O Brasileirão teve, em sua primeira rodada pós-Copa do Mundo, alguns selos no chamado "padrão Fifa" de qualidade. Para homenagear a ótima média de gols do Mundial, um chute espetacular de Neto Baiano, do Sport, do meio de campo. O lençol de Emerson, do Botafogo, não fez feio perto dos dribladores Robben e o colombiano Cuadrado. O reflexo de Tiago Volpi contra o Coritiba lembrou o dos goleiros estrangeiros que pegaram tudo, como Neuer. E o mico na celebração do gol de Cleberson, do Atlético-PR, foi digno das grandes curiosidades da Copa 2014, como os alemães cantando o hino do Bahia, por exemplo.
Mas só porque acabou uma ótima Copa do Mundo não quer dizer que tenhamos apenas bons momentos. Houve erro de arbitragem a favor do Criciúma, prejudicando o Fluminense quando o jogo estava 0 a 0. A malandragem de Gabriel, do Santos, foi "coroada" com selo de ator. E teve um sarrafo e tanto de Richarlyson, do Vitória.
A vitória do Sport sobre o Botafogo teve placar magro. Foi apenas um golzinho a zero. Mas vá dizer ao torcedor rubro-negro que foi "apenas" um golzinho. Foi um senhor golaço. Neto Baiano, o artilheiro do time no ano, com 17 gols, percebeu o jovem goleiro Andrey adiantado e arriscou de uma distância de 50,1 metros. O chute foi fortíssimo e não deu chance de defesa.
O Figueirense se defendeu como pôde para garantir sua segunda vitória em solo inimigo no Brasileirão. Quando a zaga era batida, o goleiro Tiago Volpi salvava. Ele fez quatro defesas difíceis na rodada e foi o melhor no quesito. Uma das intervenções levou o selo de defesaça. Após bela jogada individual de Carlinhos, Martinuccio, que fazia sua estreia pelo Coritiba, recebeu na entrada da área e bateu firme. Tiago Volpi, que estava caindo para a esquerda, esticou a mão para a direita e evitou o gol certo. Um milagre.
Criciúma x Fluminense ainda estava 0 a 0 quando, aos 38 minutos da etapa inicial, Paulo Baier invadiu a área e sofreu pênalti de si mesmo. Não entendeu? O veterano partia com a bola vigiado de perto pelo zagueiro Henrique, mas tropeçou sozinho nas próprias pernas e caiu no chão. O árbitro não hesitou e apontou para a cal. Baier não quis nem saber e marcou o gol que abriu o placar para a vitória do Tigre por 3 a 2, no Heriberto Hülse.
O lance começa com o atacante Yuri Mamute se atirando na área adversária para tentar cavar um pênalti para o Botafogo. Mas não é nisso que você tem que prestar atenção. Na sequência da encenação alvinegra, Emerson Sheik recebe a bola, espera a chegada de Rithely e aplica um lençol espetacular, deixando o volante do Sport na saudade. Que beleza!
Pela importância do gol para a partida, os jogadores do Atlético-PR deveriam ter comemorado de uma forma melhor. Cleberson marcou o segundo gol na vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo e correu para a linha lateral. Na celebração, Léo Pereira tentou saltar sobre o companheiro para se pendurar em suas costas, mas Cleberson não percebeu e se ajoelhou bem na hora. Léo Pereira voou e se estatelou no chão. Rapidamente, o defensor disfarçou com um abraço em Cleberson.
Com Richarlyson não tem meio termo. O polivalente jogador do Vitória costuma chegar com raça em algumas jogadas e, por vezes, protagoniza entradas violentas, como a dessa quinta, em Ricardo Goulart. O meia cruzeirense roubou a bola dele no meio-campo e não teve nem tempo de conduzi-la. Richarlyson atropelou com um carrinho forte. O cartão amarelo foi mais que merecido.
Gabriel queria ajudar o Santos o mais rápido possível a vencer o clássico contra o Palmeiras. Tanto que, com apenas quatro minutos jogados, já tentou cavar um pênalti. Só que mandou mal em seu bico como ator. O jovem do Peixe recebeu presente de Marcelo Oliveira, que escorregou, e partiu para dentro da área. Ao ver que o zagueiro Wellington tentava dar o bote, se atirou no chão. O juiz não foi na dele e deu o "Oscar" que Gabriel merecia: o cartão amarelo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2014/07/pacotao-rodada10-tem-golaco-em-chute-de-50m-e-mico-em-comemoracao.html
Mas só porque acabou uma ótima Copa do Mundo não quer dizer que tenhamos apenas bons momentos. Houve erro de arbitragem a favor do Criciúma, prejudicando o Fluminense quando o jogo estava 0 a 0. A malandragem de Gabriel, do Santos, foi "coroada" com selo de ator. E teve um sarrafo e tanto de Richarlyson, do Vitória.
A vitória do Sport sobre o Botafogo teve placar magro. Foi apenas um golzinho a zero. Mas vá dizer ao torcedor rubro-negro que foi "apenas" um golzinho. Foi um senhor golaço. Neto Baiano, o artilheiro do time no ano, com 17 gols, percebeu o jovem goleiro Andrey adiantado e arriscou de uma distância de 50,1 metros. O chute foi fortíssimo e não deu chance de defesa.
O Figueirense se defendeu como pôde para garantir sua segunda vitória em solo inimigo no Brasileirão. Quando a zaga era batida, o goleiro Tiago Volpi salvava. Ele fez quatro defesas difíceis na rodada e foi o melhor no quesito. Uma das intervenções levou o selo de defesaça. Após bela jogada individual de Carlinhos, Martinuccio, que fazia sua estreia pelo Coritiba, recebeu na entrada da área e bateu firme. Tiago Volpi, que estava caindo para a esquerda, esticou a mão para a direita e evitou o gol certo. Um milagre.
O lance começa com o atacante Yuri Mamute se atirando na área adversária para tentar cavar um pênalti para o Botafogo. Mas não é nisso que você tem que prestar atenção. Na sequência da encenação alvinegra, Emerson Sheik recebe a bola, espera a chegada de Rithely e aplica um lençol espetacular, deixando o volante do Sport na saudade. Que beleza!
Pela importância do gol para a partida, os jogadores do Atlético-PR deveriam ter comemorado de uma forma melhor. Cleberson marcou o segundo gol na vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo e correu para a linha lateral. Na celebração, Léo Pereira tentou saltar sobre o companheiro para se pendurar em suas costas, mas Cleberson não percebeu e se ajoelhou bem na hora. Léo Pereira voou e se estatelou no chão. Rapidamente, o defensor disfarçou com um abraço em Cleberson.
Com Richarlyson não tem meio termo. O polivalente jogador do Vitória costuma chegar com raça em algumas jogadas e, por vezes, protagoniza entradas violentas, como a dessa quinta, em Ricardo Goulart. O meia cruzeirense roubou a bola dele no meio-campo e não teve nem tempo de conduzi-la. Richarlyson atropelou com um carrinho forte. O cartão amarelo foi mais que merecido.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2014/07/pacotao-rodada10-tem-golaco-em-chute-de-50m-e-mico-em-comemoracao.html