Giovane não é mais técnico do Sesi-SP
(Foto: CBV/Divulgação)
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De acordo com Giovane, a reunião havia sido marcada para falar de assuntos relacionados à próxima temporada. Ele relata que não pensava que pudesse ter de deixar o Sesi-SP neste momento. Apesar disso, o ex-jogador avalia de forma positiva todo o período que passou no comando da equipe paulista.
Hoje de noite vou dormir triste. Mas vou dormir"
Giovane, ex-técnico do Sesi-SP
Mas vou dormir. Tenho a consciência tranquila de que fiz o meu máximo. Fizemos o melhor que podíamos fazer. Sempre respeitamos a integridade física dos jogadores. Só não fizemos mais porque não tínhamos condição, principalmente fisicamente, de fazer mais. Vai ser difícil jogar contra o Sesi-SP, mas saio daqui pronto para trabalhar amanhã - comentou.
Com o ex-atleta no comando, o Sesi-SP conquistou o tetracampeonato da Copa São Paulo (2009/10/11/12), o tricampeonato paulista (2009/11/12), a Superliga masculina (2010/2011) e o Campeonato Sul-Americano (2011). Após 400 partidas pela seleção brasileira em quadra e um período ao lado de Tande no vôlei de praia, Giovane Gávio deixou a carreira de jogador e virou técnico em 2006. Sua primeira equipe foi a extinta Unisul, de Santa Catarina. Agora, após quatro anos no Sesi-SP, ele se diz preparado e não pensa em trocar de profissão.
- Neste momento, vou começar a pensar em alguma coisa nova, um outro projeto. Até agora não teve nada, estava 100% com a cabeça no Sesi-SP. Eu quero continuar a ser técnico. Hoje eu sou treinador, não sou um aventureiro. Você ter um começo de carreira com um time extremamente competitivo, mesmo sendo desafiador, é bom porque você tem um respaldo de atletas que te ajudam a conduzir. Se você faz alguma coisa errada com um jogador como o Murilo, por exemplo, ele vem e te dá um toque. Eu sou imensamente grato ao Sesi-SP porque me ensinou muito nesse início - relatou.
Giovane quer buscar um novo projeto para seguir como técnico (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)
- Não foi da derrota para o Cruzeiro. Tivemos uma temporada muito atípica com relação a lesões. Tivemos problemas, mas fomos resolvendo, tivemos novos incidentes. Eu diria que a temporada inteira o time não jogou o que a gente esperava que pudesse jogar. O Cruzeiro jogou com o mesmo time o campeonato inteiro. Muitas situações eles desenvolveram juntos, tiveram ganhos juntos. O Minas não jogou junto a primeira fase do campeonato porque tinha atletas machucados. Mas o segundo turno deles foi irretocável. Faz diferença - concluiu.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/04/fora-da-final-da-superliga-sesi-decide-nao-renovar-com-giovane-gavio.html