Por mais que Tevez tente minimizar, não era só mais um pênalti. Ao caminhar até a bola, superar Ospina e colocar a Argentina na semifinal da Copa América, Carlitos exorcizou um fantasma. Em 2011, uma cobrança errada do camisa 18 eliminou os hermanos nas quartas de final e interrompeu sua história na seleção. Quatro anos depois, o vilão virou um herói improvável. Anunciado pelo Boca Juniors durante a partida, o jogador do povo, como é conhecido, saiu do banco e venceu até o receio do técnico Gerardo Martino.
Tata não queria que Carlitos participasse da decisão por pênaltis em um primeiro momento, tanto que não o escalou entre os cinco cobradores argentinos. Tudo para deixar o fantasma de 2011 bem longe de Viña del Mar. Mas o plano não deu certo. Com os seguidos erros, sete jogadores de cada equipe precisaram cobrar. E chegou a vez de Tevez.
- O futebol tem dessas coisas, nem tudo sai como planejamos. Não coloquei o Tevez entre os cinco porque da última vez que ele cobrou a Argentina foi eliminada. Só que a decisão deu tantas voltas que chegou até ele. É muita coisa que passa na cabeça em um momento desses. Tentamos evitar por isso. Agora vão falar de revanche pessoal - frisou.
Foram três anos de espera. Depois daquele 16 de julho, quando o uruguaio Muslera defendeu sua penalidade em Santa Fé, Tévez não foi mais convocado. Perdeu até a Copa do Mundo de 2014. Só voltou a ser lembrado após a chegada de Martino, o técnico que tentou lhe proteger. No mesmo dia que foi anunciado pelo Boca Juniors, Carlitos fez sorrir não só a ''metade mais um'', slogan de seu novo (velho) clube, mas sim o país inteiro.
- Foi só um pênalti. A classificação é do time todo, não só minha. O futebol te dá a chance da revanche, da segunda chance, mas o que passou há quatro anos, já passou. Fizemos um jogo fantástico e estou orgulhoso dos meus companheiros.
Aos 31 anos e de volta ao futebol argentino, o jogador do povo não tem pressa. Quer aproveitar cada minuto de sua nova chance na seleção. E não se incomoda nem mesmo com a reserva na primeira competição oficial depois do período afastado. A explicação é boa: diz ser impossível ser titular diante de tantos craques.
- É impossível (ser titular) nesse time. Estando fora eu também aproveito porque vejo uma equipe jogando muito bem. E quando surge a chance de entrar, tenho que render da melhor forma possível - resumiu.
A Argentina de Tevez segue em Viña del Mar até a próxima segunda-feira, quando viaja para Concepción, palco da semifinal de terça-feira. O adversário será o vencedor de Brasil e Paraguai, que se enfrentam neste sábado.
Tata não queria que Carlitos participasse da decisão por pênaltis em um primeiro momento, tanto que não o escalou entre os cinco cobradores argentinos. Tudo para deixar o fantasma de 2011 bem longe de Viña del Mar. Mas o plano não deu certo. Com os seguidos erros, sete jogadores de cada equipe precisaram cobrar. E chegou a vez de Tevez.
- O futebol tem dessas coisas, nem tudo sai como planejamos. Não coloquei o Tevez entre os cinco porque da última vez que ele cobrou a Argentina foi eliminada. Só que a decisão deu tantas voltas que chegou até ele. É muita coisa que passa na cabeça em um momento desses. Tentamos evitar por isso. Agora vão falar de revanche pessoal - frisou.
Foram três anos de espera. Depois daquele 16 de julho, quando o uruguaio Muslera defendeu sua penalidade em Santa Fé, Tévez não foi mais convocado. Perdeu até a Copa do Mundo de 2014. Só voltou a ser lembrado após a chegada de Martino, o técnico que tentou lhe proteger. No mesmo dia que foi anunciado pelo Boca Juniors, Carlitos fez sorrir não só a ''metade mais um'', slogan de seu novo (velho) clube, mas sim o país inteiro.
- Foi só um pênalti. A classificação é do time todo, não só minha. O futebol te dá a chance da revanche, da segunda chance, mas o que passou há quatro anos, já passou. Fizemos um jogo fantástico e estou orgulhoso dos meus companheiros.
Aos 31 anos e de volta ao futebol argentino, o jogador do povo não tem pressa. Quer aproveitar cada minuto de sua nova chance na seleção. E não se incomoda nem mesmo com a reserva na primeira competição oficial depois do período afastado. A explicação é boa: diz ser impossível ser titular diante de tantos craques.
- É impossível (ser titular) nesse time. Estando fora eu também aproveito porque vejo uma equipe jogando muito bem. E quando surge a chance de entrar, tenho que render da melhor forma possível - resumiu.
A Argentina de Tevez segue em Viña del Mar até a próxima segunda-feira, quando viaja para Concepción, palco da semifinal de terça-feira. O adversário será o vencedor de Brasil e Paraguai, que se enfrentam neste sábado.
Bola na rede, fantasma no passado: vilão em
2011, Tevez foi o heroi da Argentina quatro
anos depois (Foto: Reuters )
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