- o jogo
- Tabela
- Hoje (sexta) nós fizemos uma partida muito boa taticamente, bem diferente de ontem (quinta). Mas era um susto que a equipe precisava tomar, com todo respeito ao time chileno, que fez uma grande partida - afirmou Bernardinho.
Brasil passou por cima da Venezuela
(Foto: Marcello Pires)
O JOGO
Mais um susto nesta sexta, mas bem menor do que contra os chilenos. Mais uma vez a seleção brasileira entrou em quadra dormindo e permitiu que a Venezuela abrisse 3 a 0 de cara. Mas foi só. Desta vez, nem deu tempo de o técnico Bernardinho se irritar. Rapidamente o Brasil se encontrou, virou o set em um ataque para fora de Salerno e não perdeu mais a liderança. Com uma combinação mortal de saque e bloqueio, a seleção minou o ataque adversário, dominou totalmente a parcial e chegou facilmente à vitória por 25/16.
Depois do Chile, Bernardinho teve
dia tranquilo à frente da seleção
em Maceió (Foto: Marcello Pires)
Nelson Fajardo mexeu na equipe, parou o jogo, mas nada disso adiantou. O ritmo brasileiro era intenso, e a diferença aumentou para 10 pontos (13/3). O comandante venezuelano trocou de novo, pediu seu segundo tempo e fazia o que podia. Mas nada era capaz de diminuir o ímpeto brasileiro. Ao contrário da sofrida vitória contra o Chile, Bernardinho nem era notado. Calado e satisfeito com o desempenho da seleção, o técnico só falava durante as paradas técnicas.
O alvo era Lucarelli, que nem entrou em quadra nos dois jogos anteriores. Se os venezuelanos estacionaram no terceiro ponto, Maurício Souza criou raízes no saque. Foram oito consecutivos, levando a diferença que era de 10 para dezessete. Com a parada resolvida, Bernardinho fez a inversão do 5 em 1 e trocou Bruninho e Evandro por Rafa e Renan. Mesmo com as mudanças, a qualidade se manteve e a esmagadora vitória por 25 a 8 foi questão de tempo.
O terceiro set foi praticamente um repeteco do segundo. A única diferença foi que pela primeira vez na competição Bernardinho atendeu os apelos da torcida e colocou em quadra Lucão e Lucarelli. E nem precisava. Com a Venezuela entregue no jogo, os brasileiros, que já tinham Rafa e Renan nos lugares de Bruninho e Renan, só tiveram o trabalho de rodar os ataques e esperar o placar marcar 25/14.
TABELA
Colômbia 3 x 0 Uruguai (25/18, 25/18 e 25/18)
Chile 1 x 3 Venezuela (25/17, 17/25, 21/25 e 20/25)
Brasil 3 x 0 Peru (25/8, 25/9 e 25/15)
Argentina 3 x 0 Guiana (25/9, 25/9 e 25/13)
Dia 1º de outubro
Venezuela 3 x 1 Peru (20/25, 25/19, 26/24 e 25/11)
Colômbia 3 x 0 Guiana (25/22, 25/15 e 25/20)
Chile 1 x 3 Brasil (23/25, 25/18/, 25/14 e 25/23)
Uruguai 0 x 3 Argentina (25/12, 25/16 e 25/16)
Dia 2 de outubro
Peru 0 x 3 Chile (23/25, 16/25 e 21/25)
Guiana 0 x 3 Uruguai (14/25, 14/25 e 23/25)
Brasil 3 x 0 Venezuela (25/16, 25/8 e 25/14)
21h – Argentina x Colômbia
Dia 3 de outubro
13h – 1º B x 2º A (semifinal)
15h40 – 1º A x 2º B (semifinal)
18h20 - 4º A x 4º B (disputa de 7º)
21h - 3º A x 3º B (disputa de 5º)
Dia 4 de outubro
8h30 – Disputa de 3º lugar
10h15 – Decisão
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2015/10/com-pressa-e-faminto-brasil-muda-postura-e-atropela-venezuela.html