Psicóloga: 'Momento pode acabar sendo positivo para conquista do título'

Se o jogo deste sábado contra o Cruzeiro já era importante, passou a ser ainda mais decisivo, após o vexame na Colômbia. Depois de ser eliminado da Copa Sul-Americana pelo modesto Santa Fé, levando de quatro e com direito a olé, o Botafogo precisa vencer o time mineiro para se manter vivo na briga pelo título do Brasileiro. Mas para isso, o Glorioso tem que acabar com a sequência de três jogos sem vitórias— perdeu para Santos, Avaí e Santa Fé-COL— e manter os nervos no lugar.

“Infelizmente, não conseguimos nos classificar na Sul-Americana, mas isso não vai nos abalar. A nossa cabeça está boa. O trabalho da Maíra (psicóloga) é muito bom. É bola para a frente, porque a gente sabe que tem grande chance de fazer história no Botafogo”, analisou o volante Renato, um dos jogadores mais experientes do grupo alvinegro.

No que depender do trabalho psicológico, as três derrotas seguidas vão ser usadas como munição para incentivar ainda mais os jogadores.

“O grupo está motivado, comprometido com o título, e isso não foi abalado. Esses momentos (derrotas) vão servir de reflexão para percebermos no que podemos melhorar nestes sete jogos finais.Este momento pode acabar sendo muito positivo para a conquista do título”, ressaltou a psicóloga Maíra Ruas, que terá a dura missão de não deixar o mau momento abater a confiança dos jogadores do Botafogo.

Um trabalho que começa a se intensificar a partir do treino de hoje à tarde, no Engenhão, quando todo o grupo estará reunido.

“Vamos ver o que pode ser feito para o jogo contra o Cruzeiro. Mas primeiro vamos conversar com o técnico Caio Júnior. Inicialmente, a nossa rotina de trabalho será mantida com atendimento individual. Mas pode ter atividade de grupo”, esclareceu a psicóloga.

Na futura conversa com o treinador, Maira terá um melhor diagnóstico do grupo, principalmente dos jogadores que viajaram à Colômbia e tiveram um desgate psicológico muito maior com a humilhante desclassificação.

“Primeiro, vamos perceber como este grupo está chegando. Depois, vamos atender as demandas que vierem e trabalhar todos os pontos negativos. O importante é usar as derrotas como aprendizado para os sete jogos finais do Brasileiro”, explicou a psicóloga.