O Vasco deve ficar um bom tempo sem jogar em São Januário. Além das partidas contra Joinville e Coritiba, já confirmadas para o Maracanã, a diretoria do clube estuda tirar outros confrontos de seu estádio. A posição foi confirmada pelo presidente Eurico Miranda. O mandatário, aliás, demonstrou irritação ao comentar o assunto. Segundo ele, a pressão dos torcedores em São Januário está atrapalhando o time no Campeonato Brasileiro. Após 16 rodadas,o Cruz-Maltino ocupa a 19ª posição com apenas 12 pontos ganhos.
Eurico mirou suas reclamações para a arquibancada social do clube. Definiu como ''meia dúzia de vagabundos'' que vão ao jogo para xingar e vaiar os jogadores antes mesmo de a partida começar. O presidente foi direto e afirmou: dificilmente o Vasco volta a jogar em casa antes que isso seja resolvido.
- Provavelmente vou tirar a maioria dos jogos do segundo turno de São Januário. Pode ser Maracanã ou outro estádio. Eu disse provavelmente, não venham me cobrar depois. Defendi e defendo com unhas e dentes São Januário. É um estádio histórico. Mas tenho obrigação como presidente de preservar e dar condições aos jogadores do meu time que possam realmente produzir. A mim não incomoda nada. Mas incomoda aos jogadores ver grupos, não é a torcida, que vem para a social xingar antes da partida começar, com cinco, dez minutos. Enquanto eu não puder acabar com isso, dificilmente volto a jogar aqui. Não pode ter jogo em São Januário e ter meia dúzia de vagabundo hostilizando jogador antes de a bola rolar. Tem o direito de vaiar, mas não com cinco minutos de jogo - afirmou Eurico.
A opção de jogar no Maracanã contra Joinville, no próximo domingo, e Coritiba, dia 15 de agosto, trouxe à tona uma polêmica. Recentemente, o presidente afirmou que não jogaria no estádio de forma alguma depois de todas as confusões que envolveram o clássico contra o Fluminense. Eurico acusa o consórcio que administra o estádio de não preservar a tradição por tirar a torcida cruz-maltina do lado direito das arquibancadas.
- Não mudei nada a minha posição em relação ao Maracanã. Especificamente em relação ao Fluminense, ao lado da torcida do Vasco. Tenho obrigação de se fazer respeitar a tradição. Se eu tiver que voltar a jogar no Maracanã com o Fluminense e o Vasco não tiver no seu lado, vou fazer a mesma coisa (pedir para a torcida não ir). Sobre o jogo contra o Joinville, era o primeiro jogo às 11h no Rio, Dia dos Pais, e eu entendi que era uma oportunidade de ter um número grande de torcedores. Tinha também problema da reforma do campo de São Januário. Fui para o Maracanã em condições favoráveis ao Vasco. Por isso aceitei. E vou jogar contra o Coritiba lá. Não mudei o que eu penso. Esses jogos terão a torcida no lado direito, não vejo problema. São condições vantajosas. Contra o Fluminense, não. Faria tudo da mesma maneira.
Vasco pode ficar um bom tempo sem jogar em
São Januário por opção da diretoria
(Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)
Eurico mirou suas reclamações para a arquibancada social do clube. Definiu como ''meia dúzia de vagabundos'' que vão ao jogo para xingar e vaiar os jogadores antes mesmo de a partida começar. O presidente foi direto e afirmou: dificilmente o Vasco volta a jogar em casa antes que isso seja resolvido.
- Provavelmente vou tirar a maioria dos jogos do segundo turno de São Januário. Pode ser Maracanã ou outro estádio. Eu disse provavelmente, não venham me cobrar depois. Defendi e defendo com unhas e dentes São Januário. É um estádio histórico. Mas tenho obrigação como presidente de preservar e dar condições aos jogadores do meu time que possam realmente produzir. A mim não incomoda nada. Mas incomoda aos jogadores ver grupos, não é a torcida, que vem para a social xingar antes da partida começar, com cinco, dez minutos. Enquanto eu não puder acabar com isso, dificilmente volto a jogar aqui. Não pode ter jogo em São Januário e ter meia dúzia de vagabundo hostilizando jogador antes de a bola rolar. Tem o direito de vaiar, mas não com cinco minutos de jogo - afirmou Eurico.
A opção de jogar no Maracanã contra Joinville, no próximo domingo, e Coritiba, dia 15 de agosto, trouxe à tona uma polêmica. Recentemente, o presidente afirmou que não jogaria no estádio de forma alguma depois de todas as confusões que envolveram o clássico contra o Fluminense. Eurico acusa o consórcio que administra o estádio de não preservar a tradição por tirar a torcida cruz-maltina do lado direito das arquibancadas.
- Não mudei nada a minha posição em relação ao Maracanã. Especificamente em relação ao Fluminense, ao lado da torcida do Vasco. Tenho obrigação de se fazer respeitar a tradição. Se eu tiver que voltar a jogar no Maracanã com o Fluminense e o Vasco não tiver no seu lado, vou fazer a mesma coisa (pedir para a torcida não ir). Sobre o jogo contra o Joinville, era o primeiro jogo às 11h no Rio, Dia dos Pais, e eu entendi que era uma oportunidade de ter um número grande de torcedores. Tinha também problema da reforma do campo de São Januário. Fui para o Maracanã em condições favoráveis ao Vasco. Por isso aceitei. E vou jogar contra o Coritiba lá. Não mudei o que eu penso. Esses jogos terão a torcida no lado direito, não vejo problema. São condições vantajosas. Contra o Fluminense, não. Faria tudo da mesma maneira.