Maurício Thomas assumiu o comando da seleção brasileira infanto-juvenil feminina há apenas dois anos, mas já pode ser considerado um especialista em Mundiais. Durante sete anos, o treinador foi assistente-técnico de Luizomar de Moura nas equipes femininas de base. Experiência que revolucionou sua forma de ver e compreender o vôlei, principalmente, tratando-se de jovens promessas, que precisam lidar com a distância da família, a pressão e o peso de vestir a camisa do Brasil. No currículo da dupla, estão o bicampeonato do Mundial Infanto-juvenil, em 2005 e 2009, e o lugar mais alto do pódio no Mundial Juvenil de 2007. Maurício considera Luizomar um verdadeiro paizão, que lhe ensinou a trabalhar um lado mais humano e afetivo no esporte, receita que virou sinônimo de sucesso nas quadras.
- O Luizomar é um paizão, aprendi muito com ele, principalmente, o lado humano e afetivo. Ao mesmo tempo que ele cobra, nunca deixa de respeitar as atletas, dando moral e valorizando o trabalho de cada uma. Ele tem a preocupação de dar carinho pelo fato de as meninas serem jovens e estarem longe de casa e da família - contou Maurício, que ocupou o mesmo cargo na equipe do Osasco (SP), também dirigida por Luizomar.
De olho no sucesso no próximo Mundial infanto-juvenil, que será disputado de 26 de julho a 4 de agosto, nas cidades de Nakhon e Ratchasima, na Tailândia, Maurício aposta no espírito de equipe, no entrosamento e em uma filosofia de "doação coletiva", implantada por ele e Luizomar.
- Conseguimos implantar uma filosofia de doação coletiva. As meninas sabem que uma complementa a outra. Além de talento e entrosamento, os pontos positivos da equipe são envolvimento e a entrega para alcançar um objetivo em comum, que é representar o Brasil e levar o título. É muito bom ver o patriotismo das meninas, a entrega é total. A gente abre mão de tudo para defender a seleção, família, amigos, viagens... No meu caso, foram 10 anos da minha vida de muita alegria, passando por glórias e conquistas que mexem muito conosco e nos motiva a continuar - analisou Maurício.
- A aclimatação é importante para nos acostumarmos ao fuso, são 10 horas a mais. Vamos enfrentar as japonesas, um time que erra pouco e defende muito bem. Esta edição do Mundial será difícil. Muitos países imitaram o modelo brasileiro, investindo na base. Precisamos suprir isso com bom volume de jogo, estratégia, técnica e preparação física e psicológica para enfrentar os gigantes. Os times estrangeiros têm sempre uma ou duas jogadores bem diferenciadas. O formato deste ano mudou, teremos 20 equipes e um mata-mata a partir das oitavas de final, com os times de melhor campanha se cruzando. Um jogo decide tudo. A pressão é grande e começa logo que elas vestem esse uniforme. As meninas estão ansiosas e com medo, por isso, digo para darem o seu melhor.
O Brasil está no Grupo C do torneio, ao lado de Estados Unidos, República Dominicana, Argélia e Eslovênia. A estreia será no dia 26 de julho contra as dominicanas. O time canarinho será representado pelas levantadoras Thais e Mariana; as opostos Lana e Lorenne; as centrais Marina, Laiza, Gabriela e Amanda; as ponteiras Drussyla, Karol e Gabi; e a líbero Laís.
- O Luizomar é um paizão, aprendi muito com ele, principalmente, o lado humano e afetivo. Ao mesmo tempo que ele cobra, nunca deixa de respeitar as atletas, dando moral e valorizando o trabalho de cada uma. Ele tem a preocupação de dar carinho pelo fato de as meninas serem jovens e estarem longe de casa e da família - contou Maurício, que ocupou o mesmo cargo na equipe do Osasco (SP), também dirigida por Luizomar.
Luizomar dá instruções para atletas, e Maurício Thomas (na época, assistente) observa (Foto: CBV)
- Conseguimos implantar uma filosofia de doação coletiva. As meninas sabem que uma complementa a outra. Além de talento e entrosamento, os pontos positivos da equipe são envolvimento e a entrega para alcançar um objetivo em comum, que é representar o Brasil e levar o título. É muito bom ver o patriotismo das meninas, a entrega é total. A gente abre mão de tudo para defender a seleção, família, amigos, viagens... No meu caso, foram 10 anos da minha vida de muita alegria, passando por glórias e conquistas que mexem muito conosco e nos motiva a continuar - analisou Maurício.
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Na última quinta-feira, 18, a seleção brasileira embarcou para o Japão, onde realiza um período de aclimatação, principalmente, por conta do fuso horário. Como parte da preparação, o time disputará quatro amistosos contra as donas casa.- Promessa para 2016, Gabi se divide entre o vôlei e a vida de modelo
Mauricio Thomas comanda a seleção brasileira infanto-juvenil feminina desde 2011 (Foto: CBV)
O Brasil está no Grupo C do torneio, ao lado de Estados Unidos, República Dominicana, Argélia e Eslovênia. A estreia será no dia 26 de julho contra as dominicanas. O time canarinho será representado pelas levantadoras Thais e Mariana; as opostos Lana e Lorenne; as centrais Marina, Laiza, Gabriela e Amanda; as ponteiras Drussyla, Karol e Gabi; e a líbero Laís.
Treinador comanda equipe que vai à Tailândia para disputa do Mundial Infanto-juvenil (Foto: CBV)