Sheilla não quer se apressar no retorno
(Foto: Fabio Rubinato/AGF/Divulgação)
(Foto: Fabio Rubinato/AGF/Divulgação)
- Foi muito legal poder voltar. Não pensei que ele fosse me colocar no jogo. Esperava que fosse levar mais um tempo. Fiquei surpresa. Ainda sinto um pouco de dor no local e acho que vai continuar a incomodar durante um tempo, mas espero já contra o Rio do Sul (na sexta-feira) jogar um pouquinho mais. Ainda não posso saltar muito e tenho que ter cuidado para não tomar um pisão das meninas. É perigoso e tenho que ganhar confiança aos poucos - disse.
De forma instintiva, Sheilla tem procurado preservar a perna esquerda quando faz ataques de fundo. Tem também feito trabalho para fortalecer joelhos e tornozelos. Espera no máximo em uma semana e meia ter as condições ideais de jogo.
- Quando me machuquei no quarto lá de casa, lembro que pensei na hora: "Quebrei". Mas tinha jogo e eu ia jogar. Não tinha noção do que havia acontecido. Aí vi que tinha que ficar parada para depois não correr o risco de ter de operar.
Aos 29 anos, a bicampeã olímpica, que concorre ao prêmio de melhor atleta do ano do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), aproveitou o período de recuperação para visitar a família em Belo Horizonte e fazer um curso de investimentos. Comemorou o dia em que conseguiu calçar o tênis, quase um mês após a contusão.
- Eu estava louca de vontade de jogar. Só de voltar a treinar foi bom. Eu não aguentava ficar vendo todo mundo treinando, jogando e eu só fazendo fisioterapia.
Para a próxima temporada, Sheilla planeja ter mais tempo para descansar. Esta semana encontrou o técnico José Roberto Guimarães em um evento e durante a conversa disse que gostaria de ficar fora de alguns torneios da seleção brasileira. Ele acenou de forma positiva. A jogadora também gostaria de se dedicar um pouco mais à vida pessoal. Sonha em ser mãe, só não sabe se terá tempo para isso.
- Essa vontade de ter uma família aumenta quando você vai ficando mais velha. Mas é complicado... Dizem que o ideal para engravidar seria no ano pós-olímpico. Mas eu não posso correr com isso por ser 2013 o ano ideal. Provavelmente só vou poder ter filho depois dos Jogos de 2016 (risos). Ainda estou firmando namoro e a gente vai adiando, abrindo mão.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/12/recuperada-de-fratura-sheilla-volta-quadra-estava-louca-para-jogar.html