Com o fim do ano se aproximando, é hora de olhar para trás e relembrar os fatos esportivos mais marcantes de 2013. E esta temporada revelou para o Brasil atletas jovens e que até então eram pouco conhecidos do público. O ano ficou marcado pelo fato de a nova geração de esportistas brasileiros disputar as grandes competições sem medo dos mais antigos. Assim, Gabi, ponteira do Rio de Janeiro, Isaquias Queiroz, campeão mundial da canoagem, Lucarelli, atacante do Sesi-SP, e Jorge Zarif, da vela, conseguiram marcar seus nomes como as revelações de 2013.
Jorge Zarif: A quebra do jejum de 41 anos
Desde 1972, quando Jörg Bruder venceu o Finn Gold Cup, o Brasil não tinha um campeão da categoria. A quebra do jejum não poderia vir de uma maneira melhor. O paulistano Jorge Zarif chegou à última regata da competição precisando apenas terminar a prova para sagra-se campeão. E foi isso que ele fez. De quebra e para deixar 2013 ainda mais perfeito, o velejador arrebatou também, em julho, o mundial júnior da modalidade. Com isso, tornou-se o mais jovem a unificar os dois títulos.
Jorge Zarif foi mundial da classe Finn (Foto:
Hanna Odras/Finn Gold Cup 2013 Tallinn)
Lucarelli: Um cara de condições diferenciadas
Com 1,96m, Ricardo Lucarelli deu em 2013 o maior salto da sua carreira. Considerado uma das maiores promessas do vôlei brasileiro, o mineiro de 21 anos abriu a temporada campeão da primeira edição do Mundial de vôlei sub-23. Ainda levou o título de melhor jogador do torneio.
Mas não parou por aí. Com a lesão de Murilo, que teve que operar o ombro, Lucarelli ganhou espaço na seleção adulta. Assim, disputou e ganhou o campeonato Sul-Americano e a Copa dos Campeões, no Japão. Seu desempenho foi tão bom que Bernardinho definiu o atacante como sendo “diferenciado” após a conquista que botou fim ao jejum de quatro anos sem conquistas no vôlei masculino.
Lucarelli impede bloqueio italiano na Copa dos
Campeões (Foto: Divulgação/FIVB)
gabi: Esperança para manter a hegemonia no vôlei
A seleção feminina de vôlei sabe que será o time a ser batido nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Atuais bicampeãs olímpicas e vencedoras de todas as competições que disputaram no ano, as comandadas de José Roberto Guimarães entrarão no torneio com a responsabilidade em alta e também pelo fato de jogarem em casa. Pensando nisso, o treinador tenta criar alternativas para surpreender os seus adversários.
Assim, apareceu Gabi. Destaque do Rio de Janeiro na conquista da última edição da Superliga, a ponteira foi beneficiada na seleção pelo fato de Jaqueline dar uma pausa na carreira para ser mãe. E Gabi correspondeu plenamente. Foi campeã no Sul-Americano, um dos destaques da conquista do Grand Prix e só não esteve no título da Copa dos Campeões por conta de uma lesão nas costas.
Gabi é uma das esperanças do vôlei brasileiro
(Foto: Luiz Doro/Adorofoto)
isaquias queiroz: O menino de ouro de Ubaitaba
Em tupi-guarani, Ubaitaba significa “cidade das canoas”. Não há melhor definição para o lugar onde nasceu Isaquias Queiroz. O baiano de 19 anos tornou-se o primeiro campeão mundial de canoagem do país, depois de conquistar o ouro no C1 1000m em Duisburg, na Alemanha, no mês de setembro.
Mas, por mais que possa ser surpresa, foi o bronze conquistado na mesma competição, mas no C1 500m, que empolgou mais Isaquias. Isso porque esta prova faz parte do programa olímpico, ao contrário do C1 1000m. Agora é só fazer da Lagoa Rodrigo de Freitas, local que abrigará os torneios de canoagem dos Jogos do Rio, a sua Ubaitaba e torcer para o desempenho se manter para levar o ouro em 2016.
Isaquias Queiroz conquista o ouro no Mundial
de Canoagem na Alemanha (Foto: Divulgação)
FONTE:http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2013/12/retrospectiva-2013-revelacoes-que-se-destacaram-e-prometem-para-2016.html
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