- Eu cansei dos grandes centros, desse eixo Rio-São Paulo. Queria ir para um lugar mais tranquilo do que as capitais. E se eu já não aguento mais ver Rio de Janeiro e São Paulo na final da Superliga, imagina vocês - disse sorrindo descontraída.
Mari é um dos destaques do Praia Clube para a
temporada (Foto: Divulgação / CBV)
temporada (Foto: Divulgação / CBV)
- Eu queria estar em um time que eu pudesse me recuperar tranquilamente. Eu estava mantendo contato com o clube há algum tempo e já gostava dessa cidade, da estrutura aqui, que não deve nada para nenhum time de nenhum lugar do mundo - comentou.
Vôlei por imposição, continuidade por paixão
Natural da capital paulista, a atleta morou em Rolândia, no Paraná, onde começou a carreira como oposta. Por crescer demais na adolescência, Mari começou a ficar encurvada e recebeu a orientação médica de que deveria praticar algum esporte para correção postural. As primeiras oportunidades vieram pelo futebol e o basquete, mas foi no voleibol que a campeã olímpica se encontrou depois de ser praticamente obrigada pela mãe.
Mari começou a jogar aos 14 anos de idade, sem esperar muito do esporte, no entanto, o treinador da única equipe feminina de Rolândia percebeu o potencial da jogadora e cobrou empenho. Mudou-se para Londrina para jogar como meio-de-rede no Grêmio Londrinense. A dedicação ao esporte levou Marianne a jogar na ponta, pelo Osasco e, posteriormente, conquistar seu espaço no cenário nacional sendo uma das grandes estrelas da atual geração.
Expectativas para a temporada
Ao ser apresentada oficialmente pelo clube, a jogadora contou que sempre admirou o time, pois quando jogava contra sabia da força da equipe, que dava trabalho para ser derrotada. Para a temporada, Mari conta com a recuperação do joelho, já pensando na dedicação total ao Praia.
- Não sei se vou iniciar jogando, até porque a Superliga adiantou um pouquinho neste ano. Mas vou dar o meu melhor e tenho certeza que vamos dar ainda mais trabalho, porque temos grandes chances de surpreender e o Spencer faz um trabalho incrível aqui. Ele vai saber o que fazer - afirmou.
Mari disse que Praia vai dar trabalho e que poderio de ataque vai ficar maior nesta temporada (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)
Sobre o Praia Clube, Mari contou uma conversa dos bastidores.
- Como eu estava fora não acompanhei muito, mas todo mundo falava que estava duro de ganhar do Praia Clube. A Fofão levantadora do Rio de Janeiro], inclusive, comentou comigo que se a Herrera não tivesse machucado elas não teriam conseguido superar o time.
Depois de reverenciar a estrutura praiana e admirar Uberlândia, a campeã olímpica voltou a dizer sobre o grupo e as chances de fazer uma boa competição.
- O time está muito bom e redondo. Com o grupo que já tinha, mais essas novas contratações, o clube terá um poderio de ataque muito maior. Não vou prometer nada. Não sei se vamos chegar à final e acabar com todo mundo, mas vamos fazer jogos muito bons e jogar de igual para igual com todos os oponentes, isso eu garanto - ponderou.
Mari atua na ponta, mas também já foi meio-de-rede e oposta. Foi contratada pelo time uberlandense para começar como oposta, contudo, ressaltou que é uma atleta versátil e que se adapta em qualquer posição que a comissão técnica achar relevante, seja na rede ou como passadora.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2013/09/nao-aguento-mais-ver-rio-e-sp-na-final-diz-mari-no-praia-clube.html