Para uma partida em que se discutiu tanto a segurança e a rivalidade entre torcidas, o duelo entre Vasco e Corinthians terminou sem incidentes de violência em São Januário. Um torcedor corintiano ficou detido pelo Juizado do Torcedor e de Grandes Eventos sob suspeita de carregar explosivos, mas era apenas tinta guache. Houve pequenas confusões, na chegada dos corintianos e na entrada apertada de vascaínos, mas a polícia conseguiu controlar os incidentes entre corintianos e vascaínos, que encheram o estádio da Zona Norte do Rio de Janeiro.
Nos camarotes, a diretoria do Corinthians teve tratamento VIP em São Januário. Colocados nos primeiros camarotes, os dirigentes e convidados dos corintianos receberam bebidas e salgados durante a partida. Andres Sanchez, ex-presidente do Corinthians e atual superintendente do clube paulista, ficou boa parte do tempo antes da partida fumando e conversando do lado de fora do camarote, atendendo a vascaínos que mexiam com ele. Sanchez, que tem bom relacionamento com o presidente do Vasco, Eurico Miranda, deixou o camarote pouco depois do gol vascaíno.
Com mais de 20 ônibus, cerca de dois mil corintianos desembarcaram no estádio duas horas antes da partida, vindo escoltados desde as vias expressas que chegam a São Januário. Houve princípio de tumulto na Avenida Brasil, com uso de spray de pimenta pelos policiais, mas os ânimos logo foram controlados.
As ruas fechadas e um cordão de isolamento - com grades e policiais - nas vias de possíveis encontros dos corintianos com vascaínos evitaram confusões e até xingamentos. Policiais evacuavam a rua, perguntando para as pessoas nas ruas se tinha ingresso. Os veículos que vieram de São Paulo ficaram parados na 4ª Delegacia de Polícia de São Cristóvão e vieram em três escoltas. Assim que saíam do ônibus, corintianos eram levados direto para a fila de entrada, com revista da Polícia Militar antes de entrar no estádio. Foi desta maneira que o corintiano com o suposto artefato explosivo foi encontrado. Alan Rodrigues Souza carregava apenas tinta guache e foi liberado após a partida para seguir na festa corintiana.
- Não houve nenhum grande tumulto na chegada e saída do estádio. Houve um ou outro vascaíno mais exaltado xingando, mas sem conflitos. Tivemos um grupo de corintianos, que estavam sem ingresso, mas não entraram. Ficaram no ônibus o tempo todo. Tudo saiu muito bem - comemorou o major Silvio Luis, comandante do Gepe.
A chegada do ônibus do Corinthians, que era aguardada por vascaínos, terminou sendo tranquila. O veículo dos paulistas acabou pegando "vácuo" da entrada do ônibus da delegação do Vasco e, como entrou no portão anterior ao time da casa, foi perseguido com poucos xingamentos de torcedores vascaínos.
Na saída, a polícia segurou a festa corintiana até os arredores do estádio vascaíno ficarem praticamente vazios, sem presença de torcedores do Vasco. Nas dependências de São Januário, muitos sorrisos e abraços entre corintianos. Aos vascaínos, restava a agonia e a esperança à beira de um rebaixamento que ainda é reversível.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2015/11/tensao-se-esvai-e-diretoria-corintiana-recebe-salgados-em-doce-noite-no-rio.html
Nos camarotes, a diretoria do Corinthians teve tratamento VIP em São Januário. Colocados nos primeiros camarotes, os dirigentes e convidados dos corintianos receberam bebidas e salgados durante a partida. Andres Sanchez, ex-presidente do Corinthians e atual superintendente do clube paulista, ficou boa parte do tempo antes da partida fumando e conversando do lado de fora do camarote, atendendo a vascaínos que mexiam com ele. Sanchez, que tem bom relacionamento com o presidente do Vasco, Eurico Miranda, deixou o camarote pouco depois do gol vascaíno.
Com mais de 20 ônibus, cerca de dois mil corintianos desembarcaram no estádio duas horas antes da partida, vindo escoltados desde as vias expressas que chegam a São Januário. Houve princípio de tumulto na Avenida Brasil, com uso de spray de pimenta pelos policiais, mas os ânimos logo foram controlados.
As ruas fechadas e um cordão de isolamento - com grades e policiais - nas vias de possíveis encontros dos corintianos com vascaínos evitaram confusões e até xingamentos. Policiais evacuavam a rua, perguntando para as pessoas nas ruas se tinha ingresso. Os veículos que vieram de São Paulo ficaram parados na 4ª Delegacia de Polícia de São Cristóvão e vieram em três escoltas. Assim que saíam do ônibus, corintianos eram levados direto para a fila de entrada, com revista da Polícia Militar antes de entrar no estádio. Foi desta maneira que o corintiano com o suposto artefato explosivo foi encontrado. Alan Rodrigues Souza carregava apenas tinta guache e foi liberado após a partida para seguir na festa corintiana.
- Não houve nenhum grande tumulto na chegada e saída do estádio. Houve um ou outro vascaíno mais exaltado xingando, mas sem conflitos. Tivemos um grupo de corintianos, que estavam sem ingresso, mas não entraram. Ficaram no ônibus o tempo todo. Tudo saiu muito bem - comemorou o major Silvio Luis, comandante do Gepe.
A chegada do ônibus do Corinthians, que era aguardada por vascaínos, terminou sendo tranquila. O veículo dos paulistas acabou pegando "vácuo" da entrada do ônibus da delegação do Vasco e, como entrou no portão anterior ao time da casa, foi perseguido com poucos xingamentos de torcedores vascaínos.
Na saída, a polícia segurou a festa corintiana até os arredores do estádio vascaíno ficarem praticamente vazios, sem presença de torcedores do Vasco. Nas dependências de São Januário, muitos sorrisos e abraços entre corintianos. Aos vascaínos, restava a agonia e a esperança à beira de um rebaixamento que ainda é reversível.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2015/11/tensao-se-esvai-e-diretoria-corintiana-recebe-salgados-em-doce-noite-no-rio.html