Walter de Gregorio falou aos jornalistas na Suíça sobre prisões de dirigentes (Foto: Reuters)
- Fifa está sofrendo nessas circunstâncias. É um momento difícil para nós - disse o porta-voz.
Questionado se este era o momento mais baixo da história da Fifa, De Gregorio tentou ser otimista e disse que o ocorrido será bom para limpar a imagem da entidade.
- Isso para a Fifa é bom. Não é bom em termos de reputação, mas em termos de limpeza, é bom. Não é um bom dia, mas é também um bom dia. O processo segue e nós estamos olhando para frente.
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O porta-voz fez questão de frisar que o presidente da Fifa, Joseph Blatter não está envolvido nas acusações e seguirá como mandatário da entidade.
- Blatter não está envolvido. Isso é uma informação importante. Ele está focado no congresso. O fator estresse está maior hoje do que ontem, mas ele está relaxado. Não está envolvido - decretou.
De Gregorio afirmou ainda que não haverá novo sorteio para as Copas do Mundo de 2018 e 2022, que estão confirmadas.
- As Copas serão disputadas na Rússia e no Catar.
Delegados de quase todas federações de futebol estão em Zurique para o congresso da Fifa marcado para esta sexta-feira no qual Joseph Blatter tentaria buscar seu quinto mandato como presidente da entidade.
As acusações baseadas numa investigação do FBI que começou em 2011 apontam corrupção generalizada na Fifa nas últimas duas décadas - envolvendo a disputa pelo direito de sediar as Copas da Rússia (2018) e Catar (2022) - além de contratos de marketing e televisionamento.
Fontes da justiça americana dizem que 14 pessoas ligadas à Fifa serão indiciadas por crimes como fraude, lavagem de dinheiro e extorsão. Eles seriam o citado Webb (Ilhas Cayman), vice-presidente da comissão executiva e presidente da Concacaf; Eugenio Figueredo (Uruguai), que também integra o comitê da vice-presidência executiva e até recentemente era presidente da Conmebol; Jack Warner (Trinidad e Tobago), ex-vice-presidente da Fifa e ex-presidente da Concacaf, acusado anteriormente de inúmeras violações éticas; Julio Rocha (Nicarágua), presidente da Federação Nicaraguense; Costas Takkas; Rafael Esquivel; Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol; e o brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da CBF.
FONTE:
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