Em jogo fraco tecnicamente, o Vasco finalizou mais e teve o domínio territorial, mas não passou do empate em 1 a 1 com o Atlético-GO na tarde deste sábado, no Mané Garrincha. O tropeço mantém a sina cruz-maltina no estádio em Brasília: foram cinco jogos após a reforma para a Copa do Mundo, com duas derrotas e três igualdades – na própria Série B do Campeonato Brasileiro, foi derrotado pelo lanterna Vila Nova. O tropeço também impediu que os cariocas, em sua segunda partida sob o comando de Joel Santana, tomassem pela primeira vez a liderança da competição.
Com 39 pontos, o Vasco pode perder a segunda colocação para o Avaí, mas não corre risco de deixar o G-4 ao fim da rodada. O time volta a campo na próxima terça-feira, em Manaus, onde encara o Oeste, às 21h50 (de Brasília). No mesmo dia, mas às 19h30, o Dragão recebe o América-RN no Serra Dourada. Com 29 pontos, o Rubro-Negro goiano está em 14º lugar.
Atlético-GO e Vasco fizeram jogo
fraco em Brasília (Foto: Felipe
Costa/Agência Estado)
Melhor, Vasco sai na frente Embora não tenha sido de muita movimentação, o primeiro tempo no Mané Garrincha reservou lances interessantes para o torcedor das duas equipes. O Vasco chegou primeiro em duas cobranças de falta de Rodrigo, e o Atlético-GO levou perigo com André Luís e Arthur. O primeiro, após cruzamento na medida de Jonas, cabeceou como manda o figurino, mas Martín Silva fez defesa de cinema. Na saída de bola, o segundo fez jogada individual e arrematou com muito perigo.
A alternância no comando da partida seguiu ocorrendo, e nos cinco minutos finais era o Cruz-Maltino quem mandava novamente. Aos 42, Douglas perdeu chance incrível. No minuto seguinte, Edmílson, numa bomba de pé esquerdo, abriu o placar e saiu falando um monte: 1 a 0 – artilheiro da equipe em 2014, agora com13 gols, ele não marcava desde a vitória sobre o Boaesporte, no dia 3 de junho.
Nos acréscimos, Wagner Carioca, em posição legal, empatou o jogo, mas a participação efetiva de Jorginho, impedido, fez o trio de arbitragem tomar a correta decisão de anular o lance. O placar do primeiro tempo foi justo para os cariocas, que tiveram mais posse de bola (59%), finalizaram mais (7 a 4) e foram mais incisivos. Maxi Rodríguez foi o destaque da etapa inicial, sendo ele autor de bela assistência para Edmílson.
Banco do Dragão decide O Vasco iniciou a etapa final dando mostras de que seguiria mandando no jogo e, nos minutos iniciais, chegou mais à área adversária do que o Atlético-GO. O duelo, no entanto, foi caindo num marasmo, e os cariocas entraram numa perigosa zona de conforto. Acabaram penalizados aos 23 minutos, quando Diogo Campos pegou sobra na área e chutou cruzado para Juninho balançar a rede.
Detalhe: a dupla saiu do banco. O autor do gol, inclusive, precisou de quatro minutos em campo para deixar sua marca. Guilherme Biteco, em lance de raça aos 40 do segundo tempo, roubou bola na entrada da área, invadiu, mas finalizou mal. Pouco depois, o Cruz-Maltino chegou perigosamente em dois escanteios. Mas não havia tempo para mais nada.