Marcelo Benevides
Publicada em 26/12/2011 às 07:13
Rio de Janeiro (RJ)
Viver tão longe por um bom tempo pode ter ensinado muito a Oswaldo de Oliveira. Os cinco anos de Japão deram ao treinador referências importantes que farão parte da metodologia de trabalho. Recursos tecnológicos, utilização constante de vídeos são algumas das ideias expostas pelo novo comandante do Botafogo.
A experiência vivida no Kashima Antlers será o modelo empregado na nova casa. Programas computadorizados de sistemas táticos, gravação de jogo exibida ainda no intervalo farão parte da rotina dos jogadores. Oswaldo já tem em mente a fórmula para tentar repetir o sucesso obtido no futebol japonês, onde conquistou três ligas nacionais.
O auxílio será fundamental. O treinador conta com uma comissão técnica permanente do clube, tem mais dois assistentes, mas avisa que precisará de outros colaboradores.
– Gosto muito de delegar funções, subdividir o trabalho. Gosto também de acompanhamento tecnológico, vídeos. Isto requer o trabalho de muitos profissionais. E vamos trabalhar nesta linha – disse.
A tecnologia estará à disposição, mas o técnico precisará usar ainda uma outra característica marcante do povo japonês: a paciência. Como a temporada terminou de forma negativa para o Botafogo, a pressão será recorrente. Oswaldo já está ciente do que irá encontrar pela frente:
– Nunca cheguei a um time sem ter problemas. Na maioria das vezes, conseguimos fazer um trabalho com títulos – enfatizou.
O treinador trouxe do Japão o auxiliar Luiz Alberto e o preparador físico Ricardo Henriques. Além deles, novos profissionais podem ser contratados antes do início da reapresentação do grupo, prevista para o próximo dia 4.