Zé Roberto comanda treino no CT de Saquarema: seleção renovada no 1º semestre (Foto: CBV)
Sheilla está na seleção há uma década. Um dos principais nomes do time nos últimos dos ciclos olímpicos, a oposta já tinha planejado o descanso após os Jogos de Londres. Vice-campeã da Superliga com o Osasco, a mineira se casou no final de abril, viajou em Lua de Mel e só interrompeu as férias para participar de uma reunião na sede da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), no Rio de Janeiro, para definir mudanças no calendário do vôlei nacional.
Nesta ocasião, a atleta se encontrou com o técnico José Roberto Guimarães. O comandante conta que, desde então, tanto Sheilla quanto as centrais Thaísa e Fabiana passaram a seguir um programa de condicionamento físico do preparador da seleção, Zé Inácio, para manterem a melhor forma possível enquanto estiverem ausentes do grupo nacional.
- Encontrei com a Sheilla e a Thaísa numa reunião que tivemos na Confederação para tratar de calendário, e a Sheilla me falou que não aguenta mais ficar parada. Falou “Não dá para a gente voltar?” (risos) A gente sabe que elas precisam descansar mas, por outro lado, elas sentem falta de estar em atividade, de estarem treinando. Elas já começaram alguma coisa com o Zé Elias, que é o preparador físico da seleção. Zé já passou um trabalho para elas desde a semana passada, já estão se cuidando, já estão em treinamento – disse o tricampeão olímpico.
Zé Roberto e Sheilla: técnico conta com a oposta para as competições do 2º semestre (Foto: Divulgação/CBV)
Com a manutenção da maior parte do grupo que o ajudou a triunfar em solo olímpico pela terceira vez na carreira, Zé Roberto frisou que todas as atletas sob seu comando precisam constantemente provar que são merecedoras de uma oportunidade. Com discurso de que as portas estão sempre abertas, o treinador deixou claro que pode experimentar novos e antigos nomes em busca do time ideal para 2016.
- A seleção não está fechada para absolutamente nada. Neste primeiro momento estamos testando algumas outras jogadoras. O mais importante é que nenhuma jogadora pode pensar que tem cadeira cativa dentro da seleção brasileira, porque o sucesso que aconteceu no passado não garante o sucesso presente ou futuro. São desafios diferentes, a Fabíola merece a chance, uma nova chance, assim como outras jogadoras que saíram da seleção, a própria Fernandinha, e outras. A gente não pode fechar as portas para ninguém. Tudo depende da performance, do que acontecer durante este ano em Superliga, enfim. O importante é monitorarmos esse quadriênio para montar a melhor seleção possível para as próximas Olimpíadas.
Os dois primeiros desafios da temporada serão a Montreux Volley Masters, de 28 de maio a 2 de junho, na Suiça, e o Torneio de Alassio, de 4 a 10 de junho, na Itália. Já treinam em Saquarema as líberos Camila Brait, Suelen e Fabi, as levantadoras Claudinha, Dani Lins e Fabíola, as opostos Tandara e Monique, as ponteiras Fernanda Garay, Ellen, Priscila Daroit e Michelle, as centrais Letícia Hage, Adenízia, Bia e Angélica. Na próxima semana se apresentam as atletas do Rio de Janeiro, que defenderam o clube no Sul-Americano até a madrugada da última segunda-feira
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/05/sheilla-deve-voltar-para-o-grand-prix-nao-aguenta-mais-ficar-parada-diz-ze.html