Com a decisão de poupar jogadores para evitar o desgaste, o Fluminense foi a campo neste sábado, em Moça Bonita, usando um time misto. Mas um misto gelado, sem sabor. Tanto que o Tricolor mostrou muitas falhas, deu um show de apatia e foi facilmente batido pelo Macaé, por 3 a 1, com gols de Pipico, Wallacer e Josiel, em partida válida pela 4ª rodada da Taça Rio. Matheus Carvalho descontou.
O retrato da péssima atuação tricolor foi a grande desorganização defensiva. Em todos os três gols os jogadores do Macaé aparecem totalmente livres para fazer a conclusão. Com o resultado, o Flu permanece com três pontos no grupo B, ainda sonhando com as semifinais da Taça Rio, mas vendo a meta cada vez mais distante.
Na próxima rodada, o Macaé visita o Americano, domingo, em Campos, enquanto o Flu enfrenta o Bonsucesso, na mesma data, em Moça Bonita.
O Fluminense até que começou bem, criando chances e ficando mais com a bola no ataque. Mas, aos poucos, o time de Abel passou a sofrer com a marcação do Macaé e com os inúmeros erros de passe. As jogadas tricolores pelas laterais surgiam até em bom número, mas quase em todas os chuveirinhos na área eram anulados pela bem posicionada zaga macaense. Sem Deco, o Flu sentia muito a falta de um organizador. Lanzini errava demais, assim como Souza. No ataque, Rafael Moura fazia uma partida para esquecer. A luz de esperança era Wellington Nem, com a movimentação de sempre.
O Macaé, por sua vez, jogava organizado, saindo apenas na boa. E não demorou para abrir o placar. Foi aos 12 minutos, quando Carlos Alberto cruzou da esquerda, Valencia não acompanhou e Pipico, sozinho, cabeceou para o chão, sem defesa para Diego Cavalieri: 1 a 0. Faltou pouco para o time do norte do estado ampliar quando Pipico foi lançado em profundidade, Anderson ficou no meio do caminho e o atacante tocou de cabeça encobrindo Cavalieri, que saiu em velocidade do gol. Mas a bola foi fraca e Anderson conseguiu fazer a corrida de recuperação e tirar a bola em cima da linha.
Entregue, o Flu só encontrava Nem num dia bom. O baixinho tricolor buscava sempre o gol, com dribles e toques rápidos. Mas He-Man e Lanzini não contribuíam. Nem quase marcou após dominar e chutar rápido, de dentro da área. Luis Henrique fez boa defesa. Apático, o Flu era presa muito fácil. Já no final da primeira etapa, André Gomes passou como quis por Jean e mandou uma bomba de pé esquerdo, obrigando Cavalieri a fazer boa defesa.
Na saída para o intervalo, Souza disse que a única razão para a atuação ruim do Flu era o estado do gramado de Moça Bonita. O piso não era mesmo dos melhores, tanto que, logo aos dez segundos, Matheus Carvalho - que entrou na vaga de Bruno - deixou Rafael Moura na cara do gol. No momento do chute, a bola subiu numa falha e He-Man acabou mandando de canela por cima.
Mas o Macaé não se incomodou com o gramado irregular. Tanto que voltou com a mesma postura para a segunda etapa e ampliou a contagem aos 11 minutos. Pipico cruzou, a dupla de zaga tricolor, grudada em Josiel, não conseguiu o corte e a bola sobrou limpa para Wallacer, sozinho na entrada da área, bater para fazer 2 a 0.
A sorte também não estava do lado do Flu. O retrato foi uma sequência de chutes à queima-roupa de Jean, já dentro da área, que o goleiro Luis Henrique e o zagueiro Douglas Assis salvaram. A segunda cartada de Abel para mexer com o rendimento do time foi a entrada da Wagner no lugar de Lanzini. Não adiantou nada.
O Macaé aproveitou a terrível partida da zaga tricolor para fazer mais um. Aos 33 minutos, Josiel, livre, leve e soltou, cabeceou e fez 3 a 0. Na base do desespero, o Flu foi para cima e fez o gol de honra aos 44 minutos com Matheus Carvalho, que bateu de pé direito na saída do goleiro.
No show de apatia tricolor, o Macaé aproveitou e construiu mais um degrau na luta para chegar às semifinais da Taça Rio.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/03/misto-gelado-flu-da-show-de-apatia-e-acaba-facilmente-batido-pelo-macae.html
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Sem Deco, Leandro Euzébio, Fred, Diguinho, Thiago Neves e Edinho, os dois últimos vetados pelo departamento médico, o Flu passou longe de ser o time que tem 100% de aproveitamento na Libertadores. Organizado, o Macaé mostrou os motivos pelos quais é o líder do grupo A, agora com 12 pontos, tendo vencido todos os quatro jogos do segundo turno do Campeonato Carioca.- Saiba como foi o Tempo Real da partida
- A classificação e tabela da Taça Rio
O retrato da péssima atuação tricolor foi a grande desorganização defensiva. Em todos os três gols os jogadores do Macaé aparecem totalmente livres para fazer a conclusão. Com o resultado, o Flu permanece com três pontos no grupo B, ainda sonhando com as semifinais da Taça Rio, mas vendo a meta cada vez mais distante.
Na próxima rodada, o Macaé visita o Americano, domingo, em Campos, enquanto o Flu enfrenta o Bonsucesso, na mesma data, em Moça Bonita.
Rafael Moura teve péssima atuação contra o Macaé (Foto: Dhavid Normando/Photocamera)
O Macaé, por sua vez, jogava organizado, saindo apenas na boa. E não demorou para abrir o placar. Foi aos 12 minutos, quando Carlos Alberto cruzou da esquerda, Valencia não acompanhou e Pipico, sozinho, cabeceou para o chão, sem defesa para Diego Cavalieri: 1 a 0. Faltou pouco para o time do norte do estado ampliar quando Pipico foi lançado em profundidade, Anderson ficou no meio do caminho e o atacante tocou de cabeça encobrindo Cavalieri, que saiu em velocidade do gol. Mas a bola foi fraca e Anderson conseguiu fazer a corrida de recuperação e tirar a bola em cima da linha.
Entregue, o Flu só encontrava Nem num dia bom. O baixinho tricolor buscava sempre o gol, com dribles e toques rápidos. Mas He-Man e Lanzini não contribuíam. Nem quase marcou após dominar e chutar rápido, de dentro da área. Luis Henrique fez boa defesa. Apático, o Flu era presa muito fácil. Já no final da primeira etapa, André Gomes passou como quis por Jean e mandou uma bomba de pé esquerdo, obrigando Cavalieri a fazer boa defesa.
Na saída para o intervalo, Souza disse que a única razão para a atuação ruim do Flu era o estado do gramado de Moça Bonita. O piso não era mesmo dos melhores, tanto que, logo aos dez segundos, Matheus Carvalho - que entrou na vaga de Bruno - deixou Rafael Moura na cara do gol. No momento do chute, a bola subiu numa falha e He-Man acabou mandando de canela por cima.
Wellington Nem tentou, mas não era o dia do Fluminense (Foto: Dhavid Normando/Photocamera)
A sorte também não estava do lado do Flu. O retrato foi uma sequência de chutes à queima-roupa de Jean, já dentro da área, que o goleiro Luis Henrique e o zagueiro Douglas Assis salvaram. A segunda cartada de Abel para mexer com o rendimento do time foi a entrada da Wagner no lugar de Lanzini. Não adiantou nada.
O Macaé aproveitou a terrível partida da zaga tricolor para fazer mais um. Aos 33 minutos, Josiel, livre, leve e soltou, cabeceou e fez 3 a 0. Na base do desespero, o Flu foi para cima e fez o gol de honra aos 44 minutos com Matheus Carvalho, que bateu de pé direito na saída do goleiro.
No show de apatia tricolor, o Macaé aproveitou e construiu mais um degrau na luta para chegar às semifinais da Taça Rio.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/03/misto-gelado-flu-da-show-de-apatia-e-acaba-facilmente-batido-pelo-macae.html