Dória: o amuleto alvinegro (Foto: Raphael Bózeo)
O zagueiro foi titular apenas quatro vezes. A estreia foi na segunda rodada da Taça Guanabara, no empate por 0 a 0 com o Bangu, poucos dias após retornar do Sul-Americano Sub-20, quando esteve a serviço da Seleção. Depois, amargou o banco de reservas por algumas rodadas, até que a maré virou na reta final do primeiro turno.
No jogo contra o Boavista, na última rodada da fase de grupos da Taça Guanabara, Antônio Carlos sofreu um estiramento na coxa esquerda, e Dória entrou aos 17 minutos da etapa inicial, quando o Botafogo já perdia por 2 a 0. A partida terminou empatada por 2 a 2 e depois foi só alegria. Nas vitórias na semifinal e final do primeiro turno contra Flamengo, por 2 a 0, e Vasco, por 1 a 0, ele estava lá, além de no triunfo sobre o Quissamã na estreia da Taça Rio, por 4 a 0.
- Eu não fico muito ligado nisso, mas é claro que é muito bom. É importante termos essa meta de não sofrer gols e esse retrospecto. É bom para nós. Procuro fazer boas atuações e o mais importante é a vitória do time - comemorou.
O Botafogo sofreu sete gols em 11 jogos, nenhum com Dória em campo. E, se depender dele, contra o Madureira, neste domingo, às 16h, em Moça Bonita, a história vai se repetir, e o time vai continuar com a defesa forte. Um dos fatores que o defensor destacou para o bom momento é a segurança que ganhou com a sequência de jogos:
- Você ganha confiança em cada jogo que vai bem. Quando vai ganhar essa confiança, tudo vai dando certo nos jogos e isso ajuda muito - contou.
Dória estreou entre os profissionais do Botafogo no dia 27 de maio de 2012, na vitória por 3 a 2 sobre o Coritiba, no Paraná. Ele rapidamente conquistou o técnico Oswaldo de Oliveira, que o colocou na equipe. No ano passado ele disputou 20 partidas, e apenas em duas entrou durante o jogo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/03/pe-de-coelho-do-bota-doria-vibra-com-inicio-de-ano-sem-sofrer-gols.html