Carlos Miguel Aidar, presidente do São Paulo (Foto: Leandro Martins / Futura Press / Ag Estado)
- Ela tem um contrato de comissionamento de 20% sobre os negócios que ela trouxer para o São Paulo - disse Aidar, ressaltando que, até o momento, nenhum contrato foi fechado graças a Cinira, com quem namora há seis meses.
- Ela ainda não ganhou nada. Minha gestão é transparente - emendou o presidente.
O contrato com a namorada tem rendido críticas a Aidar dentro do São Paulo. Mesmo sem cargo efetivo, Cinira tem participado de reuniões importantes do clube.
Incomodado com a repercussão do assunto, Aidar convocou uma entrevista coletiva para esta quarta-feira, no Morumbi.
Turbulências
O momento do Tricolor é conturbado. A expectativa do clube é de um déficit de R$ 53 milhões em 2015 - com previsão de receber R$ 284,4 milhões e débitos estimados em R$ 337,4 milhões.
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Foi muito pesado, aliás, o clima na reunião do Conselho do São Paulo, na noite de segunda-feira. O ex-presidente Juvenal Juvêncio retrucou todos os ataques sofridos por Aidar, eleito com seu apoio no mês de abril. Juvenal disparou, cobrou o apoio dado ao sucessor e, entre insultos, disse:
- Não fale o meu nome. Você precisou de mim para ser eleito.
Vale lembrar que, quando Aidar assumiu, ele nomeou a filha, Mariana, como uma de suas assessoras. Diante de denúncias de que ela também estaria levando comissões em negócios relativos ao futebol, Mariana pediu demissão.
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