O futebol foi abaixo do esperado, mas suficiente para só depender de si na última partida. Após estrear com 3 a 0 sobre o ABC, o Cruzeiro se apresentou de maneira tímida nesta terça-feira à tarde, em Indaiatuba, na abertura da segunda rodada da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Insistiu demais em jogadas aéreas e bolas paradas, que funcionaram duas vezes. Daniel, em cobrança de falta, e Hugo Ragelli, após escanteio, garantiram os 2 a 0 ante o Araguaína-TO, no Estádio Ítalo Mário Limongi. O placar encaminhou a Raposa à fase final do torneio, como já era imaginado. Aos tocantinenses, resta vencer o jogo final e tentar entrar por critério técnico.
O duelo que fechou a segunda rodada do Grupo O foi, ao contrário da vitória do ABC sobre o Primavera, econômico em lances de destaque. O Araguaína, assim como na estreia, mostrou qualidades, porém insuficientes para superar o favoritismo cruzeirense. A Raposa, por sua vez, ficou satisfeita com o 1 a 0 no primeiro tempo e cozinhou a partida até Hugo Ragelli aumentar a diferença, de cabeça. Teve chances de ampliar, mas as desperdiçou. A margem de gols parecia não importar. Os três pontos falaram mais alto, por praticamente garantir a liderança da chave.
Com duas vitórias em igual número de jogos, o Cruzeiro só não termina a primeira fase como líder se houver uma combinação na última rodada. São seis pontos e saldo de cinco positivo, bem acima de rivais diretos. Os mineiros, campeões da Copinha em 2007, precisam só de um empate contra o eliminado Primavera, no próximo sábado, às 16h (o GloboEsporte.com transmite em Tempo Real). Até uma derrota pode mantê-los na ponta.
O Araguaína enfrenta o ABC em duelo direto. Ambos têm três pontos, saldo negativo (-1) e almejam uma vaga na próxima fase pelo critério técnico, que reúne os melhores vice-líderes. O confronto abre a terceira rodada do Grupo O também no sábado, às 14h, em Indaiatuba. Um empate deve eliminar ambos precocemente.
O jogo
Todos no Ítalo Mário Limongi esperavam o momento que o Cruzeiro ratificaria o favoritismo. Pela tradição na Copa São Paulo e, principalmente, pela diferença de investimento para o Araguaína, clube do Tocantins que também vencera na abertura. Não foi esse abismo que os presentes a Indaiatuba viram no primeiro tempo. Os tocantinenses, motivados por enfrentar o grande favorito do grupo, tiveram o controle da bola, mesmo sem saber aproveitá-lo. Só levaram perigo uma vez, quando Alencar dividiu com Maranhão dentro da área. À Raposa, restou a bola parada, que o time profissional tão bem utiliza nas conquistas de 2013 para cá. Os escanteios não funcionaram, mas a falta ensaiada entre Iago e Daniel acabou na rede, após chute do segundo.
A insistência em jogadas pelo alto continuou a mesma no Cruzeiro. O que mudou foi o lado predileto, o esquerdo.em detrimento ao direito. O futebol seguiu econômico, mecanizado. Daniel era quem mais arriscava coisas diferentes, ao lado do armador Gabriel Louzada. O primeiro, que já balançara as redes na primeira etapa, cobrou o escanteio que Hugo Ragelli concluiu no alto, sem chance de defesa para Maurício. Nem o apoio das arquibancadas motivou o Araguaína, time de bom posicionamento, mas que pecou todas as vezes que passou do meio-campo. O primeiro chute foi só aos 40 minutos. Prova de que a Raposa, mesmo em dia sem inspiração, consegue ser melhor que os outros a ponto de vencer e não passar susto algum.
FONTE:
http://glo.bo/14j2Ki7
O duelo que fechou a segunda rodada do Grupo O foi, ao contrário da vitória do ABC sobre o Primavera, econômico em lances de destaque. O Araguaína, assim como na estreia, mostrou qualidades, porém insuficientes para superar o favoritismo cruzeirense. A Raposa, por sua vez, ficou satisfeita com o 1 a 0 no primeiro tempo e cozinhou a partida até Hugo Ragelli aumentar a diferença, de cabeça. Teve chances de ampliar, mas as desperdiçou. A margem de gols parecia não importar. Os três pontos falaram mais alto, por praticamente garantir a liderança da chave.
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Com duas vitórias em igual número de jogos, o Cruzeiro só não termina a primeira fase como líder se houver uma combinação na última rodada. São seis pontos e saldo de cinco positivo, bem acima de rivais diretos. Os mineiros, campeões da Copinha em 2007, precisam só de um empate contra o eliminado Primavera, no próximo sábado, às 16h (o GloboEsporte.com transmite em Tempo Real). Até uma derrota pode mantê-los na ponta.
O Araguaína enfrenta o ABC em duelo direto. Ambos têm três pontos, saldo negativo (-1) e almejam uma vaga na próxima fase pelo critério técnico, que reúne os melhores vice-líderes. O confronto abre a terceira rodada do Grupo O também no sábado, às 14h, em Indaiatuba. Um empate deve eliminar ambos precocemente.
Daniel Vançan comemora gol do Cruzeiro
contra o Araguaína pela Copinha (Foto:
Hélio Suenaga / Agência estado)
Todos no Ítalo Mário Limongi esperavam o momento que o Cruzeiro ratificaria o favoritismo. Pela tradição na Copa São Paulo e, principalmente, pela diferença de investimento para o Araguaína, clube do Tocantins que também vencera na abertura. Não foi esse abismo que os presentes a Indaiatuba viram no primeiro tempo. Os tocantinenses, motivados por enfrentar o grande favorito do grupo, tiveram o controle da bola, mesmo sem saber aproveitá-lo. Só levaram perigo uma vez, quando Alencar dividiu com Maranhão dentro da área. À Raposa, restou a bola parada, que o time profissional tão bem utiliza nas conquistas de 2013 para cá. Os escanteios não funcionaram, mas a falta ensaiada entre Iago e Daniel acabou na rede, após chute do segundo.
A insistência em jogadas pelo alto continuou a mesma no Cruzeiro. O que mudou foi o lado predileto, o esquerdo.em detrimento ao direito. O futebol seguiu econômico, mecanizado. Daniel era quem mais arriscava coisas diferentes, ao lado do armador Gabriel Louzada. O primeiro, que já balançara as redes na primeira etapa, cobrou o escanteio que Hugo Ragelli concluiu no alto, sem chance de defesa para Maurício. Nem o apoio das arquibancadas motivou o Araguaína, time de bom posicionamento, mas que pecou todas as vezes que passou do meio-campo. O primeiro chute foi só aos 40 minutos. Prova de que a Raposa, mesmo em dia sem inspiração, consegue ser melhor que os outros a ponto de vencer e não passar susto algum.
FONTE:
http://glo.bo/14j2Ki7