Estádio Mané Garrincha foi o mais caro da Copa do Mundo (Foto: Divulgação)
Diante do custo de R$ 1,6 bilhão, apesar do orçamento inicial de R$ 745 milhões, o estádio começou a ser reformado em meados de 2010 para a Copa.
Após as primeiras auditorias, a Controladoria Geral da União (CGU) constatou que houve um sobrepreço de R$ 43 milhões diante de uma amostra inicial de R$ 383,1 milhões. Ou seja, 11,2% do valor.
Além desse sobrepreço, o estádio foi licitado como ampliação e reforma e isso abriria uma brecha para adiantamentos contratuais em até 50% do valor originalmente previsto. A investigação detectou ainda que houve “alocação excessiva de mão de obra” na instalação de alguns equipamentos.
- A obra foi contratada sob o regime de execução por preço unitário, fato que poderá implicar aumento do sobrepreço constatado – registraram os auditores, segundo o jornal.
Na sequência, a CGU foi excluída do monitoramento das obras, já que o Mané Garrincha não teve financiamento do BNDES. As autoridades fiscais disseram que houve uma “pressão política” para esse afastamento, como informou “O Globo”.
Procurado pelo jornal, o governo do Distrito Federal, responsável pela obra, disse não ter conhecimento da investigação. Afirmou também que os dados apresentados levam em conta apenas a fase do edital e não necessariamente a execução das obras.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/05/relatorio-indica-superfaturamento-nas-obras-do-mane-garrincha-diz-jornal.html