Tite levanta a taça de campeão da Libertadores pelo Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
O acerto foi definido entre o técnico, o presidente Mário Gobbi, Roberto de Andrade e o agente Gilmar Veloz. Tite estava em Porto Alegre até a tarde desta segunda e voou para São Paulo com o acerto praticamente sacramentado.
O tempo de contrato e o salário eram dúvidas. O Corinthians ofereceu R$ 400 mil, mas fechou por cerca R$ 500 mil, valor intermediário entre as pedidas das duas partes. O Internacional também sonhava com o técnico, que, de acordo com pessoas próximas, sempre mostrou maior entusiasmo pelo clube alvinegro.
O treinador terá a missão de reconduzir o Corinthians às grandes conquistas. Mas terá logo pela frente um obstáculo que conhece bem: a fase prévia da Libertadores contra uma equipe colombiana – o adversário ainda não foi definido. Em 2011, antes de virar unanimidade no clube, Tite e o Corinthians foram eliminados pelo até então desconhecido Tolima, gerando a revolta da torcida.
O técnico balançou no cargo, mas foi mantido no cargo por Andrés Sanchez, e abriu caminho para uma sequência impressionante de títulos: Paulistão, Brasileiro, Libertadores (invicto), Mundial de Clubes e Recopa Sul-Americana.
Esta será a terceira passagem de Tite pelo Corinthians – as outras foram entre 2004 e 2005 e 2010 a 2013 -, o que o coloca como o segundo técnico que mais vezes dirigiu o Timão na história. São 272 partidas (131 vitórias, 86 empates e 55 derrotas), perdendo apenas para Oswaldo Brandão, com 435.
A contratação de Tite é mais um capítulo da divisão que o grupo da situação passa no Corinthians. O racha começou justamente na queda do treinador, em novembro de 2013, quando o atual presidente Mário Gobbi entendeu que Mano Menezes era o nome mais indicado para reformular o elenco. Roberto de Andrade, hoje candidato a presidente nas eleições de fevereiro de 2015, era contra e se desligou da diretoria dois meses depois.
FONTE:
http://glo.bo/1GJpJPN