Nas arquibancadas, depois da partida, gritos tímidos de quem não sabe ao certo como pronunciar o nome da musa. Katarzyna Skowronska direciona seus olhos azuis para a torcida e responde com um largo sorriso. Maior nome da Polônia, a oposto, que tenta se acostumar à função de ponteira, conquistou fãs brasileiros ao desfilar beleza e simpatia na quadra da Arena Concórdia, em Campinas. Mas, ainda que lisonjeada, a jogadora diz preferir ser conhecida pelo talento.
- Eu não sabia que as pessoas falavam isso aqui em Brasil. Não está chegando para mim (risos). Eu não estou acessando a internet, não estou assistindo TV. Eu só me concentro no que tenho de fazer. Eu gosto e agradeço, mas ficaria mais feliz se dissessem que jogo bem e não que se eu sou bonita - disse, depois da derrota para o Brasil.
E, em quadra, Skowronska tenta liderar sua equipe diante de uma reformulação. Depois de ficar fora dos Jogos de Londres, a jogadora supera o abatimento e se diz focada para classificar a Polônia para as Olimpíadas do Rio, em 2016.
- Nós perdemos para a Turquia na final do classificatório. Foi terrível, um soco na cara no momento que perdemos. Não foi fácil aceitar que não poderíamos ir. Na Europa, é um vôlei muito forte. Não é fácil se classificar. Mas precisamos nos concentrar no que temos agora e não apenas no que temos para o futuro. Precisamos dar passos pequenos para conseguir melhores resultados e ter mais chances de irmos aos Jogos - disse a jogadora, que foi comandada por Zé Roberto na Europa.
E, apesar da derrota para o Brasil, Skowronska se diz animada. A jogadora acredita que a Polônia tem condições de fazer frente às principais seleções.
- Eu acho que o início é sempre a parte mais complicada. Você precisa criar, se esforçar mais, passar muito tempo na ginástica, ver como as outras equipes jogam. Começamos com um novo treinador, novas jogadoras. Nós não vamos abaixar a cabeça depois de apenas um jogo. Vamos fazer de tudo para melhorar a cada ponto. Sabemos que não fizemos um jogo muito equilibrado, mas vamos tentar melhorar e jogar melhor contra os principais times. Esse é o nosso ponto. Sabemos que não vai ser fácil.
A Polônia volta à quadra neste sábado. A seleção europeia tenta a recuperação contra os Estados Unidos, às 12h30m.
- Eu não sabia que as pessoas falavam isso aqui em Brasil. Não está chegando para mim (risos). Eu não estou acessando a internet, não estou assistindo TV. Eu só me concentro no que tenho de fazer. Eu gosto e agradeço, mas ficaria mais feliz se dissessem que jogo bem e não que se eu sou bonita - disse, depois da derrota para o Brasil.
Bela Skowronska ataca diante do bloqueio brasileiro (Foto: FIVB)
- Nós perdemos para a Turquia na final do classificatório. Foi terrível, um soco na cara no momento que perdemos. Não foi fácil aceitar que não poderíamos ir. Na Europa, é um vôlei muito forte. Não é fácil se classificar. Mas precisamos nos concentrar no que temos agora e não apenas no que temos para o futuro. Precisamos dar passos pequenos para conseguir melhores resultados e ter mais chances de irmos aos Jogos - disse a jogadora, que foi comandada por Zé Roberto na Europa.
Musa abraça Zé Roberto: amigos desde o tempo de Europa (Foto: Murilo Borges)
- Eu acho que o início é sempre a parte mais complicada. Você precisa criar, se esforçar mais, passar muito tempo na ginástica, ver como as outras equipes jogam. Começamos com um novo treinador, novas jogadoras. Nós não vamos abaixar a cabeça depois de apenas um jogo. Vamos fazer de tudo para melhorar a cada ponto. Sabemos que não fizemos um jogo muito equilibrado, mas vamos tentar melhorar e jogar melhor contra os principais times. Esse é o nosso ponto. Sabemos que não vai ser fácil.
A Polônia volta à quadra neste sábado. A seleção europeia tenta a recuperação contra os Estados Unidos, às 12h30m.