Após um começo de ano muito abaixo das expectativas nesta primeira parte da temporada, Gabriel Medina busca no passado caminhos para superar a fase difícil. E em J-Bay, o brasileiro mostrou sinais de que pode recuperar o surfe que o levou ao histórico título mundial em 2014. Nesta segunda-feira, mostrando um surfe mais seguro, o Fenômeno de Maresias bateu seu carrasco de Gold Coast, o irlandês Glenn Hall, na repescagem e garantiu vaga no round 3, que deve ser disputado nesta terça. Por trás do triunfo, pode estar uma pequena mudança na rotina. Seu padrasto Chales Rodrigues voltou a filmá-lo em ação:
- Quando a gente começa a perder bastante, tenta consertar. O Charles, antigamente, me filmava da areia e agora voltou a me filmar. São simples coisas que a gente usava e dava certo, que agora está mudando. Tomara que dê certo - diz Gabriel.
Depois do inédito título para o surfe brasileiro no ano passado, Medina não começou 2015 bem. Com três eliminações na terceira fase, uma na segunda, e apenas uma ida às quartas de final, o jovem paulista é apenas o 20º do ranking.
Também treinador de Medina, Charles conta que voltou a filmar as baterias e treinos do filho em busca de detalhes que podem estar fazendo a diferença negativamente. O método era comum até 2011, quando o surfista estreou na elite assombrando a todos no meio do ano, vencendo duas etapas em suas primeiras participações.
- Quando a gente chega numa fase do trabalho ou da vida que as coisas não estão dando certo, é a hora que você tem que batalhar mais, porque só através do esforço, do algo a mais que tudo passa e vai acabar dando certo. Não existe esse negócio de sorte no esporte, existe você treinar, batalhar e se esforçar. Isso parte de todo mundo, de toda a família. Eu voltei a filmar para ver detalhe onda por onda, onde fazer meio ponto a mais. Na humildade é que a gente vai voltar a ser grande – disse Charles.
Na repescagem desta segunda-feira, Medina despachou o irlandês Glenn Hall com autoridade, com 16,00 a 10,44. Na próxima fase, ele enfrentará o australiano Matt Wilkinson na oitava bateria do dia.
- Sempre bom ganhar uma bateria. Vencer esse round me deixou mais confiante para a próxima fase. Esse ano tem sido bem difícil para mim, tenho treinado, feito minhas coisas iguais às feitas no ano passado, mas, infelizmente, as coisas não têm vindo para o meu lado. Uma hora virá e espero que seja aqui. Hoje teve altas ondas, consegui pegar boas notas na minha bateria e estou feliz de ter passado. Acabou o round 2, estou me sentindo bem, vamos ver o que terá pela frente. Quero ir mais longe, com certeza.
Baterias da 2ª fase:1: Adriano de Souza (BRA) 14,33 x 13,04 Slade Prestwich (AFS)
2: Filipe Toledo (BRA) 12,00 x 8,00 Michael February (AFS)
3: Owen Wright (AUS) 16,17 x 13,77 Tomas Hermes (BRA)
4: Taj Burrow (AUS) 15,83 x 18,13 Alejo Muniz (BRA)
5: Nat Young (EUA) 17,10 x 12,10 Brett Simpson (EUA)
6: Italo Ferreira (BRA) 15,96 x 15,16 Dusty Payne (HAV)
7: Gabriel Medina (BRA) 16,00 x 10,44 Glenn Hall (IRL)
8: Joel Parkinson (AUS) 18,84 x 18,13 Ricardo Christie (NZL)
9: Jordy Smith (AFS) 8,03 x 14,90 Adam Melling (AUS)
10: Jadson André (BRA) 17,07 x 18,10 Kai Otton (AUS)
11: Wiggolly Dantas (BRA) 17,77 x 15,23 Miguel Pupo (BRA)
12: Matt Wilkinson (AUS) 14,80 x 13,93 Sebastian Zietz (HAV)
Baterias da 3ª fase
1: Owen Wright (AUS) 15,40 x 15,50 Adrian Buchan (AUS)
2: Italo Ferreira (BRA) 12,83 x 15,50 Kai Otton (AUS)
3: Julian Wilson (AUS) 17,94 x 8,40 Freddy Patacchia Jr. (HAV)
4: Nat Young (EUA) 16,87 x 8,03 Adam Melling (AUS)
A disputar:
5: Joel Parkinson (AUS) x Wiggolly Dantas (BRA)
6: Adriano de Souza (BRA) x Dane Reynolds (EUA)
7: Mick Fanning (AUS) x CJ Hobgood (EUA)
8: Gabriel Medina (BRA) x Matt Wilkinson (AUS)
9: Kelly Slater (EUA) x Kolohe Andino (EUA)
10: Josh Kerr (AUS) x Keanu Asing (HAV)
11: Bede Durbidge (AUS) x MichelBourez (TAH)
12: Filipe Toledo (BRA) x Alejo Muniz (BRA)
FONTE:
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- Quando a gente começa a perder bastante, tenta consertar. O Charles, antigamente, me filmava da areia e agora voltou a me filmar. São simples coisas que a gente usava e dava certo, que agora está mudando. Tomara que dê certo - diz Gabriel.
Gabriel Medina antes da 2ª fase da etapa de
Jeffreys Bay (Foto: WSL )
Depois do inédito título para o surfe brasileiro no ano passado, Medina não começou 2015 bem. Com três eliminações na terceira fase, uma na segunda, e apenas uma ida às quartas de final, o jovem paulista é apenas o 20º do ranking.
Também treinador de Medina, Charles conta que voltou a filmar as baterias e treinos do filho em busca de detalhes que podem estar fazendo a diferença negativamente. O método era comum até 2011, quando o surfista estreou na elite assombrando a todos no meio do ano, vencendo duas etapas em suas primeiras participações.
- Quando a gente chega numa fase do trabalho ou da vida que as coisas não estão dando certo, é a hora que você tem que batalhar mais, porque só através do esforço, do algo a mais que tudo passa e vai acabar dando certo. Não existe esse negócio de sorte no esporte, existe você treinar, batalhar e se esforçar. Isso parte de todo mundo, de toda a família. Eu voltei a filmar para ver detalhe onda por onda, onde fazer meio ponto a mais. Na humildade é que a gente vai voltar a ser grande – disse Charles.
Charles volta a filmar Medina da areia
(Foto: Pedro Gomes Photography)
Na repescagem desta segunda-feira, Medina despachou o irlandês Glenn Hall com autoridade, com 16,00 a 10,44. Na próxima fase, ele enfrentará o australiano Matt Wilkinson na oitava bateria do dia.
- Sempre bom ganhar uma bateria. Vencer esse round me deixou mais confiante para a próxima fase. Esse ano tem sido bem difícil para mim, tenho treinado, feito minhas coisas iguais às feitas no ano passado, mas, infelizmente, as coisas não têm vindo para o meu lado. Uma hora virá e espero que seja aqui. Hoje teve altas ondas, consegui pegar boas notas na minha bateria e estou feliz de ter passado. Acabou o round 2, estou me sentindo bem, vamos ver o que terá pela frente. Quero ir mais longe, com certeza.
Gabriel Medina em ação na 2ª fase da etapa de
Jeffreys Bay (J-Bay) Mundial de Surfe
(Foto: WSL / Cestari)
2: Filipe Toledo (BRA) 12,00 x 8,00 Michael February (AFS)
3: Owen Wright (AUS) 16,17 x 13,77 Tomas Hermes (BRA)
4: Taj Burrow (AUS) 15,83 x 18,13 Alejo Muniz (BRA)
5: Nat Young (EUA) 17,10 x 12,10 Brett Simpson (EUA)
6: Italo Ferreira (BRA) 15,96 x 15,16 Dusty Payne (HAV)
7: Gabriel Medina (BRA) 16,00 x 10,44 Glenn Hall (IRL)
8: Joel Parkinson (AUS) 18,84 x 18,13 Ricardo Christie (NZL)
9: Jordy Smith (AFS) 8,03 x 14,90 Adam Melling (AUS)
10: Jadson André (BRA) 17,07 x 18,10 Kai Otton (AUS)
11: Wiggolly Dantas (BRA) 17,77 x 15,23 Miguel Pupo (BRA)
12: Matt Wilkinson (AUS) 14,80 x 13,93 Sebastian Zietz (HAV)
Baterias da 3ª fase
1: Owen Wright (AUS) 15,40 x 15,50 Adrian Buchan (AUS)
2: Italo Ferreira (BRA) 12,83 x 15,50 Kai Otton (AUS)
3: Julian Wilson (AUS) 17,94 x 8,40 Freddy Patacchia Jr. (HAV)
4: Nat Young (EUA) 16,87 x 8,03 Adam Melling (AUS)
A disputar:
5: Joel Parkinson (AUS) x Wiggolly Dantas (BRA)
6: Adriano de Souza (BRA) x Dane Reynolds (EUA)
7: Mick Fanning (AUS) x CJ Hobgood (EUA)
8: Gabriel Medina (BRA) x Matt Wilkinson (AUS)
9: Kelly Slater (EUA) x Kolohe Andino (EUA)
10: Josh Kerr (AUS) x Keanu Asing (HAV)
11: Bede Durbidge (AUS) x MichelBourez (TAH)
12: Filipe Toledo (BRA) x Alejo Muniz (BRA)
FONTE:
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