Mirando 2º lugar, Brasil tem na defesa arma para bater o forte ataque sérvio
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Mirando 2º lugar, Brasil tem na defesa arma para bater o forte ataque sérvio


Terceira menos vazada, seleção de Rubén Magnano busca vitória para assegurar vaga às oitavas no Mundial e praticamente selar segunda posição no grupo da morte

Por Direto de Granada, Espanha

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A frustração da derrota para a Espanha por 82 a 63 ficou para trás. Sem ter muito tempo para lamentar o ocorrido, a seleção brasileira volta à quadra, quase dois dias depois, para enfrentar a Sérvia pela quarta rodada da Copa do Mundo, no Palacio de Deportes de Granada, em um jogo que pode garantir uma vaga à próxima fase da competição. Para isso, basta uma vitória simples sobre os europeus, a duas rodadas do fim, que, de quebra, aproximaria o segundo lugar do grupo A, considerado o mais difícil deste torneio.  O SporTV transmite o duelo, às 13h (Brasília), que terá cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Os assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar os lances pelo SporTV Play.
Com 195 pontos sofridos em três partidas (65 pontos/jogo), o Brasil tem a terceira melhor defesa do torneio e conta com ela para segurar o bom ataque adversário, oitavo mais eficiente, com média de 80.3 pontos nas três apresentações até aqui.

- Além do segundo lugar, uma vitória nos deixaria na melhor posição possível, ajudaria no cruzamento da próxima fase e seria boa para a continuação do nosso trabalho – avaliou Raulzinho, um dos mais eficientes jogadores neste início de disputa.

Leandrinho e Magnano treino Basquete Brasil (Foto: Gaspar Nobrega / Inovafoto)
Magnano quer atenção total 
de Leandrinho e demais jogadores 
do Brasil diante da Sérvia 
(Foto: Gaspar Nobrega
 / Inovafoto)


Ficar em segundo lugar permitirá aos brasileiros enfrentar um rival, teoricamente, menos difícil nas oitavas de final e evitaria um novo confronto com os espanhóis já nas quartas de final. Todavia, Anderson Varejão garante que não pensa no que virá pela frente.


- Existe sim a conversa, mas eu procuro não focar nisso. Acho que, se a gente ganhar os dois próximos jogos (Sérvia e Egito), estamos classificados e bem classificados. Estamos pensando na Sérvia, adversário muito forte, mas que a gente tem potencial para vencer – declarou o pivô dos Cavs.
E as equipes apresentam números distintos e equilibrados nesses primeiros três jogos. Se a defesa canarinho é um pouco melhor do que a da Sérvia (sétima, com 69 pontos sofridos), o ataque europeu vem sendo mais efetivo. São 80.3 pontos de média contra 69 dos brasileiros. O percentual de aproveitamento dos arremessos de quadra também é superior, 52.7% contra 44%.

Mas os brasileiros dominam quando o assunto é rebote, roubada e perdas de bola. Dentro do garrafão, o time de Magnano é superior com 36.3 rebotes contra 32.3 do rival. Com uma defesa agressiva, o número de desarmes é de 10.3, enquanto os sérvios têm 8.3. Os brasileiros só ficam atrás dos americanos (16.3) neste quesito. Os erros também são vistos em menor quantidade na equipe verde e amarela do que no time sérvio (12 x 15.3).

Já no aproveitamento de lances livres, ambos deixam a desejar. Se os brasileiros (59.3%) só são melhores do que a República Dominicana (56.5%), o adversário produz pouco mais (65.2%), ocupando a 20ª posição no fundamento.
Sérvia tem desfalque e busca parar pivôs brasileiros

Também com duas vitórias em três jogos, os sérvios sabem que uma vitória sobre o Brasil pode provocar um tríplice empate na segunda posição, ao lado de brasileiros e franceses. Mas, diferentemente da equipe de Rubén Magnano, o confronto desta quarta-feira não é tachado como fundamental. O grande exemplo disto é que um dos atletas mais experientes da equipe não deverá enfrentar o Brasil, assim como nas duas últimas partidas, querendo chegar em sua melhor forma física e técnica. Sem participar de toda a preparação, Nenad Krstic só atuou em 10 minutos neste Mundial. De fora há dois jogos se recuperando de um problema no joelho, o jogador só deverá estar à disposição do técnico Sasha Djordjevic nas oitavas de final.


- Eu pulei boa parte da preparação e minha condição não é muito boa. Eu só joguei um jogo, dez minutos, e isso conta os jogos de preparação. Agora, eu estou bem, meus joelhos estão bons, mas minha condição não está tão boa ainda. Os últimos dois jogos não joguei por uma decisão do treinador, que eu respeito. Não sei do futuro, mas estou aqui pelo time – afirmou o pivô.

Repetindo o discurso de outros treinadores, Sasha alertou para o poderio ofensivo do garrafão brasileiro.
- É uma equipe que tem uma grande qualidade defensiva e três grandes pivôs dentro do garrafão. Brasil é um rival que respeitamos muito, um leal favorito à medalha, com um excelente técnico e um grande grupo com muita química - disse o comandante.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/basquete/noticia/2014/09/mirando-2-lugar-brasil-tem-na-defesa-arma-para-bater-o-forte-ataque-servio.html





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