Neymar lidera o Peixe na busca por vaga na final
(Foto: Ricardo Saibun / Site Oficial do Santos)
(Foto: Ricardo Saibun / Site Oficial do Santos)
Bicampeão paulista e vencedor da Copa do Brasil do ano passado, o time atual começou a ser formado no fim de 2009, depois da saída de Vanderlei Luxemburgo. Neymar passou a ser titular absoluto (com Luxa era reserva) e o Peixe decolou. De lá para cá, o Alvinegro Praiano disputou mata-mata em dois Campeonatos Paulistas (2010 e 2011), e na Copa do Brasil de 2010. Atualmente está na semifinal da Libertadores. Até o momento, o time tem se mostrado quase infalível. O único torneio eliminatório que perdeu nesse período foi a Copa Sul-Americana do ano passado. O clube relegou a competição a segundo plano e a disputou com um time misto - foi eliminado pelo Avaí ainda na primeira rodada.
No Paulistão 2010, passou por São Paulo, nas semifinais, e venceu o Santo André na decisão. Na Copa do Brasil, driblou pedreiras como o Atlético-MG, nas quartas, e o Grêmio, nas semi. Na final, derrubou o Vitória, conquistando o título no Barradão. Já no estadual deste ano, eliminou a Ponte Preta, nas quartas, o São Paulo, nas semi, e o Corinthians, na final. Nesta Libertadores, passou pelo América-MEX, nas oitavas, e pelo Once Caldas-COL, nas quartas. Será o Cerro capaz de interromper essa sequência? Será que o técnico Muricy Ramalho, que costuma ser perseguido pela pecha de fracassar na competição continental, conseguirá, enfim, calar os críticos? O treinador disputou a competição cinco vezes (está em sua sexta participação). O máximo que conseguiu foi o vice-campeonato de 2006, com o São Paulo.
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Santos: tenta voltar a uma final de Taça Libertadores após oito anos. Em 2003, passou pelo Independiente Medellín-COL, nas semifinais, mas parou no Boca Juniors, de Tevez, na decisão. Agora, uma nova geração de Meninos da Vila, liderada por Neymar, quer ir além.
Santos: mais uma vez, não terá Paulo Henrique Ganso, que comandou a vitória santista sobre o Cerro, por 2 a 1, em Assunção, pela penúltima rodada da fase de grupos da Taça Libertadores 2011. Na ocasião, o Peixe, que precisava da vitória para se manter vivo na competição, jogou sem Neymar, Elano e Zé Eduardo. Suspenso, Ganso jogou por todos. Com estiramento na coxa direita, o maestro alvinegro dá lugar a Elano, que, como no primeiro jogo das semifinais, atuará mais adiantado. O lateral-esquerdo Léo, com uma lesão no tornozelo direito, não viajou para o Paraguai. Será substituído por Alex Sandro. Já o lateral-direito Jonathan, recuperado de lesão muscular na coxa direita, volta ao time. A escalação: Rafael, Jonathan, Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Adriano, Arouca, Danilo e Elano; Neymar e Zé Eduardo.
Cerro Porteño: o meia Jonathan Fabbro, que passou pelo Atlético-MG, é o principal articulador de jogadas da equipe paraguaia. Habilidoso, prende muito bem a bola e costuma acertar bons passes. Deu trabalho no jogo de ida, no Pacaembu.
Santos: Neymar não é só o melhor jogador do Peixe. É a grande esperança da Seleção Brasileira, que se prepara para a Copa América. Habilidoso e artilheiro, é o centro das atenções do Santos. Na quarta-feira passada, foi brilhante, armando uma grande jogada para o gol santista, marcado por Edu Dracena.
Piris, lateral-direito do Cerro: "(Neymar) não vai passar nenhuma vez agora. Tenho de marcá-lo 100%, estar bem atento, dobrar a atenção mesmo."
Neymar, atacante do Santos: "Ele (Piris) é um bom jogador, mas futebol se resolve dentro do campo".
* Este será o sexto jogo entre Santos e Cerro Porteño na história da Taça Libertadores. São duas vitórias santistas e dois empates. Um desses triunfos, no dia 28 de fevereiro de 1962, é histórico. Nesse dia, na Vila Belmiro, o Peixe venceu por 9 a 1. Até hoje, é a maior goleada da competição.
* O Cerro Porteño disputou a semifinal da Taça Libertadores em 1973, 78, 93, 98 e 99. Nunca conseguiu ir além. Já o Santos foi semifinalista em 62, 63, 64 (entrou direto nas semi), 65, 2003 e 2007. Em 62, 63 e 2003 avançou à final.
* A última vez que uma das semifinais da Libertadores teve um confronto entre brasileiros e paraguaios foi em 2006, quando o Internacional eliminou o Libertad após um empate sem gols em Assunção e uma vitória por 2 a 0 em Porto Alegre.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/libertadores/noticia/2011/06/papao-em-mata-matas-importantes-santos-tenta-limar-cerro-para-ir-final.html