Valeskinha carrega experiência e conquistas importantes na bagagem: 17 Superligas e 14 finais não são para qualquer uma. A campeã olímpica já defendeu o Flamengo, Pinheiros, Osasco e Rio de Janeiro - seu atual clube - e jogou por três anos na Itália e na Turquia. Com 38 anos, a atleta está perto de alcançar a marca de nove títulos da principal competição de vôlei nacional, se a equipe do técnico Bernardinho vencer o Sesi-SP neste domingo, às 10h, no Maracanãzinho. O GloboEsporte.com acompanha a decisão em Tempo Real; a TV Globo e o SporTV transmitem ao vivo.
Mesmo sendo figurinha carimbada no torneio, a central confessa que o nervosismo ainda faz parte e é indispensável para mantê-la viva no jogo. Para ela, cada final provoca um sentimento diferente.
- A ansiedade e o nervosismo têm que ter, são essenciais, enquanto eu sentir isso, sei que estou bem, quando eu não sentir mais, acho que é um sinal que chegou a hora de parar. Toda final tem um gosto, grupos, lugares, técnicos e histórias diferentes, que são escritas no decorrer do ano, cada time com a sua peculiaridade. Você faz amizade, essas pessoas passam a ser parte da sua família. Sei que tem a rixa entre as torcidas, mas a maioria se conhece da própria seleção, na hora do jogo não tem amizade, mas depois sai todo mundo para comer - disse a central.
A final com o Sesi-SP, adversário inédito, não parece ter surpreendido a jogadora. A vontade de vencer e de fazer um bom trabalho continua a mesma. Ela lembra que, no domingo, o time carioca terá apenas um jogo para provar que merece continuar dono do título de campeão da Superliga.
- Vamos enfrentar o Sesi-SP como enfrentaríamos qualquer outro time, vamos jogar com a mesma responsabilidade, com a mesma preocupação, sabendo o que temos que fazer. Tentar neutralizar o máximo possível os pontos fortes delas, criar contra-ataque, forçar o saque. Final é tudo em um jogo, temos que ir com vontade e concentração, porque não terá o próximo. Cada bola é importante - falou.
Valeskinha aposta no bom saque para derrotar o time com a melhor recepção da Superliga. A meio de rede, que hoje é reserva, sabe que agora é a hora de mostrar todo o potencial da equipe.
- É muito bom jogar em casa, no ginásio que você conhece, com a torcida a seu favor, a família te apoiando. Isso nos deixa mais confortáveis, não que isso nos faça ganhar o jogo, mas ajuda. Todos queriam chegar à final, é um grande desafio. Temos meninas da seleção brasileira dos dois lados.Tenho certeza que será um grande espetáculo, um voleibol de alto nível - concluiu.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/04/valeskinha-disputa-sua-14-final-de-superliga-tem-um-gosto-diferente.html
Valeskinha, ao centro, estará na sua 14ª
final em 17 participações na Superliga
(Foto: Lydia Gismondi)
Mesmo sendo figurinha carimbada no torneio, a central confessa que o nervosismo ainda faz parte e é indispensável para mantê-la viva no jogo. Para ela, cada final provoca um sentimento diferente.
- A ansiedade e o nervosismo têm que ter, são essenciais, enquanto eu sentir isso, sei que estou bem, quando eu não sentir mais, acho que é um sinal que chegou a hora de parar. Toda final tem um gosto, grupos, lugares, técnicos e histórias diferentes, que são escritas no decorrer do ano, cada time com a sua peculiaridade. Você faz amizade, essas pessoas passam a ser parte da sua família. Sei que tem a rixa entre as torcidas, mas a maioria se conhece da própria seleção, na hora do jogo não tem amizade, mas depois sai todo mundo para comer - disse a central.
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A final com o Sesi-SP, adversário inédito, não parece ter surpreendido a jogadora. A vontade de vencer e de fazer um bom trabalho continua a mesma. Ela lembra que, no domingo, o time carioca terá apenas um jogo para provar que merece continuar dono do título de campeão da Superliga.
- Vamos enfrentar o Sesi-SP como enfrentaríamos qualquer outro time, vamos jogar com a mesma responsabilidade, com a mesma preocupação, sabendo o que temos que fazer. Tentar neutralizar o máximo possível os pontos fortes delas, criar contra-ataque, forçar o saque. Final é tudo em um jogo, temos que ir com vontade e concentração, porque não terá o próximo. Cada bola é importante - falou.
Valeskinha aposta no bom saque para derrotar o time com a melhor recepção da Superliga. A meio de rede, que hoje é reserva, sabe que agora é a hora de mostrar todo o potencial da equipe.
- O Bernardinho fala que não podemos levar o ponto direto. Está com dificuldade, põe para cima, a levantadora vai chegar e vai levantar a bola da melhor maneira possível para a atacante. Atacar também da melhor maneira possível, tentar não errar, confiar no nosso bloqueio, confiar na nossa defesa e sacarmos bem. Nossas sacadoras são muito boas. É um bom saque contra uma boa recepção. O que importa é que chegamos à final - explicou a veterana.
Hoje reserva, Valeskinha garante ainda
sentir todo o nervosismo de uma
véspera de final
(Foto: Lydia Gismondi)
Com a vantagem de decidir em casa, o Rio vai contar com o apoio da torcida, que esgotou os ingressos em apenas três horas para acompanhar a final da arquibancada.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/04/valeskinha-disputa-sua-14-final-de-superliga-tem-um-gosto-diferente.html