Técnico do CRB, Mazola Júnior admitiu na coletiva após o empate sem gols com o Luverdense (veja os melhores momentos ao lado) que muitos jogadores sentiram o peso das cobranças na partida deste sábado. Quarta-feira, o presidente do clube, Marcos Barbosa, chegou a dizer que parte dos salários seria cortada em caso de tropeço no Estádio Rei Pelé. O tropeço veio e ficou a tensão. Mazola destacou que a atitude do time mudou na segunda etapa, mas faltou capricho para balançar a rede.
O treinador também advertiu que a pressão é normal em grandes clubes e os atletas precisam conviver com essa responsabilidade.
- Para um clube do tamanho do CRB, a pressão da semana foi pequena. O que me deixou chateado, até mais do que o resultado de empate, foi essa reação à pressão que tiveram os jogadores - reclamou.
Mazola Júnior, técnico do CRB (Foto:
Leonardo Freire/GloboEsporte.com)
Segundo Mazola, o atleta que não suportar o peso das cobranças não pode continuar no elenco regatiano. Ele avisou que vai exigir rendimento e mais qualidade nos próximos jogos.
- Tudo depende da personalidade do jogador. Procuramos usar algumas ferramentas para utilizar nesses casos, mas espero não ter que usá-las. Isso não pode acontecer outra vez de maneira alguma no campeonato. Quem não reagir bem à pressão não serve para jogar num clube grande como o CRB.
Com o empate, o Galo chegou a 15 pontos, assumindo a 11ª colocação na tabela de classificação da Série B. Sexta, às 21h50, o time vai encarar o Vitória no Barradão, em Salvador. Para este jogo, Mazola conta com o retorno do atacante Zé Carlos, que cumpriu suspensão automática diante do Luverdense.
FONTE:
http://glo.bo/1SgarI7?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar