Sheilla recarrega baterias nas férias e mira título mundial: ''Tem que ganhar''
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Sheilla recarrega baterias nas férias e mira título mundial: ''Tem que ganhar''


Na torcida pelo Brasil no Torneio de Montreux, oposta se apresenta à seleção na segunda-feira de olho no ouro inédito no Mundial da Itália: ''Talvez seja meu último''


Por São Paulo


Montagem férias Sheilla Vôlei (Foto: Arquivo Pessoal)Sheilla esteve em Paris e Istambul nas férias e mantém ritmo na academia (Arquivo Pessoal)

Depois de uma longa temporada à frente do Osasco, Sheilla está aproveitando suas férias. A bicampeã olímpica passeou por Paris e conheceu Istambul, onde conheceu seu novo time, o VakifBank. Foram apenas duas semanas. O suficiente para recarregar as energias e voltar ao trabalho antes da hora. A oposta faz atividades em academia para não perder o ritmo e se apresentar em forma à seleção brasileira nesta segunda-feira, no CT de Saquarema.

- Fiquei uma semana entre Paris e Istambul. Deu para recarregar as baterias. No ano passado, tive dois meses de férias. Quando o Zé Roberto (Guimarães, técnico) me ligou, eu disse logo que não queria isso de novo, porque é muito difícil voltar depois, dói tudo. Eu me apresento no dia 2 de junho. Vou começar a preparação para o Grand Prix e para o Mundial, que é um título que não temos - disse Sheilla.

Além de Sheilla, a central Thaisa e a ponteira Fernanda Garay se apresentarão à seleção na segunda-feira. A oposta espera encontra Zé Roberto e as outras meninas do grupo com o título do Torneio de Montreux nas mãos. Atual campeão, o Brasil estreou na terça-feira, com uma vitória tranquila sobre a anfitriã Suíça por 3 sets a 0. Da sua casa em São Paulo, Sheilla mantém contato com as amigas de Seleção e coloca em ação seu lado de torcedora.

- Converso direto com a Adenízia e com a Brait. Temos o chat das Molicats (o nome da mascote do Osasco). Elas estão muito empolgadas. O Zé teve pouco tempo para treinar as meninas, principalmente as que estavam no Mundial de Clubes. É difícil ser torcedora. Quando o jogo é tranquilo não, mas quando está tenso é mais fácil jogar - disse Sheilla, que verá o Brasil enfrentar a forte equipe da China nesta quarta, às 13h30 (de Brasília), em partida com transmissão ao vivo do SporTV.

Sheilla, Brasil x Rússia, Copa dos Campeões (Foto: Divulgação / FIVB)Sheilla liderou o Brasil no bicampeonato olímpico e mira agora o título mundial (Foto: Divulgação / FIVB)

A competição na Suíça é um preparatório para a grande meta da temporada: o título inédito do Mundial. Nas duas últimas edições, o Brasil parou na força da Rússia de Ekaterina Gamova na final. A competição na Itália pode ser a última chance de Sheilla conquistar o ouro que lhe falta. A pouco mais de um mês de completar 31 anos, ela não garante que estará em quadra na edição de 2018.

- O Mundial começa no dia 23 de setembro, é aniversário da minha avó (dona Terezinha). Espero que seja um bom sinal. Sempre tem pressão muito grande em Mundial e Olimpíadas, mas estamos acostumadas. A vontade nossa de ganhar é muito grande. Vou para meu quarto e provavelmente último mundial. Mesmo quem nunca jogou, quer muito ganhar. Perdemos os dois últimos para a Rússia em dois tie-breaks muito disputados. Vamos nos preparar bem. No ano passado, o Zé conseguiu testar algumas jogadoras e se agradou muito. Este ano, acho que ele fará menos testes, porque temos que ganhar o Mundial, e queremos muito - disse Sheilla.

O Brasil está no Grupo B do Mundial, ao lado de Sérvia, Turquia, Canadá, Camarões e Bulgária. Atual bicampeão olímpico, o time de Zé Roberto é um dos favoritos, mas Sheilla está atenta a adversárias perigosas.

- A Rússia é sempre muito forte. No ano passado, disputou o Grand Prix renovada. A Sokolova voltou. Não sabemos se a Gamova volta (a oposta se aposentou da seleção russa). Com certeza a Rússia vem forte. Os Estados Unidos também são fortes. A Sérvia está crescendo. China e Itália também estão na briga. Vai ser um campeonato difícil.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/05/sheilla-recarrega-baterias-nas-ferias-e-mira-titulo-mundial-tem-que-ganhar.html



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