Zé Roberto segura raquete de Djokovic: tesouro
(Foto: Murilo Borges/Globoesporte.com)
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A assinatura de Djoko um pouco borrada: raquete aposentada (Foto: Murilo Borges/Globoesporte.com)
Zé Roberto ainda não teve a oportunidade de agradecer a Djokovic pelo presente. O técnico, aliás, nunca conversou pessoalmente com o tenista. Os contatos ficaram apenas quando os dois dividiram a sala de musculação da Vila Olímpica. A admiração de Zé Roberto por Djokovic é evidente. Cada característica do tenista é acompanhada de um elogio. O foco e a elasticidade são os principais pontos destacados pelo treinador, que vê em Djoko a junção do que Federer e Nadal têm de melhor.
- Quando eu avistei o Djokovic na academia, fiquei impressionado pela flexibilidade dele. Alongava com muita facilidade. O foco também é outro ponto incrível nele. De uns quatro, cinco anos para cá, evoluiu muito, está constante. É um cara extremamente focado, com uma cabeça incrível, não desiste nunca e deixa o adversário sob pressão. Eu acho, por exemplo, que o Nadal disputa pontos mais longos, enquanto o Federer troca menos bola. O Djoko tem tanto uma coisa como a outra, o melhor de cada um dos dois. É um jogador que tem todos os fundamentos bem feitos – analisou.
Zé Roberto é só elogios ao estilo de Djoko
(Foto: Murilo Borges/Globoesporte.com)
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- Sempre fui fã de tênis. Tenho uma raquete sempre comigo. Se estamos em um hotel com quadra, eu e o Paulinho (Paulo Cocco) aproveitamos para jogar. Sou apaixonado por movimento. Os detalhes me impressionam.
O tênis, ao lado do hipismo, divide a preferência no coração de Zé Roberto após o vôlei. As duas modalidades foram escolhidas pelo treinador, já de olho no futuro.
- São duas coisas que dá para você fazer até um pouco mais velho. O tênis não precisa correr, dá para ficar só rebatendo, enquanto cavalo dá para montar até os 80 anos. São dois esportes que já escolhi para a minha velhice. Vôlei não dá. É muito impacto. No futebol também sempre fico todo ralado, sem contar que a cabeça acha que dá, mas não obedece.
Mas, no momento, a prioridade de Zé Roberto ainda é o vôlei, pelo menos fora das quadras, comandando Campinas e a seleção feminina. Sorte do Brasil. Em 2016, no Rio de Janeiro, ele buscará a quarta medalha de ouro. Mais uma para a sua coleção de conquistas, que agora, por que não, conta com uma raquete de Djokovic. Uma raquete que continua em boas mãos.
Duas paixões de Zé Roberto: o vôlei e o tênis (Foto: Murilo Borges/Globoesporte.com)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/noticia/2013/01/meu-tesouro-com-raquete-de-djoko-ze-roberto-reforca-bagagem-de-ouro.html