Quem começou a acompanhar a partida, em pleno sábado chuvoso, no ginásio do Maracanãzinho (RJ), não imaginava o jogo emocionante que estaria pela frente. Formado em maio deste ano, o time feminino do Sesi-SP entrou em quadra para fazer a sua estreia na Superliga Feminina de Vôlei, contra o heptacampeão Rio de Janeiro, marcado pela volta de Fernanda Venturini. No duelo, que teve a incrível vitória do Sesi por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/22 e 25/22, a levantadora Dani Lins reforçava o Sesi, jogando pela primeira vez contra o ex-time.
Cada vez mais buscando regularidade, e com a vontade de repetir o sucesso da equipe masculina, o Sesi-SP, time que mescla jovens talentos com atletas consagradas como Dani Lins, a ponteira Sassá e a oposta e capitã Elisângela (que não jogou por conta de uma contusão), começou a partida tendo consciência do adversário, que entrou em quadra mais bem disposto, com um conjunto mais coeso, já que conta com jogadoras entrosadas há mais tempo.
No primeiro set, o Sesi encostou no Rio de Janeiro pela primeira vez no oitavo ponto. A partir daí, com dificuldade na virada de bola e problemas com a recepção, o Rio começou a mostrar fragilidade frente ao opositor, que se manteve à frente durante o resto do primeiro set, que fechou em 25 a 22.
No segundo set, o time comandado por Bernardinho, formado por Sheila, Fernanda Venturini, Juciely, Mari, Valeskinha e Fabi, voltou com gás e abriu vantagem de quatro pontos, com melhora considerável no bloqueio. Set com muitas defesas e poucos erros. No décimo-terceiro ponto, o Sesi empatou com o Rio ao conquistar quatro pontos seguidos, forçando Bernardinho a pedir tempo técnico. Quando Sesi ficou à frente, por 19 a 17, o técnico do Rio de Janeiro pediu tempo novamente, e chamou Fernanda Venturini para uma conversa pessoal, mas não impediu a derrota do time no segundo set, que terminou em 25 a 22.
No terceiro set, o Rio de Janeiro começou de forma arrasadora, abrindo quatro pontos de vantagem e forçando o técnico Talmo de Oliveira a pedir tempo técnico. Sesi recuperou o dinamismo e empatou em 7 a 7, após o Rio de Janeiro ter começado o set à frente nos cinco primeiros pontos. A partir daí, a equipe carioca passou a errar muito, com desequilíbrio no passe e falta de tranquilidade no ataque. Bernardinho fazia questão de chamar a atenção para a regularidade da equipe e os acertos no contra-ataque.
No set point, com Sesi à frente em 24 a 17, a partida ficou muito emocionante com a garra do time carioca, que não deixava a equipe paulista fechar o jogo, desequlibrando até incríveis 24 a 22. De qualquer forma, o Sesi conseguiu o último ponto e a vitória na partida, por 25 a 22.
Soninha é eleita melhor jogadora em quadra
Ponteira do Sesi, Soninha foi eleita a melhor jogadora da partida.
– Nossa estreia na competição foi maravilhosa, estamos muito felizes. Dedicamos essa vitória a todos, à torcida, à comissão técnica, a meu minha família, namorado. O time do Rio é muito respeitado, mas o que decide o jogo é a atuação em quadra - afirmou a jogadora.
A levantadora Dani Lins disse que o saque e a defesa da equipe paulista foram determinantes para a vitória contra as donas da casa.
- Nós viemos preparadas para essa partida. Jogamos sem pressão e com alegria e, por isso, nosso jogo fluiu. A Superliga é um campeonato longo e ainda vamos enfrentar muitos times difíceis. Não teremos jogos fáceis. O nosso volume de jogo também ajudou. O vôlei é feito de saque e defesa. Esses dois fundamentos funcionaram contra o Rio de Janeiro - explicou Dani.
Para Fernanda Venturini, afastada das quadras há quatro anos, o campeonato ainda é longo.
- Agora é treinar, treinar muito. Ainda sinto falta de ritmo, de conseguir ver o bloqueio. Vou precisar jogar bastante, mas, com certeza, vou melhorar. Ainda estamos no início do campeonato - analisou a levantadora.
Para o técnico Talmo de Oliveira, o sonho da vitória exige disciplina.
- Sabemos que é muito difícil conquistar a Superliga logo no primeiro ano de vida do time, mas estamos trabalhando com esse objetivo. Vamos evoluir jogo a jogo e procurar crescer como time, aperfeiçoando o nosso conjunto ao longo da competição. Nossas expectativas são boas e pretendemos ficar pelo menos entre as quatro melhores equipes do campeonato, mas o trabalho é sempre em função do título - disse o treinador.
A equipe feminina do Sesi-SP foi formada no dia 30 de maio deste ano. Desde então, disputaram 16 jogos oficiais, venceram 11 e perderam cinco. No campeonato paulista, única competição que a jovem equipe disputou, as meninas foram eliminadas na semifinal pelo Sollys/Nestlé de Osasco, atuais campeãs Sul-Americanas e vice-campeãs da Superliga.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/12/sesi-sp-atropela-o-rio-de-janeiro-na-estreia-pela-superliga-feminina.html
Sesi-SP derrota o Rio de Janeiro por 3 sets a 0 em estreia na Superliga (Foto: Vipcomm)
No primeiro set, o Sesi encostou no Rio de Janeiro pela primeira vez no oitavo ponto. A partir daí, com dificuldade na virada de bola e problemas com a recepção, o Rio começou a mostrar fragilidade frente ao opositor, que se manteve à frente durante o resto do primeiro set, que fechou em 25 a 22.
No segundo set, o time comandado por Bernardinho, formado por Sheila, Fernanda Venturini, Juciely, Mari, Valeskinha e Fabi, voltou com gás e abriu vantagem de quatro pontos, com melhora considerável no bloqueio. Set com muitas defesas e poucos erros. No décimo-terceiro ponto, o Sesi empatou com o Rio ao conquistar quatro pontos seguidos, forçando Bernardinho a pedir tempo técnico. Quando Sesi ficou à frente, por 19 a 17, o técnico do Rio de Janeiro pediu tempo novamente, e chamou Fernanda Venturini para uma conversa pessoal, mas não impediu a derrota do time no segundo set, que terminou em 25 a 22.
No terceiro set, o Rio de Janeiro começou de forma arrasadora, abrindo quatro pontos de vantagem e forçando o técnico Talmo de Oliveira a pedir tempo técnico. Sesi recuperou o dinamismo e empatou em 7 a 7, após o Rio de Janeiro ter começado o set à frente nos cinco primeiros pontos. A partir daí, a equipe carioca passou a errar muito, com desequilíbrio no passe e falta de tranquilidade no ataque. Bernardinho fazia questão de chamar a atenção para a regularidade da equipe e os acertos no contra-ataque.
Soninha foi a melhor em quadra (Foto: Vipcomm)
Soninha é eleita melhor jogadora em quadra
Ponteira do Sesi, Soninha foi eleita a melhor jogadora da partida.
– Nossa estreia na competição foi maravilhosa, estamos muito felizes. Dedicamos essa vitória a todos, à torcida, à comissão técnica, a meu minha família, namorado. O time do Rio é muito respeitado, mas o que decide o jogo é a atuação em quadra - afirmou a jogadora.
A levantadora Dani Lins disse que o saque e a defesa da equipe paulista foram determinantes para a vitória contra as donas da casa.
- Nós viemos preparadas para essa partida. Jogamos sem pressão e com alegria e, por isso, nosso jogo fluiu. A Superliga é um campeonato longo e ainda vamos enfrentar muitos times difíceis. Não teremos jogos fáceis. O nosso volume de jogo também ajudou. O vôlei é feito de saque e defesa. Esses dois fundamentos funcionaram contra o Rio de Janeiro - explicou Dani.
Para Fernanda Venturini, afastada das quadras há quatro anos, o campeonato ainda é longo.
- Agora é treinar, treinar muito. Ainda sinto falta de ritmo, de conseguir ver o bloqueio. Vou precisar jogar bastante, mas, com certeza, vou melhorar. Ainda estamos no início do campeonato - analisou a levantadora.
Para o técnico Talmo de Oliveira, o sonho da vitória exige disciplina.
- Sabemos que é muito difícil conquistar a Superliga logo no primeiro ano de vida do time, mas estamos trabalhando com esse objetivo. Vamos evoluir jogo a jogo e procurar crescer como time, aperfeiçoando o nosso conjunto ao longo da competição. Nossas expectativas são boas e pretendemos ficar pelo menos entre as quatro melhores equipes do campeonato, mas o trabalho é sempre em função do título - disse o treinador.
A equipe feminina do Sesi-SP foi formada no dia 30 de maio deste ano. Desde então, disputaram 16 jogos oficiais, venceram 11 e perderam cinco. No campeonato paulista, única competição que a jovem equipe disputou, as meninas foram eliminadas na semifinal pelo Sollys/Nestlé de Osasco, atuais campeãs Sul-Americanas e vice-campeãs da Superliga.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/12/sesi-sp-atropela-o-rio-de-janeiro-na-estreia-pela-superliga-feminina.html