta, que eliminou o Paraná nos pênaltis. Antes, porém, o Cruz-Maltino volta a campo neste sábado para enfrentar o Oeste, às 16h20 (de Brasília) em São Januário, novamente com portões fechados, pela 4ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Já o Treze agora tem só o Campeonato Paraibano e a Série C pela frente. O próximo compromisso da equipe será no domingo, às 17h, contra o Cuiabá no Passo das Emas, pelo torneio nacional.Gol de recém-chegado, gol mal anulado e Inacreditável F.C.
A torcida vascaína do Rio de Janeiro estava animada para ver o trio Marquinhos, Thalles e Yago pela primeira vez ao vivo. Mas o entrosamento não foi dos melhores, e apenas o último apareceu mais. Coube a outra cara nova fazer o público vibrar. O zagueiro Douglas Silva, que estreou há uma semana e ainda não havia jogado diante dos torcedores, apresentou sua credencial: usou a cabeça para colocar o Cruz-Maltino na frente do placar, após cobrança de falta do seu xará Douglas, aos 20 minutos. Por muito pouco o segundo gol não saiu dois minutos depois. Num rebote de Gilson, Marlon teve o gol aberto e conseguiu acertar a trave num lance inacreditável.
Com a presença da mãe, Rita, em São Januário, Marquinhos não repetiu suas últimas atuações. Chegou a balançar a rede, mas o gol foi mal anulado pela arbitragem. Yago esteve sempre vigiado de perto por dois jogadores e era quem mais sofria faltas no jogo. Thalles teve poucas chances de finalizar e por vezes foi fominha ao não dar o passe para um companheiro mais bem posicionado. E a torcida ficou apreensiva quando Luan, um dos mais regulares do time, falhou. Ao tentar recuar a bola para Martín Silva, deu uma assistência para Jailson tocar na saída do goleiro e empatar, aos 24.
Yago foi a principal figura do Vasco
contra o Treze (Foto: André Durão
/ Globoesporte.com)
Estreia, expulsão, susto e classificação Com tontura, Danilo não voltou para o segundo tempo, e Adilson Batista teve que começar a mexer na equipe. Aranda entrou no intervalo, e Fabrício substituiu Marquinhos aos 17 minutos para fazer sua estreia pelo Vasco. E na primeira bola recebida pelo volante, ele perdeu grande chance na área. O Cruz-Maltino seguiu mais perto do gol, mas os contra-ataques do Treze ainda preocupavam. Até que aos 21 o time paraibano teve o lateral-esquerdo Fernandes expulso num lance em que ele e Yago bateram com o braço na bola. Com um a menos, os visitantes se fecharam, e atacar virou coisa rara. Esquerdinha, destaque do Treze no primeiro jogo, em Campina Grande, desta vez esteve sumido. E o Vasco, que teve vários contra-ataques desperdiçados principalmente com Yago, segurou o placar perigoso até o fim. Mas com direito a um susto. Aos 41 minutos, um cruzamento de Eduardo Arroz foi direto para o gol e quase surpreendeu Martín Silva. Se a bola entrasse, o jogo iria para os pênaltis. Talvez por isso, um misto de vaias e aplausos ecoou em São Januário após o apito final.