(Crédito: Mídia Ninja)
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Antes, o Conversa Afiada tinha publicado:
Temer, deixa o Portinari em paz!
Os coletes da PF terão o destino das botas dos milicos
A Polícia Federal, sede da sedição, expulsou à força os jovens acampados no Palácio Capanema, que foi sede do Ministério da Educação.
É uma obra de Gustavo Capanema, Ministro da Educação do Dr. Getúlio - oh Mendoncinha, que comparação! - Niemeyer, Le Corbusier, Reidy, de Portinari, Burle Marx, Ceschiatti, Guignard e Pancetti.
A desocupação deve ter demonstrado a eficiência arrasadora da Operação em que se expôs a pavonice do novo Ministro da Justiça (sic).
O Conversa Afiada saúda essa operação de guerra!
Ela exibe um dantesco mural, que merecia ser instalado no Palácio do Golburu (revisor, por favor, não mexa!), em Brasília: onde estamos e para onde iremos.
As estrelas do mar do Portinari resistiram ao regime militar.
Saberão submergir e reaparecer, breve.
Elas resistiram ao Ministro da Educação (sic) Coronel Jarbas Passarinho!
As botas dos milicos e os coletes da PF é que passam.
E somem na profundeza do mar - e da História!
PHA
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PF acaba com protesto contra Temer
Palácio Capanema é referência da cultura brasileira
A Polícia Federal invadiu o Palácio Capanema na manhã desta segunda-feira (25) para encerrar a ocupação iniciada durante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Cerca de 50 agentes da PF chegaram ao edifício, que abriga órgãos do Ministério da Cultura no Rio, pouco depois das 6h.
Os manifestantes foram acordados pelos agentes e retirados do prédio. No momento, cerca de 30 ocupantes permanecem no pilotis do edifício, cercados por agentes da PF, que negociam a saída do grupo.
Em tempo: O Palácio Capanema é um dos vários prédios ligados ao Ministério da Cultura que estavam sob ocupação desde maio. As mobilizações, batizadas de #OcupaMinc, começaram logo após o anúncio que Temer iria extinguir o Ministério da Cultura. O interino desistiu de extinguir a pasta - mesmo assim, os grupos decidiram continuar o protesto contra o governo golpista. Desde o início as ocupações contaram com o apoio de boa parte da classe artística do país.