Petraglia sugere briga premeditada e diz que lugar do Vasco é na Série B
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Petraglia sugere briga premeditada e diz que lugar do Vasco é na Série B


Presidente do Atlético-PR culpa Eurico Miranda pela briga em Joinville: 'Herança de dirigentes que investem, prestigiam e dão dinheiro para torcidas organizadas'

Por Curitiba

O presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, subiu o tom e atacou duramente o Vasco após o confronto entre as torcidas dos clubes na última rodada do Brasileirão.

O dirigente levantou a hipótese de a briga ter sido premeditada pelos vascaínos para tentar levar a decisão da partida para a Justiça Desportiva. Ao defender sua tese, ele também disse que o Vasco volta para o lugar dele, a Série B do Brasileiro. 

- Toda essa coisa que vimos aqui infelizmente é herança desses dirigentes que investem, prestigiam, dão dinheiro e ingressos para essas torcidas organizadas. Vieram de forma premeditada para criar dificuldades para que o jogo não terminasse e para que fôssemos ao tapetão, que seria a última esperança deles de não voltarem para o lugar deles, que é a Segunda Divisão. Porque esse time do Vasco, com todo respeito às tradições da instituição Vasco da Gama, mas com os últimos dirigentes que tenho acompanhado nesses 20 anos que tenho de futebol brasileiro, o que vi a forma como esse clube foi aviltado, saqueado e destruído. Está aí o resultado: em cinco anos essa segunda queda e vai ficar aí nesse iôiô aí, nesse sobe e desce, porque não tem nenhuma estrutura, não se organizou e não se modernizou - falou o presidente do clube paranaense em entrevista à rádio oficial do clube logo após a partida.


Petraglia ainda fez questão de criticar publicamente Eurico Miranda, ex-presidente do Vasco. Segundo ele, na penúltima rodada do Brasileiro de 2004, na qual o Cruz-Maltino venceu o Furacão por 1 a 0 e tirou os rubro-negros da liderança, houve um tratamento totalmente inadequado dos mandantes com o Atlético. Dito isso, tratou o jogo deste domingo como um troco.

- Vimos aqui no último jogo um time correndo, passando por cima de um adversário. Infelizmente essa alegria foi dividida com uma tristeza muito grande de vermos esses vândalos, esses arruaceiros, essa herança do Eurico Miranda de 2004, quando fomos jogar lá uma das finais do Campeonato Brasileiro daquele ano. Ele abriu os portões (para a torcida), fomos mal-atendidos, mal recebidos, não tivemos condições de aquecer no campo. Ele nos trancou naquele vestiário ridículo daquele estádio ultrapassado. Foi lamentável aquele jogo e nós acabamos perdendo o campeonato. Mas hoje esta aí, a bola é redonda e o troco veio de cinco. Hoje sobrou mais um para o caixão do Seu Eurico Miranda - disparou.

Apesar das muitas críticas ao Vasco, o presidente atleticano também foi duro com "vândalos infilitrados" na torcida rubro-negra. Criticou o Ministério Público de Santa Catarina, que, segundo ele, foi o responsável pelo fato de a Polícia Militar local ter se restringido à segurança externa, e voltou a atacar a torcida cruz-maltina.

- Temos também que pensar no nosso problema, o da nossa torcida organizada que nos tirou absurdamente da Vila Capanema. Alguns vândalos que se infiltram na torcida vieram aqui brigar novamente. O que tinham de ir atrás correndo desses mercenários que vieram aqui tentar ajudar seu clube de forma desonesta? Por que nossos meninos tinham de invadir o outro lado. 

Infelizmente outro absurdo é não ter polícia no estádio, o Ministério Público de Santa Catarina determinou absurdamente que a PM do estado ficasse do lado de fora num jogo que teríamos 15 mil adversários jogando suas vidas.

A confusão começou aos 16 minutos do primeiro tempo, quando o Furacão já vencia por 1 a 0 - no fim, fez 5 a 1. Os torcedores do Vasco invadiram o setor destinando à torcida mandante. Depois, eles recuaram, e atleticanos foram para o setor visitante. Ao todo, quatro torcedores ficaram feridos. O presidente do Atlético-PR criticou a ausência de policiais no estádio:

 
- Como que a gente vem mandar (o jogo) aqui em Santa Catarina em condições de ter seguranças próprios se eles não têm o poder de polícia? Aquele grupo de marginais e quantos seguranças teriam que ter? E quem paga isso? O ingresso a cinquentão? - completou.

Mario Celso Petraglia, presidente do Atlético-PR (Foto: Fernando Freire) 
Mario Celso Petraglia critica ex-presidente do Vasco 
(Foto: Fernando Freire)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-pr/noticia/2013/12/presidente-do-atletico-pr-poe-culpa-da-briga-na-heranca-de-eurico-miranda.html



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