Após perder para o Brasil em Pequim 2008, a seleção feminina de vôlei dos Estados Unidos se renovou, ganhou as últimas três edições do Grand Prix e chegou aos Jogos Olímpicos de Londres como a grande favorita para ganhar a medalha de ouro. A campanha na fase de classiticação até o massacre por 25 a 11 no primeiro set da final confirmavam as apostas dos especialistas, mas uma reviravolta dramática protagonizada pela seleção brasileira, que, segundo a líbero Fabi, nem o genial Woody Allen seria capaz de roterizar, parece não ter sido bem digerida pelas americanas. Entre lágrimas e justificativas pela inesperada derrota por 3 a 1, as jogadoras dirigidas pelo neozolandês Hugh McCutcheon acusaram as meninas comandadas pelo tricampeão José Roberto Guimarães de exagerarem na comemoração do bi olímpico.
Jogadoras deram cambalhotas para comemorar a conquista do ouro contra os EUA (Foto: Reuters)
Um dos destaques do Brasil nos Jogos de Londres, em especial nas partidas contra a Rússia e os Estados Unidos, a central Thaisa se mostrou surpresa com os comentários das americanas e negou qualquer tipo de provocação por parte das brasileiras.
- Batemos palmas para elas quando subiram ao pódio para receberem a medalha de prata. Se acharam isso foi pela derrota, devem estar magoadas. Mas nunca pensamos em desrespeitá-las. Nem sabíamos de comentário nenhum. Já tínhamos parado de ouvir algumas coisas. Elas estão no direito delas, mas não tem nada disso.
Fabiana, Sheilla, Thaisa e Adenízia mostram o ouro olímpico (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)
Pior do que a reclamação sobre a comemoração brasileira, foi o fato de as americanas afirmarem que o Brasil só estava comemorando a medalha de ouro porque elas permitiram. Irritada, Sheilla pediu o microfone e mandou um recado para as vice-campeãs olímpicas. - A classificação a gente pode ter conseguido com a ajuda delas, mas é bom deixar claro que chegamos à final por nossos méritos - disparou a oposto brasileira.
Zé Roberto lembrou que o Brasil também já ajudou
os Estados Unidos (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)
Mais diplomático do que Sheilla, o técnico Zé Roberto agradeceu o profissionalismo da comissão técnica e das jogadoras americanas, mas lembrou que na Copa do Mundo de 2003 a seleção brasileira teve a mesma postura.
- Os Estados Unidos precisavam de uma vitória nossa contra a Itália na última rodada da Copa do Mundo para se classificarem para os Jogos Olímpicos de Pequim. Nós já tínhamos a vaga garantida, mas vencemos as italianas e classificamos as americanas. Em caso de uma derrota nossa, elas teriam que ter disputado a seletiva mundial para conseguir a vaga para as Olimpíadas de Pequim.FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/surpresa-thaisa-diz-que-nao-existiu-nenhum-desrespeito-com-americanas.html
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