Aos 25 minutos do primeiro tempo, Edílson fez o primeiro gol da partida entre Botafogo e Cruzeiro. Naquele momento, centenas de torcedores ainda corriam para entrar no Maracanã. Aos 15 da primeira etapa, a administração decidiu abrir os portões do estádio, já que um problema no sistema de vendas impedia que ingressos fossem vendidos.
Assim, filas enormes tomavam conta do entorno do Maracanã quando a bola já rolava do lado de dentro. Com a possibilidade cada vez maior de haver uma confusão generalizada, as catracas foram liberadas, e muitos torcedores entraram sem pagar. Não foi registrada confusão, mas pequenos tumultos por conta do intenso fluxo de pessoas passando nos portões ao mesmo tempo.
O Maracanã assumiu a culpa pelo problema e informou em comunicado que vai arcar com os custos dos ingressos dos torcedores que entraram sem pagar. Os números divulgados dão conta de que houve 11.975 pagantes (13.535 presentes), para uma renda de R$ 419.650,00.
- O Maracanã esclarece que o sistema de venda de ingressos do estádio sofreu instabilidade durante a operação no jogo entre Botafogo e Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro. Antes do início da partida, o sistema, fornecido pela Imply, ficou fora do ar, impossibilitando a compra e troca de ingressos para o jogo, sem qualquer responsabilidade do Botafogo de Futebol e Regatas. Em respeito ao torcedor de ambos os times, a concessionária Maracanã, em acordo com os clubes, a FERJ e o GEPE, tomou a decisão de permitir o acesso ao estádio dos torcedores que estavam na fila até aquele momento pelas catracas e com total controle do número de acessos. O Maracanã arcará com pagamento do ingresso integral de todos os torcedores que não conseguiram adquirir o bilhete e que entraram no estádio. A concessionária reitera ainda que este é o início de implantação de um novo sistema e está concentrando todos os esforços na melhoria do serviço oferecido ao público - diz o comunicado.
O episódio não deve causar risco de punição do Botafogo. Consultado, o procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, explicou que nesses casos é avaliado se houve situações de risco ao público, como superlotação por exemplo. Como esse não foi o caso, o ocorrido deve ser considerado apenas um problema administrativo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/08/problema-na-venda-de-ingressos-faz-maracana-abrir-portoes-torcedores.html
Torcedores correm para o Maracanã
logo após gol de Edílson, aos 25 minutos
do primeiro tempo
(Foto: Gustavo Rotstein)
Assim, filas enormes tomavam conta do entorno do Maracanã quando a bola já rolava do lado de dentro. Com a possibilidade cada vez maior de haver uma confusão generalizada, as catracas foram liberadas, e muitos torcedores entraram sem pagar. Não foi registrada confusão, mas pequenos tumultos por conta do intenso fluxo de pessoas passando nos portões ao mesmo tempo.
Longas filas ainda se formavam do lado
de fora do Maracanã com a partida em
andamento (Foto: Thiago Quintella)
- O Maracanã esclarece que o sistema de venda de ingressos do estádio sofreu instabilidade durante a operação no jogo entre Botafogo e Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro. Antes do início da partida, o sistema, fornecido pela Imply, ficou fora do ar, impossibilitando a compra e troca de ingressos para o jogo, sem qualquer responsabilidade do Botafogo de Futebol e Regatas. Em respeito ao torcedor de ambos os times, a concessionária Maracanã, em acordo com os clubes, a FERJ e o GEPE, tomou a decisão de permitir o acesso ao estádio dos torcedores que estavam na fila até aquele momento pelas catracas e com total controle do número de acessos. O Maracanã arcará com pagamento do ingresso integral de todos os torcedores que não conseguiram adquirir o bilhete e que entraram no estádio. A concessionária reitera ainda que este é o início de implantação de um novo sistema e está concentrando todos os esforços na melhoria do serviço oferecido ao público - diz o comunicado.
O episódio não deve causar risco de punição do Botafogo. Consultado, o procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, explicou que nesses casos é avaliado se houve situações de risco ao público, como superlotação por exemplo. Como esse não foi o caso, o ocorrido deve ser considerado apenas um problema administrativo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/08/problema-na-venda-de-ingressos-faz-maracana-abrir-portoes-torcedores.html