Autoridades do Cairo negaram que a polícia do Egito tenha envolvimento na morte de torcedores do Zamalek, neste domingo, antes da partida contra o ENPPI, no Estádio Air Defense. A morte de 19 pessoas, e não as 25 divulgados inicialmente, foi causada por esmagamento quando milhares de torcedores tentaram forçar a entrada no estádio, como informou nesta segunda-feira o chefe de serviços emergenciais do Egito, Khaled al-Khatib:
- As mortes foram causadas por esmagamento. Não há sinais de tiros. As vítimas tinham muitas lesões, algumas até pescoços quebrados. As pessoas estavam se atropelando.
As primeiras notícias davam conta de que a causa das mortes teria sido um confronto entre torcedores do Zamalek e a polícia, que teria disparado balas de chumbo e gás lacrimogêneo para impedir a invasão de torcedores sem ingresso na partida, causando asfixia e desmaios. Autoridades também foram acusadas de instalar arames nas portas do estádio para impedir os acessos.
Na ação, 22 policiais ficaram feridos e 18 pessoas foram presas, segundo o Ministério do Interior do país. Por causa da tragédia, o governo suspendeu o campeonato nacional por tempo indeterminado. O caos não impediu que o duelo entre o líder Zamakel e o vice-líder ENPPI fosse disputado. O jogo terminou empatado em 1 a 1.
Três anos após o massacre de Port Said, em 1º de fevereiro de 2012, quando quase 80 pessoas morreram e mais de 1.000 ficaram feridas, a entrada do público nos estádios estava proibida até este mês, mas havia sido liberada para torneios internacionais. O veto para partidas locais havia sido encerrado este mês.
FONTE:
http://glo.bo/1DbCowi
- As mortes foram causadas por esmagamento. Não há sinais de tiros. As vítimas tinham muitas lesões, algumas até pescoços quebrados. As pessoas estavam se atropelando.
Tumulto na partida entre Zamalek e ENPPI,
no Cairo (Foto: Reprodução Facebook)
As primeiras notícias davam conta de que a causa das mortes teria sido um confronto entre torcedores do Zamalek e a polícia, que teria disparado balas de chumbo e gás lacrimogêneo para impedir a invasão de torcedores sem ingresso na partida, causando asfixia e desmaios. Autoridades também foram acusadas de instalar arames nas portas do estádio para impedir os acessos.
Na ação, 22 policiais ficaram feridos e 18 pessoas foram presas, segundo o Ministério do Interior do país. Por causa da tragédia, o governo suspendeu o campeonato nacional por tempo indeterminado. O caos não impediu que o duelo entre o líder Zamakel e o vice-líder ENPPI fosse disputado. O jogo terminou empatado em 1 a 1.
Três anos após o massacre de Port Said, em 1º de fevereiro de 2012, quando quase 80 pessoas morreram e mais de 1.000 ficaram feridas, a entrada do público nos estádios estava proibida até este mês, mas havia sido liberada para torneios internacionais. O veto para partidas locais havia sido encerrado este mês.
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